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Ideologia e interesses levaram a erro de diagnóstico da crise fiscal

Foto: Reprodução a Internet / UFSC

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21 Agosto 2017

O governo tem um diagnóstico errado das razões da crise econômica e por isso adota uma terapia equivocada desde o início da política de austeridade fiscal com Joaquim Levy na gestão Dilma Rousseff, com prejuízos para o PIB. O recente anúncio de rombos fiscais extras pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, entusiasta da austeridade, reforça que o País vai pelo mau caminho.

A reportagem é de André Barrocal, publicada por CartaCapital, 21-08-2017.

Essa é a opinião de Felipe Rezende, professor associado de Economia e Finanças em um instituto de Nova York, o Bard College e Levy Economics. “É uma crise diferente das demais da nossa história. Há esgarçamento dos balanços das empresas, por queda de demanda, e aumento do endividamento financeiro”, diz. “É muito mais grave do que falta de confiança.”

“Falta de confiança” é a premissa da austeridade adotada desde Levy. Por este raciocínio, o governo gastava demais, o que criou buracos fiscais. Daí o “mercado” passou a fazer análises pessimistas e a desconfiar do rumo da dívida pública, o que encareceu o dólar e causou inflação. Empresas e famílias então cortaram investimentos e compras, afetando o PIB. A austeridade quebraria esse círculo vicioso ao interromper a “gastança” que deu origem a tudo.

Para Rezende, não foi nada disso. O que aconteceu foi que as empresas endividaram-se demais e não conseguiram gerar caixa para pagar empréstimos. De 2002 a 2015, informa o BIS, uma espécie de Banco Central mundial, o endividamento de empresas e famílias no Brasil subiu 226%. Já a geração de caixa das firmas, o Ebitda, cresceu apenas 10%. “A lucratividade das empresas caiu e para ajustar seus balanços elas cortaram os investimentos”, afirma o economista.

A tesourada nos investimentos acentuou-se a partir de 2014, segundo o professor, que estudava o fenômeno desde 2012. No primeiro trimestre de 2017, a taxa de investimento na economia caiu pela 12a vez consecutiva, de acordo com o IBGE. Não por acaso as novas projeções fiscais de Meirelles indicam que a arrecadação do governo está nos piores patamares deste século.

O fenômeno do endividamento não entra nos discursos e nas análises da equipe econômica, ao menos em público. Mas acaba de entrar no de duas entidades do setor industrial. Estudos recém divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) identificaram situações parecidas.

Segundo a CNI, a geração de caixa de metade das empresas pesquisadas é inferior às despesas financeiras delas. Em 2010, isso ocorria em apenas 30% dos casos. Até 2014, oscilou de 33% a 35%. A projeção da entidade é que até o fim de 2017, 40% delas ainda estejam nesta condição. A CNI cobra do governo uma solução emergencial para o endividamento das empresas.

O peso dos juros foi tanto para as indústrias endividas, que de 2010 e 2016 elas transferiram para o sistema financeiro em média 2% do PIB ao ano por meio do pagamento de juros e dívidas. É o que aponta o estudo do IEDI.

Para Felipe Rezende, é esse enriquecimento do sistema financeiro via juros que impede que o diagnóstico correto da crise fiscal seja feito pelo “mercado” e a Fazenda. Levy tinha larga passagem pelo mundo das finanças e era diretor da área de gestão de recursos do Bradesco quando virou ministro de Dilma. Meirelles fez carreira no BankBoston e é um queridinho do “mercado”.

Em suma, diz o professor, o diagnóstico correto esbarra em razões “ideológicas” e no fato de que que a maior parte dos economistas em ação no governo e no “mercado” foi treinada em escolas alinhadas aos interesses do capital financeiro.

Resultado: “O Brasil está hoje no pior dos mundos. O incentivo da atividade econômica por meio de cortes de juros pelo BC tem alcance limitado, pois as empresas seguem endividadas, sem condições de investir. Ao mesmo tempo, o governo faz cortes no orçamentos e não investe. Não há de onde vir estímulo ao crescimento.”

A variável chave, comenta Rezende, aquela que pode quebrar o círculo vicioso em que o Brasil está metido, é o gasto público. Mas este foi demonizado nos últimos anos. Outro problema que o País precisa resolver.

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