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Análise estatística textual para compreender os ‘bergoglismos’ na Colômbia

Fonte: Religión Digital

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16 Setembro 2017

Se as eleições na Colômbia fossem amanhã e Jorge Mario Bergoglio fosse candidato, muito seguramente seria o eleito. Retomando a famosa frase do imperador romano Júlio César, o Papa Francisco veio, viu e venceu na Colômbia. Cativou com seu conquistador sorriso e imenso carinho aos fiéis, ternura diante das crianças e clareza nas mensagens oferecidas em seus múltiplos encontros com as autoridades políticas, os jovens, o mundo eclesial, as vítimas, os fiéis e os pobres.

O artigo é de María Fernanda González, Ph. D. en Ciencia Política pela Universidade Sorbonne, Paris, e pelo Institut des Amériques, publicado por El Tiempo, 15-09-2017. A tradução é do Cepat.

Durante sua visita, Francisco realizou 12 discursos memoráveis que convidam a fazer uma leitura atenta e que permitem mensagens muito poderosas para o debate político que se aproxima. Falou à oposição, ao Governo, às ideologias extremas, mas, sobretudo, aos colombianos sedentos de mensagens guias sobre a vida, o amor, a dor, a morte, o futuro e a reconciliação.

O que fica por trás das mensagens reportadas em Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena? Como se caracteriza cada discurso? Que tipo de linguagem empregou diante das autoridades civis e eclesiais, diante dos jovens, das vítimas e dos mais pobres?

Uma análise de estatística textual dos principais 12 discursos dá conta da amplitude de suas intervenções. Os mais longos foram dirigidos ao corpo eclesial: aos bispos do CELAM, às igrejas locais, aos bispos colombianos e aos religiosos em Medellín. Nesses discursos, sua mensagem se concentrou em expor os objetivos e a missão da Igreja na Colômbia e América Latina. Afirmou que é importante reconhecer a diversidade da Igreja colombiana passando pelas raízes históricas, regionais, culturais: “Na complexidade do rosto desta Igreja colombiana, é muito importante preservar a singularidade de suas diversas e legítimas forças, as sensibilidades pastorais, as peculiaridades regionais, as memórias históricas, as riquezas das próprias experiências eclesiais.

Os jovens e as mulheres foram atores centrais de suas palavras. O Papa insistiu no papel que a Igreja possui em entusiasmar a juventude diante da fé: “Cabe a nós lhes apresentar grandes propostas para despertar neles a coragem de se arriscar junto a Deus”. Destacou também o importante papel da mulher na sociedade latino-americana. Afirmou que “a esperança na América Latina tem um rosto feminino”. Reconhecendo o trabalho múltiplo das mulheres, foi categórico: “Sem as mulheres, a Igreja do continente perderia a força de renascer continuamente (...). Se queremos uma nova e vivaz etapa da fé neste continente, não iremos obter sem as mulheres”.

O Papa não ocultou os principais assuntos que o inquietam: a necessidade de defender a vida desde a concepção, a luta contra o álcool, a toxicodependência, a defesa do matrimônio, o importante papel dos pais na educação de seus filhos e na recuperação dos valores: “Penso em tantos jovens ameaçados pelo vazio de alma e arrastados na fuga da droga, no estilo de vida fácil, na tentação subversiva”.

As mensagens do Papa Francisco entusiasmaram não só por suas agudas análises sobre a problemática da sociedade contemporânea, mas também por sua injeção de amor e felicidade. Apesar das grandes dificuldades vividas pelo país, os desafios do processo de paz e o que vem em matéria de verdade com a JEP, insistiu em que a Igreja deverá ser alegre e seus discípulos deverão irradiar essa felicidade: “Não seremos discípulos tristes e apóstolos amargos. Ao contrário, refletiremos e portaremos a alegria verdadeira, o gozo pleno que ninguém poderá nos tirar, difundiremos a esperança de vida nova que Cristo nos trouxe”. Em Medellín, ofereceu a pauta para os discípulos de Deus. Estes deverão “ir ao essencial”, “renovar-se” e “envolver-se”.

O discurso do Papa Francisco diante do corpo diplomático e as autoridades políticas ressaltou a importância de dois conceitos: a sociedade e o país. Ali, insistiu na necessidade de conceber uma sociedade onde caibam todos e onde cada um faça parte da nação: “Animo-lhes a colocar o olhar em todos aqueles que hoje são excluídos e marginalizados pela sociedade, aqueles que não contam para a maioria e são desprezados e encurralados”. Nesse mesmo sentido, estimulou que Colômbia seja um país onde se lute para eliminar as causas estruturais da desigualdade: “Leis que não nascem da exigência pragmática de ordenar a sociedade, mas, sim, do desejo de resolver as causas estruturais da pobreza que geram exclusão e violência”. Sua mensagem se deteve nos “mais fracos”, “pobres”, “explorados”, “maltratados”, aqueles que “não têm voz” ou não são “reconhecidos”.

O Papa Francisco afirmou que “os jovens são a esperança da Colômbia e da Igreja”. No Palácio Cardinalício, diante de uma multidão de jovens, destacou a sensibilidade e potencialidade das novas gerações e, sobretudo, destacou a importância que as novas gerações possuem frente aos valores da compreensão e do perdão.

Sem dúvida, o discurso mais tocante foi para as vítimas, em Villavicencio. Ali, as palavras mais utilizadas foram: perdão, dor, testemunho, vítimas, morte, violência, ódio, verdade, feridas, vingança, Cristo e amor. Neste encontro, suas palavras se dirigiram primeiro àqueles que foram atingidos pela violência, mas também à sociedade em seu conjunto. A palavra ‘perdão’, conforme o expuseram as vítimas, foi a mais pronunciada. O discurso do Papa Francisco se centrou na reconciliação e no amor. Reiterou aos colombianos que deixem para trás “o ódio, a vingança, a dor” e disse para que “não tenham medo de pedir e oferecer o perdão”. Fez um chamado ao país para “aproximar-se”, “reencontrar-se”, superar as inimizades”, “curar feridas”, “estender pontes”, “dirimir diferenças”, “desativar os ódios” e “renunciar as vinganças”. No Parque Malocas, o Papa Francisco enviou uma mensagem contundente para criar uma “verdadeira cultura do encontro fraterno”.

A mensagem à infância foi evidenciada principalmente pelas palavras oferecidas em Medellín, no Lar São José. Ali, as crianças, Jesus, José, Maria e as irmãs foram os protagonistas. Os temas: o amor, o sofrimento e o futuro. Recordando as palavras do Evangelho em São Mateus, quando Deus ordenou a José levar o menino Jesus e Maria ao Egito para salvá-lo de Herodes, destacou o amor de Deus pelas crianças. As palavras de ânimo do Papa Francisco se dirigiram a Yesenia, menina vítima do conflito colombiano.

Embora a visita do Papa Francisco tenha sido eminentemente espiritual, é impossível não ver em seu discurso mensagens muito claras ao mundo político e, em particular, mensagens de ânimo diante do cenário pré-eleitoral que a sociedade colombiana vive.

A análise indica que, embora o Papa Francisco tão só expressou uma vez o conceito ‘a paz’ em cada um dos discursos em Medellín, este tema foi central em sua agenda. Começando com a frase com a qual iniciou seu discurso no Palácio Cardinalício ao jovens: “Que a paz esteja sobre esta casa!”, posteriormente, afirmou que sua viagem o tornava “peregrino da paz e da esperança”.

Diante dos bispos colombianos, afirmou: “Todos sabemos que a paz exige dos homens uma coragem moral diversa. A guerra acompanha o que há de mais baixo em nosso coração, a paz nos impulsiona a ser maiores que nós mesmos”.

Embora tenha reconhecido a beleza do país e de seu povo em sua homilia no Parque Simón Bolívar, alertou sobre as trevas “que destroem a vida”, que são “corruptoras”, que “desrespeitam a vida”, que preferem “a sede de vingança” e que “são insensíveis diante da dor de tantas vítimas”, O Papa, literato amante de Baudelaire, convidou aos colombianos, como Jesus a Simão, a navegar mar adentro, a “perder os medos”, deixar “os egoísmos” e a “ser construtores da paz”.

Na homilia em Cartagena, o Papa foi ainda mais contundente com a mensagem de busca da paz. Recordou que o país há tempo tem buscado a paz e, sem se referir ao Governo atual, destacou a importância de ter convidado terceiros para participar desta busca: “Não foi suficiente que as duas partes se aproximassem, dialogassem; foi necessário que fossem incorporados muito mais atores a este diálogo reparador dos pecados”.

Em sua última intervenção, o Papa animou os colombianos a buscar a pacificação do país, antepondo a razão às paixões: “Aprendemos que estes caminhos de pacificação, de primazia da razão sobre a vingança, de delicada harmonia entre a política e o direito, não podem ignorar os processos das pessoas”.

E ressaltou a importância da população colombiana para consolidar a paz. Insistiu em que a construção da paz não virá de “uma elite”, “um grupo” ou “uma fração”, mas, sim, “do sujeito histórico deste processo que é o povo e sua cultura”.

As palavras do Papa Francisco demonstram os principais elementos de sua essência: sua profundidade espiritual, sua visão claramente política e seu desejo de mudança em um mundo angustiado pelas profundas desigualdades. Conforme recorda Dominique Wolton, que acaba de publicar um livro sobre o Papa Francisco, Politique et Société, em uma entrevista ao jornal francês Le Figaro: “O máximo hierarca da Igreja encanta através de sua fé, sua alegria, sua bondade, sua modéstia e sua lucidez”.

Onde situar ideologicamente, então, o Papa Francisco? Wolton afirma: “É um indisciplinado! Não pode ser classificado em uma definição. Este papa só está bem com os pobres, os dominados, os excluídos. Ama o povo e se sente bem com ele. Ele é simplesmente feliz em contato com as pessoas. Identifica-se com o Evangelho. Encarna-o e tem uma força superior”.

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