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Pesquisa aponta megapantanal com jacarés de 12 metros na Amazônia há 8,5 milhões de anos

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21 Março 2019

Com 1 milhão de km², o chamado Lago Pebas também abrigava tartarugas de 3 m e capivaras gigantes. Laboratório de Paleontologia da USP em Ribeirão Preto estuda espécies na região.

A reportagem é de Adriano Oliveira, publicada por G1, 20-03-2019.

Um megapantanal com quase 1 milhão de quilômetros quadrados, onde viviam jacarés com 12 metros de comprimento, tartarugas com 3 metros de diâmetro e capivaras do tamanho de búfalos. Assim era a Floresta Amazônica há milhões de anos, segundo descrevem os pesquisadores do Laboratório de Paleontologia da USP em Ribeirão Preto (SP).

Durante quatro anos, entre 2013 e 2016, os paleontólogos recolheram amostras de solo e fósseis preservados nos barrancos dos rios Acre e Purus, nos municípios de Senador Guiomard (AC) e Manuel Urbano (AC). Com base nesses materiais, o grupo tenta montar o “quebra-cabeça” da história e da formação da Amazônia atual.

Os primeiros estudos apontam indícios de que há 8,5 milhões de anos o Rio Amazonas já corria na direção atual, ou seja, da Cordilheira dos Andes para o Atlântico. Antes dessa cadeia de montanhas se formar, era o oceano que desaguava nessa região, a partir de uma abertura que existia no norte do continente sul-americano.

“Quando o Andes vai se erguendo, entre 7 e 10 milhões de anos atrás, os rios mudam de direção e passam a correr em direção ao Atlântico. A abertura no norte se fecha e o ápice disso, que vai ocorrer entre 3 e 4 milhões de anos atrás, é a formação do istmo do Panamá”, explica o biólogo e pesquisador Marcos César Bissaro Júnior.

Denominado Lago Pebas, o megapântano alcançava regiões da Bolívia, do Peru, da Colômbia e dos estados do Acre e do Amazonas, e abrigava espécies que, assim como a área alagada, também eram gigantes. Um exemplo deles é o Stupendemys, que em grego significa tartaruga estupenda, que chegava a 3,3 metros de comprimento.

Já o Purussaurus, um super jacaré duas vezes mais forte que o Tiranossauro Rex, tinha até 12,5 metros de comprimento e pesava 8 toneladas. Segundo os pesquisadores, o animal se alimentava de grandes capivaras, peixes, tartarugas e até crocodilos menores. Para satisfazer sua fome eram necessários 40 quilos de carne por dia.

Doutor em paleontologia, Bissaro Júnior afirma que a maioria dos animais que viveu nessa região tinha hábitos aquáticos ou semiaquáticos. Mas, também existiam espécies terrestres, como tatus e preguiças gigantes. Esses fósseis, no entanto, são mais difíceis de serem encontrados, justamente porque não ficaram preservados na lama.

“Havia primatas, havia outros bichos, mas é difícil achar. Por exemplo: aves, a gente tem três ou quatro fósseis. A gente não pode dizer que não tinha, que todos viviam em meio aquático. A gente tinha animais com hábitos terrestres, mas esses fósseis são mais difíceis de achar por causa da sedimentação”, diz o pesquisador.

Pesquisadores no sítio paleontológico Talismã, no Rio Purus, em Manuel Urbano (AC) — Foto: Laboratório de Paleontologia de Ribeirão Preto/Divulgação

Supervisora da pesquisa, a professora Annie Schmaltz Hsiou afirma que há mais de 30 anos paleontólogos da Universidade Federal do Acre (Ufac) já estudam a fauna e a flora que existiu nessa região durante o período Mioceno, entre 23 milhões e 5,3 milhões de anos atrás. Esse grupo, inclusive, é parceiro no estudo atual.

Desde a década de 1980, os pesquisadores já encontraram fósseis de jacarés, peixes, roedores, tartarugas, aves e preguiças na região do Rio Acre, onde está o sítio paleontológico Niterói. Já nos barrancos do Rio Purus, no sítio paleontológico Talismã, também estavam preservados restos de serpentes e de litopternos, os ancestrais dos cavalos e camelos.

“Essa fauna configura, provavelmente, uma área de grande endemismo. A Amazônia, pelo que a gente está vendo, sempre foi uma zona quente, de biodiversidade. Então, a gente percebe esse fenômeno de continuidade, de transformação. A extinção desses bichos é só uma vírgula dentro da história da evolução”, detalha Annie.

Publicado em 15 de fevereiro na versão impressa da revista científica norte-americana “Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology”, o estudo também conta com a participação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Boise State University, nos Estados Unidos.

Segundo Bissaro Júnior, o ineditismo do trabalho é a descoberta da data de sedimentação dos rios Purus e Acre. Até então, acreditava-se que o Lago Pebas secou há mais de 10 milhões de anos, antes mesmo da reversão do Rio Amazonas.

Mas, a partir da análise do mineral zircão recolhido pelos paleontólogos de Ribeirão Preto nos barrancos dos dois rios foi possível identificar que as rochas do Acre estão depositadas no local há menos tempo: cerca de 8,5 milhões de anos atrás.

No Rio Purus, no entanto, a sedimentação ocorreu há 10,8 milhões de anos. A próxima etapa do projeto, que conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é identificar como e em quanto tempo os grandes animais desapareceram, com o esvaziamento do megapantanal.

“A bacia que formava o Pebas escoou e se transformou em todos os rios amazônicos. A gente está tentando entender as mudanças ambientais até a extinção desses animais, que está ligada à biodiversidade da Amazônia atual. Ela só é assim porque a gente teve toda essa história de extinções, de desenvolvimento, de transformação”, conclui.

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