• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

'Missa', escrita por Leonard Bernstein nos anos 1970, estreia agora em SP

Mais Lidos

  • Robert Prevost insiste em seus discursos e aparições públicas na defesa intransigente da paz, em certo modo como continuidade à postura de Francisco, mas também como sintoma da brutalidade e violência de nossos tempos

    Papa Leão XIV: primeiras impressões de um novo pontificado. Massimo Faggioli, Brenda Carranza e Luís Corrêa Lima

    LER MAIS
  • Sempre à beira de se converter em ditaduras, democracias liberais burguesas operam formalmente, via estado de exceção; devir-Gaza do mundo está em curso, sob a coalização EUA-Israel em uma guerra civil planetária

    A democracia liberal como condição de surgimento do fascismo. Entrevista especial com Rodrigo Karmy Bolton

    LER MAIS
  • Um papa contra a polarização que ataca as raízes ideológicas de Trump

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

07 Abril 2018

Em seu centenário, o compositor norte-americano Leonard Bernstein (1918-1990) tem conquistado espaço renovado, com uma nova gravação, pelas mãos do maestro Yannick Nézet-Séguin, e apresentações em todo o mundo.

A reportagem é de João Luiz Sampaio, publicada por O Estado de S. Paulo, 06-04-2018.

Dia 9 de agosto de 1971, 8h52, Salão Oval da Casa Branca, Washington. O chefe de gabinete H. R. Haldeman orienta o presidente norte-americano Richard Nixon a respeito de uma série de temas. Até que a conversa chega a um “problema a ser resolvido” sobre a inauguração, dali a algumas semanas, do Kennedy Center, complexo de salas de espetáculos batizado em homenagem ao ex-presidente John Kennedy. “O problema é que haverá essa peça, Mass, escrita por Leonard Bernstein”, introduz Haldeman, ao que Nixon responde com um sonoro palavrão. “Exato, very, very bad. Pode ser muito ruim. É arte depressiva. Definitivamente. Com tons políticos, ao que parece. Deprimente. É aquele tipo de obra sobre tudo que vai mal. Um presidente não pode ir...”

O diálogo, captado em meio às centenas de horas de gravações hoje conhecidas como Nixon Tapes, dá uma pista da comoção a respeito da estreia de Mass, Missa, obra do compositor norte-americano Leonard Bernstein (1918-1990), que, no ano de seu centenário, tem conquistado espaço renovado, com uma nova gravação (pelas mãos do maestro Yannick Nézet-Séguin) e apresentações em todo o mundo. Esta semana, por exemplo, ela é encenada em Londres, com Marin Alsop e o barítono brasileiro Paulo Szot à frente da produção. E, nesta sexta, 6, ganha sua estreia brasileira, no Teatro Municipal de São Paulo.

“Bernstein é ao meu ver o mais completo músico norte-americano do século 20”, diz o maestro Roberto Minczuk, que comanda a apresentação e acompanhou ensaios e concertos do artista durante o período em que estudou em Nova York. “Pianista, maestro, e um compositor que, em obras como a Missa, constrói uma narrativa em que nada é artificial, tudo faz sentido com o texto, além de flertar com uma variedade enorme de gêneros e estilos que era a cara de Nova York, cidade que naquele momento era o grande centro de modernidade de todo o mundo. Bernstein foi um ícone, símbolo dessa riqueza, que ele soube retratar de maneira genial”, completa.

O que então teria preocupado tanto o assessor de Nixon? Difícil saber por onde começar. Ao receber pessoalmente de Jacqueline Kennedy a encomenda de uma obra para inaugurar o centro cultural em homenagem a seu marido, Bernstein optou pela temática religiosa. Mas o fez de maneira bastante pessoal. Sua Missa não é uma celebração em si. Ela até começa dessa forma, mas aos poucos jovens artistas de rua, católicos fervorosos e um celebrante em crise com sua própria fé levam a narrativa em direção ao questionamento do fundamentalismo religioso, sem deixar de lado a exaltação da cultura hippie e uma crítica à guerra – isso tudo em meio à Guerra do Vietnã. “O mundo está à beira do colapso, pior do que nunca. Como alguém de fato pode se sentir parte de algo real? Eu não posso”, escreveu Bernstein na época.

A utilização da religião como ponto de partida para a discussão de questões do presente não era exatamente novidade dentro da carreira de Bernstein: na sua Sinfonia n.º 3 – Kaddish, escrita quase dez anos antes, o compositor dava voz a um narrador que discute raivosamente com Deus, a quem acusa pelos males e injustiças do mundo. Na Missa, no entanto, além do conteúdo potencialmente explosivo, havia também a forma: a escrita de Bernstein pede não apenas por uma grande orquestra, mas também por uma banda de rock, um grupo de blues, um conjunto que ele chamou de “Street Chorus”, além de outros três corais. A música torna-se, assim, uma mistura, que inclui ainda o folk (até Paul Simon participou com uma canção que ofereceu a Bernstein), o gospel, a Broadway, o jazz, a tradição romântica e os elementos da vanguarda dos anos 1960. Ao todo, são mais de 300 pessoas sobre o palco (no Teatro Municipal, atuam a Sinfônica Municipal, o Coral Lírico, o Coral Paulistano, o Coral Infantojuvenil, uma série de artistas convidados e o barítono Michel de Souza, que interpretou Papageno na Flauta Mágica do ano passado no teatro, no papel central do Celebrante).

“Há algo de muito moderno nessa mistura proposta por Bernstein naquele instante”, diz Minczuk, que coloca o questionamento do compositor a respeito da relação com Deus em perspectiva. “Há uma atualidade naquilo que a obra discute. Ela nos mostra, entre outras coisas, como a fé pode ser usada de maneiras equivocadas. Há uma pergunta que permeia a obra: qual o propósito da vida? Qual o sentido de tudo? Moisés, Elias, Jó, todos eles se questionaram a respeito disso, a fé verdadeira deles nascia de um conflito inicial. Na Missa de Beethoven também dá para perceber, em momentos como o Gloria, que ele está dialogando de forma agressiva com a figura divina. É o mesmo que acontece de certa forma com Bernstein, que nos mostra também que a arte é um veículo importante para se tratar dessas questões profundas para o ser humano.”

Missa

Teatro Municipal. Pça. Ramos de Azevedo, s/nº; 3397-0327.

6ª (6), 20h; sáb. (7) e dom. (8), 16h30. R$ 30 a R$ 80

Leia mais

  • Mozart ou Bach: qual o melhor teólogo?
  • A Cantata de Bach preferida de Ratzinger
  • A arte, porta para o infinito
  • Vietnã & um século de ensino católico sobre guerra e paz
  • Missa Solemnis de Beethoven. Não há coração que resista
  • A intensa espiritualidade de Beethoven e a mística da crença na vivência humana

Notícias relacionadas

  • ‘Terra sem lei’ e de ‘vale tudo’

    LER MAIS
  • Metalúrgicos obtêm acordo e Mercedes suspende demissões

    Empresa revê intenção de demitir 2.600 funcionários, abre PDV com meta de alcançar 1.400 adesões e garante estabilidade até[...]

    LER MAIS
  • Cardeal Sarah reitera observações ‘ad orientem’ e pede que padres realizem um “exame litúrgico de consciência”

    LER MAIS
  • Homilia da Epifania na "missa para gays" em Londres

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados