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Toda religião tem a sua verdade? A busca pela verdade requer uma boa dose de humildade

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11 Fevereiro 2020

Os cristãos proclamam Cristo como “o Caminho, a Verdade e a Vida”. Mas como devemos olhar para as outras tradições religiosas?

“O que é a verdade?”, perguntou Pilatos a Jesus. (João 18,38)

A reportagem é de Arnaud Bevilacqua, publicada por La Croix International, 08-02-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Dois mil anos depois, esta pergunta ainda ressoa, podendo ainda assustar. Em um mundo marcado por uma maior diversidade religiosa, associada a uma forma de intolerância, tendemos evitar essa questão.

Se a minha religião possui a verdade, então aquela das demais religiões deve estar errada. Desse modo, alguns rejeitam categoricamente qualquer diálogo e acusam os que se engajam nele de ingenuidade, alegando que um consenso é ilusório.

No extremo, existe um certo tipo de sincretismo contemporâneo que sugere que todas as religiões são iguais.

Mas a busca pela verdade pressupõe, afinal, uma boa dose de humildade.

“Procurar a verdade é procurar Deus”, diz Anne-Sophie Vivier-Muresan, teóloga e vice-diretora do Instituto de Ciência e Tecnologia das Religiões, da Universidade Católica de Paris.

“Sem cair em relativismos, a verdade sempre, em última instância, nos escapa. Devemos reconhecer que, mesmo com a Ressurreição de Cristo, não compreendemos a verdade por inteiro”, diz ela.

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14,6), proclama Cristo.

Para o cristianismo, a verdade é mais do que um conjunto de doutrinas ou algum conhecimento intelectual. Em vez disso, ela se revela em uma pessoa, que se chama “o primeiro e único Salvador”.

No discurso de Natal proferido à Cúria Romana em dezembro de 2012, Bento XVI enfatizou que “não somos nós que possuímos a verdade, mas é ela que nos possui”.

E continua: “Cristo, que é a Verdade, tomou-nos pela mão e, no caminho da nossa busca apaixonada de conhecimento, sabemos que a sua mão nos sustenta firmemente”.

Mas então como podemos pensar a verdade sem cair em relativismos, quando coexistem várias religiões? Estará Deus tentando nos dizer algo por meio desse pluralismo?

Sobre isso, a Declaração Nostra Aetate sobre a Igreja e as Religiões não Cristãs, do Vaticano II, documento de 28-10-1965, marca um ponto de inflexão:

“A Igreja católica nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo”, diz o texto, chegando a reconhecer que elas “refletem não raramente um raio da verdade que ilumina todos os homens”.

O padre sulpício Henri de La Hougue, especialista em Islã, diz que isso acontece devido ao Espírito Santo, que está “a trabalho também do lado de fora das fronteiras da Igreja”.

“Amigos muçulmanos me edificaram com sua confiança em Deus, com sua devoção e hospitalidade”, diz ele. “Percebo o trabalho do Espírito no coração deles”.

O padre aponta para a Constituição Gaudium et Spes sobre a Igreja no Mundo Atual, documento conciliar de 07-12-1965, que assegura que “por todos morreu Cristo” e que diz que “devemos manter que o Espírito Santo a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal por um modo só de Deus conhecido” (GS 22,5).

Em outras palavras, todos podemos nos salvar.

Por outro lado, o desígnio divino através da pluralidade de religiões permanece um profundo mistério. O Documento sobre a Fraternidade Humana em Prol da Paz Mundial e da Convivência Comum, declaração conjunta que o Papa Francisco e o Imã da Al-Azhar assinaram em fevereiro de 2019, abre um caminho ousado que permanece em debate.

“O pluralismo e as diversidades de religião, de cor, de sexo, de raça e de língua fazem parte daquele sábio desígnio divino com que Deus criou os seres humanos”, escreveram.

Mas a verdade não se encontra apenas no reino das ideias.

O Pe. Vincent Sénéchal, vigário-geral da Sociedade Missionária Estrangeira de Paris, vivenciou esta verdade durante o contato diário com budistas durante os dez anos em que viveu no Camboja.

“Já que cremos que a verdade se encontra na pessoa, somos convidados a ver Cristo nos outros”, diz o padre, que imediatamente fez amizade com um monge budista que veio até a sua paróquia para ajudar na distribuição de alimentos aos pobres.

O missionário francês diz que ficou profundamente impressionado com a busca espiritual do monge.

“Eu vi este raio da verdade. Uma série de vezes disse a mim mesmo que ele estava vivendo o Evangelho sem o conhecer”, diz o Pe. Sénéchal.

Em particular, o religioso aponta para a sede de justiça demonstrado pelo budista, especialmente dentro de seu próprio pagode, e a sua abertura aos não budistas.

O religioso católico reconhece que existem obstáculos, mas, segundo ele também, “Deus lança mão de muitas coisas para nos fazer seguir em frente”.

Em vez de tentar abordar a verdade no nível doutrinal, Vivier-Muresan sugere que nos movamos em um outro nível.

Engajada em diálogo com o Islã, ela crê ser mais útil começarmos com a fé e com a relação com Deus do nosso parceiro de diálogo, antes de examinar “as práticas e a doutrina que nutrem esta relação”.

Essa abordagem mente aberta não significa pôr de lado diferenças irredutíveis sobre o status do Alcorão e do Profeta Maomé.

Embora os cristãos obviamente não aceitem a “revelação” como a entendem os muçulmanos, Vivier-Muresan diz ser possível reconhecer que Maomé esteve animado por uma “busca espiritual genuína”.

O Pe. Sénéchal diz que o seu contato com o budismo o ajudou a “focar-se novamente em Cristo”.

O Rabino Philippe Haddad, da sinagoga Copérnico, de Paris, teve uma experiência parecida. “Os ensinamentos e as palavras de fora me oportunizam pensar a minha própria religião”, diz ele.

Em vez de um confronto de princípios, o enriquecimento mútuo do encontro – que Bento XVI chama de uma “necessidade vital” – nos leva a parte da verdade. Sem cair em relativismos, um cristão pode ser tocado pela força da oração de um outro fiel e aprofundar a sua própria identidade.

“Quando debatemos a morte de Jesus na Cruz com um muçulmano, fazemos referência a este escândalo no coração da nossa fé”, diz o Pe. de La Hougue.

“Sempre devemos lembrar que o diálogo inter-religioso é um diálogo entre fiéis, não entre religiões”, recordou certa vez o falecido cardeal Jean-Louis Tauran em entrevista ao sítio La Croix por ocasião do 50º aniversário de Nostra Aetate.

Para aqueles em busca da verdade, o ensinamento deste ex-presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso permanece precioso:

“Nós católicos temos a verdade, mas necessitamos vivê-la a cada dia”, explicou ele. “O diálogo inter-religioso é um companheirismo: somos todos peregrinos no caminho da verdade”.

 

Leia mais

  • Diálogo interconvicções. A multiplicidade no pano da vida. Revista IHU On-Line, Nº. 546
  • O boi e seu pastor: um percurso guiado em busca da verdade
  • A razão em busca da verdade: um discurso rejeitado? Os 10 anos da não visita de Bento XVI à Universidade La Sapienza de Roma. Artigo de Federico Lombardi
  • Nostra Aetate após 50 anos: História, e não só memória, do Vaticano II
  • 50º aniversário de Nostra Aetate. A visão de um Rabino
  • Papa: espero um futuro de paz e amor, livre do ódio, do extremismo e do terrorismo
  • Abu Dhabi: Declaração conjunta do Papa Francisco e o Grande Imam de Al-Azhar
  • O Diálogo de Interconvicções. Artigo de Rita Macedo Grassi
  • Irmandade humana e diálogo inter-religioso na história. A alma profunda das crenças
  • O diálogo inter-religioso. Artigo de Andrés Torres Queiruga
  • Tauran: “As religiões são a solução, não o problema”
  • O diálogo inter-religioso não é competição, mas peregrinação rumo à verdade, defende Tauran

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