Vaticano e Conselho Mundial de Igrejas anunciam detalhes da visita do Papa Francisco

Mais Lidos

  • “A destruição das florestas não se deve apenas ao que comemos, mas também ao que vestimos”. Entrevista com Rubens Carvalho

    LER MAIS
  • Povos Indígenas em debate no IHU. Do extermínio à resistência!

    LER MAIS
  • “Quanto sangue palestino deve fluir para lavar a sua culpa pelo Holocausto?”, questiona Varoufakis

    LER MAIS

Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

17 Mai 2018

O Vaticano e o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) divulgaram nessa terça-feira, 15, detalhes da histórica visita do Papa Francisco no dia 21 de junho, visita que o CMI descreveu como “um presente para as Igrejas”.

A reportagem é do sítio do Conselho Mundial de Igrejas, 15-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“A visita de Sua Santidade Papa Francisco ao Conselho Mundial de Igrejas no ano do nosso 70º aniversário é um marco histórico na busca da unidade dos cristãos e da cooperação entre as Igrejas para um mundo com paz e justiça”, disse o Rev. Dr. Olav Fykse Tveit, secretário geral do CMI, em uma coletiva de imprensa.

Devido à doença, o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, foi representado pelo Rev. Dr. Andrzej Choromanski, do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, que também é consultor da Comissão Fé e Ordem do CMI.

“Eu acho que Sua Santidade quis participar deste aniversário para expressar sua gratidão ao movimento ecumênico que o CMI promoveu por mais de 70 anos como parte do movimento mundial da Igreja”, disse Choromanski.

“Sua Santidade – continuou – está muito investido na causa da unidade cristã. Ele disse que devemos buscar um ecumenismo que nos envolva para caminhar juntos. Quando caminhar juntos, rezamos juntos.”

“Oportunidade única”

Tveit disse: “Esta é uma oportunidade única para compartilhar nossos dons de comunhão uns com os outros e com todas as nossas Igrejas ao redor do mundo. As relações local e globalmente não serão as mesmas após este evento”.

“Portanto, nós, no CMI, somos imensamente gratos a Sua Santidade, o Papa Francisco, por ter aceitado o nosso convite para vir ao CMI este ano.”

A histórica visita de 21 de junho é apenas a terceira de um papa ao CMI, e a primeira que tal ocasião foi dedicada a visitar o Conselho.

“É possível ter um horizonte mais amplo do que nossa própria Igreja ou povo, é possível compartilhar uma visão baseada na nossa fé cristã que nos une e nos faz capazes de fazer muito juntos pelo mundo”, continuou Tveit.

“Um dos princípios do movimento ecumênico tem sido de que devemos fazer juntos aquilo que podemos fazer juntos. Assim, foi fácil concordar com um lema compartilhado para este dia de visita do papa ao Conselho Mundial de Igrejas: ‘Caminhar, rezar e trabalhar juntos’.”

70º aniversário do CMI

Enquanto o Papa Francisco inicia o quinto ano de seu papado, o CMI celebra seu 70º aniversário, e a visita do papa encerra as celebrações do legado ecumênico e a renovação de sua promessa, coincidindo com uma reunião de seu Comitê Central, um órgão-chave do CMI.

Dom Charles Morerod, bispo de Lausanne, Genebra e Friburgo, da Igreja Católica Romana, disse: “Passamos para um estágio de boa vontade mútua, e o papa não quer que descansemos sobre os nossos louros”.

O Papa Francisco chegará a Genebra às 10h30 do dia 21 de junho e depois rezará e se reunirá com o CMI.

Em seguida, o Papa Francisco celebrará uma missa no centro de convenções Palexpo, em Genebra, às 17h30. Depois, o pontífice deixará a Suíça a partir do aeroporto de Genebra às 20h.

O Papa Paulo VI visitou o CMI em 1969 e, em 1984, uma visita foi bem recebida do Papa João Paulo II.

O CMI reúne Igrejas, denominações e fraternidades eclesiais em mais de 120 países e territórios em todo o mundo, representando mais de 560 milhões de cristãos, incluindo a maioria das Igrejas ortodoxas do mundo, dezenas de Igrejas anglicanas, batistas, luteranas, metodistas e reformadas, assim como como muitas Igrejas unidas e independentes.

Embora a maior parte das Igrejas fundadoras do CMI sejam europeias e norte-americanas, hoje a maioria das Igrejas membros está na África, Ásia, Caribe, América Latina, Oriente Médio e Pacífico, e agora há 348 Igrejas membros no CMI.

A Igreja Católica Romana não é membro do CMI, mas é membro de sua Comissão de Fé e Ordem e outras comissões, e coopera com o Conselho em muitas organizações.

O CMI trabalha com os católicos em questões de paz e migração em muitas partes do mundo.

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Vaticano e Conselho Mundial de Igrejas anunciam detalhes da visita do Papa Francisco - Instituto Humanitas Unisinos - IHU