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06 Novembro 2019

Trinta anos após a queda do muro de Berlim, muitos outros muros se erguem na Europa. São construídos em terra, no mar e no mundo digital, através da vigilância e identificação eletrônica. Se aquele muro comunista foi erguido pela ideologia, os atuais são levantados para impedir a chegada de migrantes e refugiados, uma reação defensiva das sociedades europeias, que se exacerbou a partir da crise migratória de 2015. Alguns muros são um grande negócio para um grupo de empresas especializadas em segurança, de acordo com o relatório elaborado pelo Transnational Institut (TNI), o Centre Delàs d’Estudis per la Pau e Stop Wapenhandel.

A reportagem é de Jaume Masdeu, publicada por La Vanguardia, 05-11-2019. A tradução é do Cepat.

“Uma das bases das políticas de migração europeias é o discurso de que a migração é basicamente um problema de segurança, é vista como uma ameaça que precisa ser tratada com um aumento no uso de equipamentos militares e de segurança”, disse ao jornal La Vanguardia Mark Akkerman, autor do relatório.

Desde 1990, os países da União Europeia ergueram 1.000 quilômetros de muros terrestres, o equivalente a seis muros de Berlim, para impedir a chegada de pessoas deslocadas. Se incluirmos as operações marítimas para interceptar a migração, então essas muralhas se estendem para outros 4.750 quilômetros. Isso envolve uma grande quantidade de investimentos. Especificamente, desde o final da Guerra Fria foram gastos pelo menos 900 milhões de euros em muros e cercas terrestres, 676,4 milhões em operações marítimas (2006-2017) e 999,4 milhões em muros virtuais (2000-2019). Estes últimos são os sistemas desenvolvidos por empresas de tecnologia para controlar o movimento de pessoas.

Muito dinheiro em jogo do qual se beneficiou um número considerável de empresas, dentre as quais se destacam três grandes atores: a francesa Thales, especializada em armas e segurança, que produz sistemas de radar e sensores, a italiana Leonardo, que fornece helicópteros para segurança nas fronteiras, e a pan-europeia Airbus, que facilita os helicópteros para patrulhar as fronteiras marítimas e algumas terrestres.

Em nível espanhol, aqueles que aproveitaram mais esses investimentos públicos em segurança são European Security Fencing (ESF), Indra, Ferrovial, Dragados e GMW. A ESF é especialmente conhecida pela fabricação de concertinas, o alambrado de lâminas em espiral para uso polêmico, devido à sua capacidade de causar cortes e graves lesões. Esta empresa forneceu as concertinas das cercas de Ceuta e Melilla, e também as das fronteiras entre Hungria e Sérvia, Bulgária e Turquia, Áustria e Eslovênia, bem como as do porto francês de Calais.

Por sua parte, a Indra ganhou vários contratos para construir e fortalecer as cercas em Melilla, desenvolveu o sistema de controle de fronteiras SIVE, com radar, sensores e sistemas de visão, que foi implementado na maioria das fronteiras marítimas da Espanha, bem como na Romênia e em Portugal. Outras beneficiárias são Ferrovial e Dragados, que ganharam contratos bilionários para manter as cercas, enquanto a GMV recebeu vários contratos importantes do Eurosur (European Border Surveillance System), o sistema de cooperação, e fornece tecnologia para a Guarda Civil e software para Frontex.

Além disso, as empresas estão bem organizadas para exercer pressão para o desenvolvimento dessas políticas. “Desde 2016, criaram fóruns público-privados nos quais colaboram os governos, junto com a indústria militar e de segurança, o que destrói a governança porque há interesses econômicos por trás”, diz Ainhoa Ruiz Benedicto, do Center Delàs d'Estudis per la Pau.

As grandes empresas estão organizadas por meio de duas associações, a Organização Europeia para Segurança (EOS) e a Associação Europeia de Biometria, especializadas em oferecer equipamentos tecnológicos para controle de fronteiras. Entre 2014 e 2019, Airbus, Leonardo e Thales, juntamente com a EOS, realizaram 226 reuniões de grupos de pressão registrados na Comissão Europeia. Nessas reuniões, de acordo com a análise do relatório, os representantes da indústria se apresentam como especialistas em segurança nas fronteiras, apresentando seus produtos como a solução para as “ameaças à segurança” causadas pela imigração.

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