Chico e Gil voltam a cantar “Cálice” juntos 45 anos depois em apoio a Lula

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30 Julho 2018

Os artistas Chico Buarque e Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura de Lula, resgataram (sábado, 29), no Rio de Janeiro, a apresentação censurada em 1973, em plena ditadura, quando foram impedidos de cantar "Cálice" no Phono 73, festival realizado no bairro do Anhembi, em São Paulo.

A reportagem é de Fábio Góis, publicada por Congresso em Foco, 28-07-2018.

O resgate (vídeo abaixo) foi efetuado em um palco montado em frente aos Arcos da Lapa, cartão postal no centro do Rio de Janeiro, por ocasião do Festival Lula Livre, que pede a libertação do petista. Preso em 7 de abril, Lula cumpre pena de mais de 12 anos de prisão, em Curitiba, em decorrência da Operação Lava Jato.

Segundos os organizadores do evento, mais de 60 mil pessoas compareceram à área do ato, que teve início às 14h deste sábado (28). Diversos expoentes da cultura nacional, como os próprios Chico e Gil, além de políticos de partidos diversos, ativistas políticos e movimentos sociais se concentraram no bairro boêmio para pedir a soltura do ex-presidente.

Assista à apresentação de Chico e Gil:

 

O festival foi organizado por um coletivo de artistas e movimentos sociais, entre eles as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. Na prática, trata-se do pontapé inicial de uma série de ações que, segundo os organizadores, culminarão no registro da candidatura do petista à Presidência da República em 15 de agosto. A pouco mais de dois meses das eleições, o PT mantêm a ideia de que Lula é o "plano A" para a disputa.

Por meio de carta escrita para a ocasião, Lula faz menção à canção de Chico e Gil – gravada em 1973, mas só liberada em 1978 após a censura imposta pelos militares – e diz que a arte o tem ajudado a superar a "provação" do cárcere.

"Vocês não sabem quantas vezes a música, os livros, a arte, têm me ajudado a atravessar essa provação, que não é maior que a de tantos pais e mães de família brasileiros que hoje não sabem como irão trazer comida para casa. É em nome deles que não podemos desanimar jamais", escreveu o petista, que lidera pesquisas de intenção de voto em todos os cenários.

Manifesto

O Festival Lula Livre nasceu do manifesto encabeçado pelos artistas Chico Buarque e Martinho da Vila, pelo cartunista Ziraldo e pelo teólogo Leonardo Boff, com adesão de mais de 800 signatários. No documento, os apoiadores do ex-presidente dizem que "todo o julgamento do presidente Lula foi um erro jurídico sem limites" e lembram que ele lidera todos os cenários em pesquisas de intenção de voto.

"Inadmissível é mantê-lo preso num flagrante desrespeito às regras mais elementares da Justiça. Com o país à deriva, com o crescente aumento dos riscos de naufrágio, é imperioso retomar, com urgência, o rumo da normalidade. E essa caminhada só se dará com a realização de eleições efetivamente livres e representativas da vontade popular", diz trecho do manifesto, lançado em junho.

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