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O Papa e os temores em relação às Américas (onde sua popularidade está caindo)

Papa Francisco. Foto: Vatican News

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27 Novembro 2018

Aqueles próximos a Francisco admitem uma "erosão da popularidade do Papa nas Américas". Mas a cautela lexical não apaga o alarme com qual se observa e se analisa a evolução do catolicismo, dos Estados Unidos até a "sua" América Latina. Hoje, "a principal preocupação do primeiro pontífice americano é o que está acontecendo além do Atlântico na Igreja", explica quem está estudando esse dossiê. O tema mais evidente é o da pedofilia: um fenômeno que Jorge Mario Bergoglio herdou em grande parte, mas que também reverte traumaticamente sobre seu papado. A conferência dos bispos dos EUA que se concluiu em meados de novembro, em Baltimore, colocou o tema no centro da discussão. Mas um sinal de Roma forçou tudo a ser adiado para o Sínodo Mundial convocado no Vaticano para fevereiro de 2109. O mal-estar, no entanto, é mais profundo. Vai além dos escândalos que surgiram nos últimos meses, do Chile à Pensilvânia, ao caso do cardeal de Washington, Theodore McCarrick, decapitando as hierarquias eclesiásticas.

A reportagem é de Massimo Franco, publicada por Corriere della Sera, 24-11-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

A onda conservadora que atravessa o Ocidente está revelando um "eixo protestante" que vai da cidade de Washington, de Donald Trump, ao Brasil do novo presidente Jair Bolsonaro. É um eixo hostil ao protagonismo geopolítico da China. Tem uma agenda de extrema-direita em matéria de segurança. Está unida pelo projeto norte-americano e brasileiro de transferir as embaixadas em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Combate a imigração e marca uma involução em questões como a homossexualidade, o aborto, as mulheres. E revela a transformação de um mundo evangélico em um bloco político e econômico, justamente enquanto os partidos populares de matriz católica estão quase desaparecendo. Para o Papa, é um cenário que mina sua estratégia inclusiva e solidária. Corre o risco de frustrar o grande investimento na América Latina, onde a mediação constante da Santa Sé tentou restituir a democracia de países como Cuba, Colômbia e até mesmo a Venezuela de Nicolas Maduro. Mas o quadro piorou. 

Há semanas, circulam no Vaticano algumas estatísticas sobre a popularidade e a confiança que o Papa e a Igreja têm na América do Sul e nos Estados Unidos. A aceitação popular ainda é alta. Aliás, não há nenhum chefe de estado recém-eleito que não peça para se encontrar com Francisco: por último o mexicano Manuel López Obrador. Mas há um declínio. O Latino-barómetro de 2017, que registra as diretrizes da parte sul do continente, indica que desde 2013 o juízo sobre a Igreja e sobre o Pontífice se agravou um pouco. Em uma escala de 1 a 100, a Igreja passou de 73 para 65. Quanto ao Papa, em uma escala de 1 a 10, enquanto há cinco anos marcava 7.2 pontos a favor, agora caiu para 6,8. Os países que mais apreciam são o Brasil e o Paraguai, entre 8,3 e 8. Os piores são o Chile e o Uruguai, com menos de 6. A média da América Latina a favor de Francisco é de 6,8. 

Na sua Argentina, o Papa é bem-aceito com 6,6, portanto abaixo da média: isso confirma uma relação atormentada com sua terra, onde os ataques nos jornais e na TV governamental se intensificaram. Permanece o mistério de um Brasil que aplaude o Papa, mas vota Bolsonaro. O Vaticano explica a anomalia com o cisma, todo latino-americano, entre as elites e o povo. Mas é uma desconexão que também pode ser lida ao contrário, entre episcopados e fiéis: um tema que já havia surgido na América do Norte, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016, quando Trump teve o voto da maioria dos católicos. Nos EUA, a situação é, se possível, ainda mais complicada. As pesquisas realizadas pelo Instituto Gallup e pela CNN, divulgadas no final de setembro passado, mostram uma tendência não muito diferente daquela da América do Sul. 

Nos Estados Unidos, o impacto da pedofilia foi imediato: ao ponto de que, entre agosto e setembro deste ano, a popularidade do Papa passou de 66% para 53%, segundo o Gallup. Em 2014, no ápice, estava em 76. A pesquisa da CNN revelou resultados não diferentes. O "sim" a Francisco é de 48 por centro. Em janeiro de 2017 era 66 por cento e em 2013, no início de seu pontificado, 72. Mas o aspecto anômalo e alarmante, para a Igreja de Roma, está na combinação que aparece entre os ambiente ultra-conservadores do Napa Institute, uma fundação californiana controlada pelo bilionário católico Tim Busch e os ambientes liberais. Está avançando a estranha proposta de que, para supervisionar a moralidade dos bispos, seria necessário instituir comissões de leigos, mesmo que escolhidos pelo próprio episcopado. 

A ideia surgiu até na última conferência dos bispos dos EUA, e é compreensível o "não" do Vaticano: significaria, de fato, regular os vértices eclesiásticos por organismos seculares; e justamente em matéria de moralidade. Isso faria par com o relatório que o Instituto Napa iniciou pensando no Conclave: o chamado Red Hat Report (Relatório sobre os barretes vermelhos) que visa, na realidade, atingir os cardeais próximos a Francisco. É uma confusão que no Vaticano é considerada como a confirmação de uma campanha promovida por interesses financeiros substanciais hostis à Igreja. Por trás do "eixo protestante" estaria um poder internacional irritado pela abertura de Francisco à China, por suas duras críticas ao capitalismo, pela atenção aos pobres. Sua eleição foi a filha do protagonismo das Américas católicas em relação a uma Europa em declínio. Seria um paradoxo, se justamente agora elas começassem a virar as costas ao Papa.

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