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“Jesus não falou de templos, nem de conventos, nem organizou uma religião como a que temos”. Artigo de José M. Castillo

Arte: Jesus MAFA

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25 Junho 2020

“ O que Jesus fazia? O que nos diz o Evangelho? Jesus não falou de templos, nem de conventos, nem organizou uma religião como a que temos. Se o Evangelho tem razão, recordemos o que Jesus disse a uma mulher samaritana. O que não nos deixa dúvidas é que Jesus afirma que a adoração a Deus não está associada a um lugar determinado. Tenhas templo ou não, o importante de verdade é a honradez, a honestidade, a bondade, a luta contra o sofrimento e o empenho por humanizar este mundo e esta vida”, escreve José María Castillo, teólogo espanhol, em artigo publicado por Religión Digital, 24-06-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

Tem sido dito, há décadas, que a religião está em crise. E agora com a pandemia do coronavírus, a crise religiosa foi posta em evidência de forma mais latente e descarada. As cerimônias, costumes e práticas religiosas (missas, batizados, bodas, procissões), foram abandonadas; os seminários e os conventos vão ficando vazios, etc, etc. O fato é evidente, e não admite discussão. Nem sequer me interessa dar voltas sobre os motivos que podem explicar por que está se produzindo esse declínio religioso.

E por que não me importa, nem me interessa, essa crise crescente do “fato religioso”? Nada disso me interessa. O que acontece é que eu vejo todo esse assunto desde um outro ponto de vista. A religião não está desaparecendo. Está se deslocando. Está saindo dos templos. Está escapando das mãos dos sacerdotes. Desvinculando-se do “sagrado”. E cada dia que passa, vemos e apalpamos mais e mais “o profano”. O centro da religião já não está “no templo”, está “na vida”. E na defesa, proteção e dignificação da vida. Ademais, a religiosidade está no projeto de vida e na forma de viver que cada um assume, faz sua e a põe em prática.

Escrevo em 24 de junho, dia de São João Batista. Pai de João era um sacerdote (Zacarias) e sua mãe (Isabel) era da família de Aarão (Lucas 1, 5), a família sacerdotal em sentido pleno. O lógico teria sido que João tivesse exercido o sacerdócio no templo. Mas não. João se foi ao deserto (Lucas 1, 80). João viu que o futuro não estava no templo e em suas cerimônias religiosas. João pensou que o problema capital era a conversão dos pecadores. E isso é o que pregou nos seus sermões ao povo (Lucas 3, 1-14).

Entretanto, Jesus viu que o deslocamento da religião tinha que ser mais radical. Por isso, quando João inteirou-se (estando já preso no cárcere de Herodes) das “obras” que Jesus fazia, mandou dois discípulos para lhe perguntar: “És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro? ” (Mateus 11, 2-3; Lucas 7, 18). O projeto do Evangelho de Jesus desconcertou inclusive João Batista. Não irá nos desconcertar também?

A resposta de Jesus aos discípulos de João é a chave: “Voltem e contem a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam...” (Mt 11, 4-5). E conste que o mais eloquente, daquilo dito por Jesus, é o final “E feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!” (Mt 11, 6). Quando a preocupação central da religião não é o pecado, mas sim a saúde dos que sofrem, há pessoas que se escandalizam. Justamente o que estamos vivendo, há várias semanas. Já não se aplaude aos padres e suas cerimônias. Se aplaude aos médicos e aqueles que ajudam para superar e vencer a pandemia, o sofrimento, o abandono de tantos doentes.

O que Jesus fazia? O que nos diz o Evangelho? Jesus não falou de templos, nem de conventos, nem organizou uma religião como a que temos. Se o Evangelho tem razão, recordemos o que Jesus disse a uma mulher samaritana: “Mulher, acredite em mim. Está chegando a hora, em que não adorarão o Pai, nem sobre esta montanha, nem em Jerusalém. Mas está chegando a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e verdade” (Jo 4, 21-24). Os entendidos podem discutir sobre o sentido exato do texto. O que não nos deixa dúvidas é que Jesus afirma que a adoração a Deus não está associada a um lugar determinado. Tenhas templo ou não, o importante de verdade é a honradez, a honestidade, a bondade, a luta contra o sofrimento e o empenho por humanizar este mundo e esta vida.

É isso que estamos vivendo? É isso que as pessoas aplaudem? É esse o novo giro que (começando pela forma de ser e de viver do papa Francisco) a Igreja está tomando? O mais lógico é pensar que a religião não está se afundando. Está se deslocando. E a mim, o que parece é que está abandonando o templo. E está recuperando o Evangelho. Não como crença religiosa (que isso temos muito claro), mas sim como forma de vida. Uma forma de viver da qual estamos muito longe. E que urge recuperar o quanto antes.

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