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07 Fevereiro 2018

“Independentemente de como se olhar, após a consulta, Lenín está de mãos e pés atados à oposição para impedir a volta de Correa. Desta forma, não se chega a erradicar a raiva, mas, pelo contrário, ‘mata-se a quem pretendia matar o cachorro’. Isto é: Lenín Moreno já não tem força eleitoral própria para liderar esse projeto político. A oposição já sabe disso. Ela fez suas contas. Ela sabe o quanto cada um tem: Lenín de um lado e Correa do outro. A partir daqui, a oposição política e econômica tirará proveito do ‘sequestro’ do presidente para encaminhar o Equador para onde sempre quis”. A análise é de Alfredo Serrano Mancilla, diretor do Celag (Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica) e doutor em Economia, em artigo publicado por Página/12, 06-02-2018. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

Vamos começar pelo mais óbvio. Por enquanto, há uma maioria não “correísta” no Equador. É uma mudança significativa em relação ao que este país foi eleitoralmente pouco tempo atrás. O referendo, neste sentido, não deixa lugar para dúvidas: 64% do eleitorado diz ‘Não’ a um possível retorno de Correa. A participação foi elevada: 80% dos cidadãos em condições de votar. O que significa que 51,2% do total de eleitores é, por enquanto, contra a volta do ex-presidente.

No entanto, tendo dito isso, a seguinte conclusão também é evidente: Correa e a Revolução Cidadã estão mais vivas do que mortas. Se o objetivo era fazer com que o “correísmo” desaparecesse lentamente após os primeiros meses do governo de Lenín Moreno, isso claramente não foi alcançado de nenhuma maneira. A consulta confirmou um fato irrefutável: há “correísmo” ainda por algum tempo. 36% dos eleitores apoiaram Correa em um contexto com tudo contra, ou seja, 28,8% do número total de eleitores no país. Uma cifra muito próxima do que Lenín alcançou no primeiro turno inclusive com o apoio de Rafael Correa: 28,99%. Ou seja, Correa com tudo contra obtém agora quase a mesma porcentagem de votos que Lenín há um ano, mas com tudo a favor.

Se compararmos estes dados com os resultados de outros atuais presidentes da região, tudo nos leva à mesma conclusão: Correa está mais que presente na política equatoriana. Lembre-se de que Kuczynski é presidente do Peru com 14,09% do número total de eleitores em condições de votar no primeiro turno; Santos é presidente da Colômbia com 10% do número total de eleitores em condições de votar no primeiro turno, com 23,70% no segundo turno; Peña Nieto é presidente do México com 24,19% do número total de eleitores em condições de votar; Macri é presidente na Argentina com 26,82% do número total de eleitores em condições de votar no primeiro turno. Em resumo: Correa tem mais porcentagem de votos do que o que muitos presidentes obtiveram em suas respectivas eleições.

O exercício seguinte para ter mais certeza sobre o que aconteceu é saber com mais detalhes como se distribuem os 64% que votaram contra Correa. É sempre um pouco ousado fazer hipóteses sobre a distribuição de um voto com denominador comum: o não à volta de Correa, ou o que dá no mesmo, o ‘Sim’ na consulta para as sete perguntas. Mas há algo que não é objetivável: nem Lenín Moreno nem o Aliança País podem ser os donos da totalidade desses votos porque simplesmente todo o arco opositor uniu-se em torno da mesma causa. Quanto pertence a Lenín e quanto a Lasso, Viteri, Bucarán, Moncayo, Rodas ou Nebot? É complexo extrapolar o lote que cabe a cada um. A distribuição por igual seria pouco rigorosa. Talvez Lenín seja aquele que deveria ter a maior participação nesses 64%. Supondo que sua responsabilidade oscile em torno de 50% dos votos obtidos, como melhor dos cenários para ele, então, teria 32% de apoio autônomo (metade desses 64%). Ou seja, menos do que o que Correa obteve (36%).

Independentemente de como se olhar, após a consulta, Lenín está de mãos e pés atados à oposição para impedir a volta de Correa. Desta forma, não se chega a erradicar a raiva, mas, pelo contrário, “mata-se a quem pretendia matar o cachorro”. Isto é: Lenín Moreno já não tem força eleitoral própria para liderar esse projeto político. A oposição já sabe disso. Ela fez suas contas. Ela sabe o quanto cada um tem: Lenín de um lado e Correa do outro.

A partir daqui, a oposição política e econômica tirará proveito do “sequestro” do presidente para encaminhar o Equador para onde sempre quis. Na economia, certamente “ajustes e mais ajustes” serão solicitados para replicar as políticas neoliberais que já sabemos em que vão dar. A reforma trabalhista será a primeira; em segundo lugar, virá uma política restritiva de investimentos sociais com uma forte exoneração de impostos; em terceiro lugar, a liberalização comercial a favor de importadores e exportadores de matérias-primas sem valor agregado; em quarto, maior dependência do FMI. Na política, haverá maior judicialização do “correismo” e progressivas reformas para desmantelar o atual Estado de Direito amparado em Montecristi. E, nas relações exteriores, virá a associação com a Aliança do Pacífico, bem como o acordo comercial com os Estados Unidos.

Tomara que nada disso aconteça! Mas os milagres na política não existem. A aritmética eleitoral após o referendo e o novo consenso de Lenín com a velha política condicionarão o futuro do Equador. De um lado, está o Aliança País, que, com o apoio de partidos da oposição, tem dois terços do bolo eleitoral; do outro lado, Rafael Correa com um terço em forma própria sem ter que negociar com ninguém, nem com opositores, nem com a banca, nem com a mídia, apenas com pessoas da rua que decidiram apoiá-lo novamente.

No ano que vem, haverá eleições municipais no Equador; e então o “correísmo” terá mais uma vez seu lugar no mapa eleitoral. Por enquanto, Correa não pode ser reeleito como presidente. Entretanto, a vida política dá muitas voltas, e mais ainda em um país que teve duas Assembleias Constituintes em duas décadas. Vamos aguardar.

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