Viagem papal ao Sudão do Sul: primaz anglicano se diz "entusiasmado"

Mais Lidos

  • GPT-4, o algoritmo inexplicável e fechado. Artigo de Paolo Benanti

    LER MAIS
  • Dois bilhões de pessoas estão com sede: “estamos à beira de uma crise global”

    LER MAIS
  • Argentina, 1985: o ano que não terminou

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

01 Março 2017

O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, está “entusiasmado” com a viagem que está sendo planejada com o Papa Francisco ao Sudão do Sul. A organização da visita “está seguindo em frente”, mas, por enquanto, “não temos detalhes sobre a logística e sobre os tempos, porque tudo ainda deve ser elaborado”. A afirmação é de Ruth Mawhinney, responsável pelo escritório de comunicação do arcebispo de Canterbury, sobre o anúncio feito no último domingo pelo Papa Francisco sobre a viagem ao Sudão do Sul, que está atualmente sendo estudada com Justin Welby, a convite das Igrejas cristãs da região.

A reportagem é do Servizio Informazione Religiosa (SIR), 28-02-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O arcebispo de Canterbury acaba de voltar de uma viagem de uma semana a Burundi, Congo, Ruanda e Quênia, e, no dia 20 de fevereiro, voltou a falar sobre a dramática situação no Sudão do Sul. “Estamos bem conscientes – disse – sobre a desastrosa situação que um milhão de sudaneses do sul estão vivendo. As Nações Unidas e o governo estimam que 100 mil pessoas passam fome, e mais de um milhão estão à beira da fome.”

Justin Welby relatou alguns “números” da tragédia que está sendo vivida no país. “Milhões de pessoas foram deslocadas das suas casas e comunidades por causa das violências em curso. Só nas últimas três semanas, mais de 50 mil pessoas fugiram de Kajo Keji para o norte da Uganda, depois da intensificação dos combates. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados diz que 1,5 milhão de refugiados sudaneses do sul já abandonaram o país, e que está é a maior crise de refugiados na África e a terceira maior do mundo.”

“Nós – disse Welby – estamos rezando ao lado do povo do Sudão do Sul e dos seus líderes, especialmente daqueles que, na Igreja, estão fornecendo ajuda física e espiritual. Rezemos por aqueles que trabalham in loco e por aqueles que estão levando ajudas humanitárias.”

A esse respeito, Welby pediu “a abertura de corredores humanitários” que possam permitir a chegada de ajudas àqueles “que delas necessitam desesperadamente”. É profunda a gratidão que o arcebispo de Canterbury expressou por aquilo que está sendo feito pelo Conselho das Igrejas do Sudão do Sul e pela Igreja Episcopal, pelo seu “compromisso ecumênico” de trabalhar “em conjunto para garantir que as ajudas cheguem às pessoas certas”.

Recordando a sua visita à África e aos países vizinhos, o arcebispo acrescentou: “Eu vi em primeira mão as consequências do grande número de refugiados que tentam atravessar as fronteiras para encontrar segurança, e a crise enfrentada pelos países limítrofes e pelo Sudão do Sul. Também falei com as lideranças da Igreja Anglicana e das outras Igrejas sobre a urgente necessidade de um cessar-fogo no Sudão do Sul. Peço que vocês se unam a mim na oração pela paz, pela segurança, pelo alívio desse povo, e para que o Espírito Santo conforte aqueles que mais precisam”.

Leia mais:

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Viagem papal ao Sudão do Sul: primaz anglicano se diz "entusiasmado" - Instituto Humanitas Unisinos - IHU