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“Os três primeiros anos de vida são decisivos”. Entrevista com Boris Cyrulnik

Foto: Pixabay

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29 Setembro 2019

A fim de melhorar a recepção da primeira infância, Emmanuel Macron criou a Comissão dos primeiros 1000 dias. Entrevista com seu presidente, o neuropsiquiatra Boris Cyrulnik.

A entrevista é de Stéphanie Combe, publicada por La Vie, 23-09-2019. A tradução é de André Langer.

Aos 82 anos, o neuropsiquiatra Boris Cyrulnik foi nomeado presidente da Comissão dos primeiros 1000 dias da criança. Instalada pelo Presidente da República no dia 19 de setembro na presença da ministra da Solidariedade e da Saúde, Agnès Buzyn, e do secretário de Estado para a Proteção da Primeira Infância, Adrien Taquet, deverá apresentar um relatório em janeiro de 2020. Um evento que promove a criação de um verdadeiro serviço público da primeira infância na França.

O autor de Préparer les petits à la maternelle (Odile Jacob) explica por que esse período que precede a entrada no maternal é fundamental para o desenvolvimento e o desenvolvimento da criança.

Eis a entrevista.

A que corresponde este período de mil dias?

É o que chamamos de “período sensível” do desenvolvimento da criança, que é um momento crucial. Esse período pré-verbal, dominado pelo sensorial, termina com o aparecimento da linguagem, que então se torna outro determinante. Ela é marcada por uma bolha sináptica, da ordem de 200 a 300 mil conexões por minuto! O bebê é fácil de machucar, mas também de reparar.

Quais são os principais riscos durante esse período?

A neurobiologia mostrou que a violência conjugal afeta a criança, danificando seu cérebro e seu corpo. Se a mãe sofre um traumatismo durante a gravidez, sua sideração e o aumento de suas substâncias de alerta – cortisol, catecolaminas – alteram a expressão dos genes da criança que ela está carregando. A precariedade social também afeta o bebê: prisioneiros de suas preocupações, para encher a geladeira, os pais infelizes não respondem suficientemente a suas solicitações. Pelo contrário, acontece que mulheres solteiras em dificuldade investem demais em seus filhos. Essa relação de retenção forma como uma prisão afetiva que impede de se tornar autônomo.

O que acontece com uma criança criada em um clima desfavorável?

O cérebro de um bebê emocionalmente traumatizado fica perturbado, pois o medo repetido sidera as áreas pré-frontais e temporais que preparam para a linguagem e estimulam os circuitos emocionais. Quando o nicho sensorial inicial é empobrecido, instável, a criança pode experimentar perturbações cognitivas e emoções que não pode controlar. Ela não está aberta ao prazer de aprender como outras crianças que se beneficiaram de um ambiente favorável. Quando chegam à escola, duas em cada três crianças adquiriram autoconfiança, uma certa serenidade, necessária para a aprendizagem. Do terço restante, 15% estão “muito mal preparadas para a existência”.

Você também aborda o impacto da vida intrauterina. De que maneira ela marca a criança?

A gravidez deixa uma marca na memória da criança. No ventre de sua mãe, ela reage às baixas frequências da voz materna. Pelo olfato-gustação do líquido amniótico, ela já está familiarizada com certas informações sensoriais. Assim, os feromônios do pai perfumam o líquido amniótico, para que o bebê reconheça o cheiro do pai ao nascer! O papel do pai também é muito mais importante e precoce do que pensávamos, especialmente para dar segurança à mãe.

Tudo se resolve, então... bem antes dos 3 anos?

Não há determinismo nem fatalidade: o cérebro é maleável e evolutivo, o que explica a possibilidade de resiliência. Os radicais metil (CH3), que constituem como que plugues nos telômeros, podem desaparecer. Em situações seguras, a reconstrução do cérebro se faz em 24 ou 48h! A eletroencefalografia mostra, assim, que um bebê prematuro, cercado por carícias físicas e verbais, desencadeia uma resiliência neuronal. Precisamos melhorar os cuidados na primeira infância, acompanhar os pais no pré-natal, tirar as mães solteiras em grande dificuldade do seu “isolamento”, realizar visitas domiciliares...

Qual será o plano que sua comissão vai apresentar?

Apresentaremos a nossa compreensão, em laboratório e na prática, porque o comitê é composto por pesquisadores, acadêmicos e profissionais. A neurociência ajuda a entender melhor o bebê. Por exemplo, durante muito tempo se pensava que não se deveria tomar um bebê chorão nos braços, para não fazê-lo fantasista. De fato, a arquitetura elétrica de seus neurônios se regulariza quando alguém interage, o que permite que o hormônio do crescimento seja secretado novamente. Os pais precisam estar melhor informados. Não daremos receitas comportamentais, mas levaremos esse conhecimento ao grande público, a fim de tranquilizar e ter o prazer de brincar com um bebê.

Inspira-se em algumas práticas internacionais?

Cuidar da infância pré-verbal é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde. Nesta área, os países do norte da Europa estão dez anos à nossa frente. Eles foram capazes de avaliar o mérito de suas reformas e a necessidade de políticas públicas da primeira infância. Assim, a Finlândia não tem mais de 1% de analfabetos – contra 12% a 15% na França – e sua taxa de suicídios diminuiu 40%. Na Dinamarca, conheci garotos que sofriam de transtornos mentais. Eles se tornaram, depois, de incrível amabilidade. Como a Noruega antecipou de maneira um pouco cínica, essa política tem um bom retorno sobre o investimento...

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