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10 Junho 2020

"Os retratos pintados por Bernini são distantes mesmo daqueles que ele esculpe. Nenhum conceito, estrutura ideológica, nem decoro – poder-se-ia chegar ao ponto de dizer - habita essas telas, onde a individualidade mais exagerada e quase perturbadora se casa com um anonimato que resiste às mais exaustivas pressões dos historiadores da arte: e que é a melhor prova da irrelevância social do gênero".

O artigo é de Tomaso Montanari, historiador da arte italiano e professor da Universidade Federico II de Nápoles, publicado por Il Venerdì, 05-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

É como se precisasse lembrar constantemente que o que realmente importava era a diversidade irrepetível de todo concreto ser humano. Não é a ideia abstrata da humanidade. E nem sua sublimação nos personagens semidivinos que, durante sessenta anos, retratou magnificamente em mármore: papas, monarcas, príncipes, cardeais. Não, quando Bernini roubava uma hora em sua louca agenda pública de artistas em tempo integral, bem, ele a usava para fixar para sempre em uma tela ou em uma folha de papel, o ar, o olhar, a presença vital de simples seres humanos.

Os retratos pintados por Bernini são distantes mesmo daqueles que ele esculpe. Nenhum conceito, estrutura ideológica, nem decoro – poder-se-ia chegar ao ponto de dizer - habita essas telas, onde a individualidade mais exagerada e quase perturbadora se casa com um anonimato que resiste às mais exaustivas pressões dos historiadores da arte: e que é a melhor prova da irrelevância social do gênero. Nessa tensão de parar para sempre um momento qualquer de uma pessoa qualquer, nessa paixão exasperada por eternizar nas cores e na luz o rosto de meninos, jovens artistas, até crianças e mulheres não aristocráticas (que era quase o mesmo que dizer o rosto de ninguém) sentimos uma modernidade que a maravilhosa escultura de Bernini - tão felizmente apegada aos valores contemporâneos - não conhece e que, inconscientemente, lança uma ponte para o futuro da história da arte.

Para nós. O que nesse jovem sem nome nos perturba e nos prende, é a vitalidade de um rosto que parece sair do espaço da obra para nos questionar, com um olhar inquietantemente penetrante e sensível. Ele, falso, questiona a presença de nós verdadeiros. Ele, eterno, sorri docemente para nós que passaremos. A construção do rosto é simples, um jogo entre a parte do rosto em primeiro plano, iluminado pela plena luz e frontal, e a parte do rosto em fuga, envolta em uma sombra escura. Também é simples o corte nítido entre o fundo neutro e a figura que se destaca contra ele, até saltar da moldura.

O que não é fácil é explicar por que esses estudos, sem pretensões, feitos às pressas e com a mão esquerda, têm o poder de capturar nossa atenção até se tornar uma obsessão. Bernini dizia que ele se entregava inteiro em cada obra que fazia, mesmo a menor e aparentemente insignificante: e talvez por isso ele estivesse tão interessado na humanidade. Que é inteira até mesmo no mais aparentemente insignificante dos seres humanos.

 

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