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"O Papa me escolheu, mesmo que o desaconselhassem, agora trabalhamos pela paz"

Parolin junto com Papa Francisco | Foto: L'Osservatore Romano

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14 Março 2018

Relata o Cardeal Parolin que no dia da eleição de Francisco, há cinco anos, ele se encontrava em Caracas, na Venezuela, onde era núncio apostólico, desde 2009.

"Naquele dia, fomos convidados a um restaurante pelos bispos auxiliares da capital. No carro, fizemos comentários sobre o nome do novo Papa – saiu também o de "Francisco", mas logo o descartamos - com a ideia de que o conclave não seria breve. Assim que chegamos, as irmãs da nunciatura nos chamaram informando que a fumaça branca estava saindo da chaminé da Sistina. Logo ligamos a televisão. Imediatamente não entendi o nome do eleito e, finalmente, quando percebi, foi uma grande surpresa. Não pensei em nada, mas senti grande emoção. O clima era festivo pelo primeiro Papa Latino-americano".

A entrevista é de Paolo Rodari, publicada por La Repubblica, 13-03-2018. A tradução é de Ramiro Mincato.

O cardeal Pietro Parolin fala, com o jornal La Repubblica, dos cinco anos de Jorge Mario Bergoglio no trono de São Pedro. Nomeado Secretário de Estado, em setembro de 2013, é o primeiro colaborador do Papa Francisco.

Eis a entrevista.

Eminência, quando o senhor se tornou Secretário de Estado tinha 58 anos, o "primeiro ministro" Vaticano mais jovem desde o pós-guerra. O senhor esperava essa nomeação?

Eu realmente não esperava, mesmo sabendo que Bergoglio - que tinha encontrado apenas uma vez – manifestara estima por mim. Foi uma grande surpresa, a segunda daquele 2013. Foi, por parte do Papa, um gesto de confiança, pelo qual sou profundamente grato, sobretudo porque, como soube mais tarde, muitos o desaconselharam devido a minha "jovem" (relativamente, se entende), idade.

Qual foi o momento mais significativo desses anos e qual foi o mais difícil?

Houve muitos, em ambos os sentidos. Para mim são significativas as reuniões semanais com o Papa, onde, em atmosfera de simplicidade e cordialidade, revisamos os principais problemas da Igreja e do mundo, partilhamos as alegrias, os sofrimentos e as esperanças. O Papa enfrenta com serenidade também as decisões difíceis, e isso ajuda muito no meu trabalho ao lado dele.

Como ajudaram acabar com o embargo dos EUA contra Cuba?

Uma decisão dessa magnitude tem todo um trabalho anterior, ao longo dos anos, de esforços contínuos e de paciência. O mérito do acordo deve ser atribuído à vontade das partes, que reconheceram a necessidade de superar os contrastes que os contrapuseram por mais de meio século. Da sua parte, a Santa Sé, está sempre disposta a apoiar aqueles que desejam dialogar.

A Santa Sé endossou também na Colômbia o fim da luta entre o governo e as FARC. Qual foi a sua contribuição?

Depois de mais de meio século de conflito, o governo colombiano e as FARC chegaram a assinar um acordo de paz. Mas a paz não é alcançada apenas com a assinatura de um documento; É construída no dia a dia. Na Colômbia, a paz ainda está em construção e, por esta razão, o Papa decidiu visitar o país, e oferecer seu apoio como pastor da Igreja. Ele levou consigo a mensagem do Evangelho: uma mensagem de esperança, perdão e reconciliação, porque construir a paz é muito mais difícil do que fazer a "guerra". Construir a paz requer paciente e tenaz abertura à "cultura do encontro", ao diálogo construtivo e respeitoso. A Igreja incentivou os esforços para acabar com o conflito e alcançar a reconciliação nacional, sem se envolver diretamente nas negociações de Havana.

Como Francisco segue a crise na Síria?

De perto. Ele vive o drama do povo sírio diariamente com muita dor. Houve inúmeros apelos para a cessação das hostilidades e da violência, para o cumprimento do direito internacional humanitário e para a proteção de civis, especialmente crianças, garantindo ajuda humanitária. A solução para o conflito não pode deixar de exigir o envolvimento e o empenho de todas as partes, partindo da crença de que não pode ser militar, mas política.

A Santa Sé continua encorajando todos a um processo político de transição pacífica e inclusiva, permitindo restaurar a estabilidade do país, preservar sua soberania, independência, unidade e integridade territorial, o permitindo retorno seguro dos refugiados e desabrigados, promovendo paz e reconciliação duradouras.

O que pensa da vontade de Trump em reconhecer Jerusalém como a capital de Israel?

É uma questão muito delicada, tanto pelo aspecto político, que deve ser objeto de negociações entre israelenses e palestinos, como por seu simbolismo religioso, vinculado à sua identidade de Cidade Sagrada para as três grandes religiões monoteístas, e patrimônio da humanidade. As Nações Unidas votaram várias resoluções. A posição da Santa Sé está em consonância com a expressa pela comunidade internacional e, hoje, mais do que nunca, sublinha a importância de observar o status quo da Cidade, e a tutela de sua identidade por meio de um Estatuto de garantia internacional. As posições "unilaterais", tomadas contra as resoluções da ONU, correm o risco de desestabilizar o já precário equilíbrio do Oriente Médio, introduzindo novos elementos de tensão.

No Chile, Francisco disse temer "uma guerra nuclear". Há algum trabalho de mediação entre a Coréia do Norte e os EUA?

A complexa situação da península coreana e a questão nuclear são motivo de preocupação para o Papa. Neste momento, a Santa Sé não está realizando nenhuma mediação direta entre as partes em causa, mas encoraja e apoia qualquer iniciativa que possa promover a paz. Para fazer isso, é importante, em nível internacional e local, que haja uma reflexão comum, capaz de levar em conta todos os sujeitos envolvidos, dispostos a ouvir suas expectativas e oferecer dignidade e desenvolvimento para o futuro. Estou convencido de que precisamos manter um diálogo aberto e franco, de acordo com a verdade e a justiça, mas que deve ser principalmente um diálogo entre os coreanos. Os contatos feitos nas últimas semanas entre os líderes das duas Coreias e, acima de tudo, o anúncio do encontro entre o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que deverá ocorrer em abril, nos mostram que nunca é tarde para construir a paz. A Santa Sé observa com satisfação e, de acordo com sua particular missão, certamente, não deixará de apoiar a consolidação de um clima de maior confiança e colaboração positiva para o bem de todos.

O reconhecimento de alguns bispos patrióticos na China provocou reações negativas. Por que esse caminho foi escolhido?

Toda consagração episcopal ilegítima é uma ferida profunda para a unidade e a comunhão da Igreja. A partir de João Paulo II, os Pontífices sempre tentaram sanar uma situação dolorosa. Para os bispos que se arrependeram de aceitarem a consagração ilegítima, o Papa concede o perdão e os absolve das censuras canônicas incorridas, resgatando-os a plena comunhão. Nos últimos trinta anos, algumas dezenas de bispos foram readmitidos à comunhão. A porta da misericórdia não pode deixar de ficar aberta, mesmo para casos atuais.

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