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Amigo do papa diz que Francisco não se encaixa em nenhuma ideologia

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13 Junho 2017

Marcelo Figueroa, protestante e amigo próximo de Francisco e que agora está editando a edição argentina do jornal vaticano L’Osservatore Romano, diz que “tentar associar ou relacionar Francisco a uma ideologia, seja econômica ou política, qualquer que venha a ser o nome da ideologia, é um erro”.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 12-06-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Tímido e pensativo ao responder, se alguém passar por Marcelo Figueroa pela famosa Via della Conciliazione, em Roma, irá supor que ele é apenas mais um turista entre outros. Vestido com uma camisa xadrez e calça khaki, Figueroa é uma pessoa com poder bem diferente dos demais nesta cidade, aqueles que geralmente usam um colar romano.

No entanto, apesar dessa simplicidade toda, ele é um amigo de confiança da pessoa mais poderosa na Igreja Católica.

Ao redor do mundo, as palavras do Papa Francisco estão sujeitas ao escrutínio e à manipulação. Com razão, entretanto, em nenhum outro lugar isto é mais verdadeiro do que na Argentina, seu país natal, onde absolutamente cada palavra que o papa profere é publicizada como uma resposta a algum político local.

Num esforço para garantir que os argentinos recebam as palavras do pontífice da maneira como foram pronunciadas, e não distorcidas, este teólogo protestante decidiu assumir o desafio de lançar a primeira edição do jornal vaticano L’Osservatore Romano com conteúdo local escrito na e para a Argentina.

Francisco aprovou a ideia, e com a ajuda do L’Osservatore Romano e da Secretaria para as Comunicações do Vaticano, o jornal foi lançado no ano passado.

O escopo da publicação, disse Figueroa ao Crux, é “ajudar o povo argentino a ter uma fonte oficial, mas com uma perspectiva e um conteúdo nacionais, incorporando a visão de outras pessoas da América Latina”.

A iniciativa foi um sucesso, e atualmente está sendo replicado na América Central: os bispos do Panamá, quando estiveram em Roma semana passada para a visita regular ad limina, anunciaram o lançamento de uma segunda versão local do LOR, desta vez dirigida aos caribenhos falantes de língua espanhola.

Figueroa esteve em Roma esta semana para a apresentação do jornal, mas ele também é um ator-chave naquilo que chama de a “diplomacia alternativa” do Papa Francisco, enraizada não em canais oficiais, mas no diálogo inter-religioso e ecumênico. Muito embora a plataforma deles – do papa e seu amigo – tenha crescido exponencialmente, os dois vem trabalhando nisso nos últimos 20 anos.

“Sem questionar o papel central que a diplomacia do Vaticano, através da Secretaria de Estado, desempenhou historicamente e ainda desempenha hoje, acredito que Francisco, com seu conhecimento e pela pessoa que é, ao ver o estado em que o mundo se encontra e os seus problemas, entende a diplomacia não tradicional exercida através das redes de diálogo ecumênico e inter-religioso no mundo”, disse ele.

Figueroa observa que todas as viagens do papa ao exterior tiveram um componente inter-religioso, pois “essa diplomacia não tradicional pode superar os obstáculos que a diplomacia tradicional não pode”, abordando os problemas gerados pelos que usam a religião para criar conflitos.

Segundo o teólogo, a diplomacia do papa “já deteve guerras e forjou acordos de paz”.

Em suas idas regulares a Roma, Figueroa se hospeda na Casa Santa Marta, pousada no Vaticano onde Francisco tem morado desde o início de seu pontificado. Figueroa raramente fala em primeira pessoa sobre a sua amizade de 20 anos com o papa.

Durante uma conversa de 30 minutos, por vezes ele fez referência ao conteúdo das numerosas conversas pessoais que teve por telefone e via email com o pontífice, a quem alternativamente chama Francisco e [Jorge Mario] “Bergoglio”, nome de nascimento do papa.

Figueroa conversou com o Crux no sábado, 10 de junho.

Eis a entrevista.

Como explicar o pensamento do Papa Francisco a alguém que o conhece menos do que você?

Creio que tentar associar ou relacionar Francisco a uma ideologia, seja econômica ou política, qualquer que venha a ser o nome da ideologia, é um erro. Por vezes, ele usa a frase “a ideologia escraviza, a espiritualidade liberta”. O papa não tem uma concepção ideológica de seu ministério enquanto papa, de sua espiritualidade ou de sua teologia. Muito pelo contrário.

De alguma forma, toda ideologia cede espaço para a sua espiritualidade. Os evangelhos e a concepção de Povo de Deus, a começar por Abraão, é anterior, supera qualquer ideologia.

Muitas vezes as pessoas tentaram associar Francisco a uma ideologia. Por exemplo, quando tentaram associá-lo à Teologia da Libertação. É um erro. A Teologia da Libertação – e esta é a minha interpretação – adotava uma ideologia marxista. Francisco não adota ideologias para conceber a sua visão espiritual das coisas.

A sua origem é, e sempre será, a visão do mundo e das coisas apresentadas no Evangelho. Se fala de mamom [deus do dinheiro], ele está literalmente citando as palavras de Jesus. Não está inventando uma ideologia, e não está dizendo que é contra o capitalismo. Não se pode dizer que Francisco é contra o capitalismo.

Ele é, obviamente, contra qualquer sistema que privilegia o dinheiro, o poder ou a ideologia em detrimento da pessoa humana. Mas isso é o Evangelho puro e simples.

Certa vez, escrevi um artigo sobre os livros que precisam ser lidos para compreender Francisco: é preciso ler apenas quatro, aproximadamente 340 páginas no total. Os evangelhos. Isso mesmo.

Ele próprio diz que, para entender a sua visão, é preciso ler Mateus 25, e aí está tudo: acompanhar os prisioneiros, os famintos, os sedentos, o estrangeiro – hoje, o migrante. Francisco não é um líder populista, tampouco um líder de esquerda, como é o populismo na América Latina, ou em sua versão europeia, que é de direita. Ele sempre vai olhar para o povo, mas por causa de sua compreensão da missão da Igreja, baseada no que Jesus fazia.

Então há os fundamentalistas de toda e qualquer religião, aqueles que acreditam serem os donos da religiosidade e que tentam impor sua agenda. Aqui também, salvo as diferenças, podemos traçar um paralelo com o que aconteceu a Jesus. Os grandes desafios que ele teve não eram com as prostitutas, com os pobres, os doentes ou com o estrangeiro. Mais que isso, os estrangeiros ou os pertencentes a uma outra religião, como os samaritanos, foram colocados como um exemplo.

Os desacordos de Jesus vinham daqueles que acreditavam serem os donos da fé e que quiseram testá-lo com suas próprias agendas.

Voltando à sua pergunta, creio que é um erro grave, em qualquer parte do mundo e não importa qual ideologia, tentar pôr o pensamento de Bergoglio em uma caixa.

Mesmo assim, se tornou uma prática comum querer categorizá-lo...

Creio que o fenômeno Francisco é bastante complexo. Não porque ele seja uma pessoa complicada, mas porque o seu pensamento o é. O papa é uma pessoa com formação eclética, com uma visão colorida da realidade. É como um prisma complexo, e cada um de nós que tivemos a oportunidade de conhecê-lo, humildemente temos de aceitar que somente conhecemos um dos aspectos deste prisma, não a totalidade.

Para entender plenamente Francisco, é preciso juntar todos estes lados do prisma.

Um alguém tão extraordinário, amplo e diverso é um fenômeno difícil de controlar, pois é uma pessoa de pensamento livre, que escuta, pede a opinião de todos os lados e então toma uma decisão.

Temos a tendência de querer colocar as pessoas dentro de caixas, categorias, reduzi-las a uma outra coisa, na tentativa de entendê-las, controlá-las. Na história humana, há pessoas fáceis de serem rotuladas. Francisco, não. Para entendê-lo, temos de olhar para dentro de cada um dos rótulos que lhe damos, e mesmo depois de juntá-los a imagem resultante ainda não estará completa.

Ele às vezes deixa uma mensagem contraditória, que, mesmo que tenha lógica, acaba tornando impossível rotulá-lo. Por exemplo: ele é o papa do “Quem sou eu para julgar?”, ou o papa que diz que “a teoria de gênero é uma ameaça à família”?

Existe um foi condutor, porque ele é um homem bastante coerente: em suas palavras, em sua vida, em todos os sentidos. Ele é contra a ideologia de gênero, que é uma ideologia humanista, mas é a favor do pensamento evangélico. Ele não está numa posição para julgar, pois Jesus nos colocou a trabalhar em todas as missões, exceto uma, a de juiz. Somente Ele pode julgar. Portanto ser ambos não só é compatível, mas concordante.

Se dissesse “eu julgo essa pessoa”, estaria contradizendo o Evangelho. Mas o seu pensamento sobre a ideologia de gênero está bem claro na exortação apostólica da família, Amoris Laetitia. E o seu pensamento não é outro senão o pensamento da Igreja.

Agora, se os fundamentalistas ultraconservadores, ou aqueles do outro lado da rua, querem rotulá-lo de um jeito ou de outro, o problema é deles.

Vemos muito isso, vindo não só da parte dos conservadores que o acusam de ir contra o Evangelho, mas também de progressistas que defendem uma agenda que não é do papa...

Exatamente. De novo, salvo as diferenças, pensemos em Jesus, que quando na sinagoga de sua cidade, na periferia de Nazaré, cita a passagem de Isaías: “Vim para dar a boa nova aos pobres, para libertar os cegos, os oprimidos, os encarcerados”. Ele está definindo a sua agenda, a partir das periferias.

Jesus olhava para Jerusalém a partir da periferia, da mesma forma como Francisco olha para o mundo e para Roma, das periferias, porque é daí de onde ele vem.

É um papa que fala muito. Todas as manhãs nas missas, com seus gestos, suas encíclicas, em suas viagens, nas coletivas de imprensa a bordo do avião. O engraçado é que muitas pessoas, ao redor do mundo, pegam o que ele diz e pensam: “Ele diz isso, pensando sobre X”.

Poucos são os que pensam: “Ele está dizendo isso para mim, é uma interpretação dos evangelhos”. O que ele diz sempre tem de ser endereçado a um importante líder político...

Nós argentinos somos excelentes nisso, sempre achando que ele está falando para algum político local. É um pecado argentino, mas, honestamente, isso mostra uma tal pobreza intelectual que nem vale a pena se envolver.

Falando especificamente sobre a Argentina, embora abundam exemplos em outros lugares: ele tem a oportunidade de negar ou refutar a narrativa dele próprio que se criou. Por que ele não a refuta?

Se precisasse sair por aí negando tudo o que se escreve sobre ele na Argentina, ele teria de dedicar todo o seu tempo só para isso.

E o papa tem problemas muito maiores no mundo para se preocupar. Curiosamente, apesar de que a imprensa, as grandes empresas, estão contra ele, a maior parte das pessoas não são enganadas por elas. O povo continua a aguardá-lo, como o pai e pastor que conheciam e continuam a amar.

Essa manipulação acontece em todo lugar, e Francisco não é a primeira vítima dela. Mas eu acredito que exista um grande alívio em não se interpretar integralmente o papa. Ele não está escrevendo as manchetes das capas dos jornais de amanhã. Está escrevendo as enciclopédias das gerações futuras.

Preciso perguntar: Quando o papa vai voltar a seu país de origem?

Primeiro, acho que têm mais argentinos que vieram a Roma para vê-lo do que pessoas que não vieram. Uma vez alguém me perguntou: “Por que ele não quer vir?” Para mim, essa é uma pergunta completamente absurda. Julgar que, em seu coração, Francisco não quer ver os argentinos é desconhecê-lo por completo. Dizer que ele não quer isso é insultá-lo.

Obviamente ele continua a amar e a sentir falta de seu país. Ele é de lá. Quando vai ir, isso eu não sei. Não perguntei sobre o assunto. Acho que só ele sabe. Porém vai ir só quando achar o momento certo.

Olhando para o mundo e para a sua visão global, no entanto, claro está que, não importa o quanto queremos que ele volte, é uma prioridade que ele vá a outros países primeiro. O mundo está em chamas e em guerra... Acredito que precisamos ser menos egoístas quanto a isso.

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