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Finados: todos vivem n’Aquele que vive

Foto: Pixabay

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02 Novembro 2019

“...que eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia” (Jo 6,39)

A reflexão bíblica é elaborada por Adroaldo Palaoro, padre jesuíta, comentando as leituras da Solenidade de todos os Fiéis Defuntos, correspondente ao texto bíblico de João 6,37-40.

Ao celebrar o “Dia dos mortos”, todas as culturas e religiões, cada uma à sua maneira, intuíram o que não se pode dizer, ou o que só pode ser dito com muito recato: que a morte é passagem, eclosão, nascimento; que nela entramos nesse processo definitivo de libertação, de transformação, de acesso à Plenitude da Vida, à Comunhão dos santos, à Santidade de Deus...

Este dia, em que fazemos “memória daqueles(as) que já vivem a Páscoa definitiva”, é uma ocasião privilegiada para considerar a morte como evento humano e cristão; sabemos do seu aspecto doloroso, mas, a experiência cristã insiste que ela deve ser entendida também como um gesto de generosidade: “morrer é deixar um lugar para os outros”.

Participando da morte de Jesus, podemos também fazer de nossa morte um ato de decisão, de entrega, de oblação. A certeza de nossa fé em Cristo, morto e ressuscitado, nos ajuda a tirar do coração os medos, os impulsos egoístas de busca de segurança, a ilusão de sermos imortais, e encontrar uma paz profunda que nos permita fazer de nossa vida uma oferenda gratuita para a vida de outros.

O Evangelho nos ajuda a descobrir que o cuidado doentio da própria vida atenta contra a qualidade humana e cristã dessa mesma vida. Aqui descobrimos outra lei profunda da realidade: alcança-se a maturidade da vida à medida em que ela é entregue para dar vida a outros.

O ser humano não deve admitir sua morte como uma derrota humilhante, mas, do mesmo modo que pode dar direção à sua própria vida, deve também incluir o ato de morrer, o último ato de sua vida, o ápice de sua existência temporal.

A morte somente pode ter um sentido e significação se a vida também os tiver; quando alguém sabe “para quê e para quem vive”, realizando sua original missão, pode morrer em paz.

Aqueles que vivem intensamente enfrentam com grande serenidade seu envelhecimento e a proximidade da morte, vendo nela mais uma etapa no processo normal de seu amadurecimento e de sua realização.

Conscientes de ter vivido por alguma causa, de ter levado uma vida plena, podem dar sentido e significado espontâneos ao último ato de sua existência, a morte. É o modo como alguém vive que qualifica a morte. Há mortes que, para além da inevitável dor que causam aos familiares e amigos, provocam paz, agradecimento, vontade de viver seriamente, despertam impulsos para se levantar e sair da superficialidade e da mediocridade.

Sabemos que toda expressão de vida flui para a morte. No entanto, porque sabemos que somos mortais e dotados de liberdade, nós, seres humanos, nos interrogamos sobre o sentido da vida; somos capazes de vivê-la como um projeto, fruto de nossa decisão e podemos transformar a morte no último e supremo ato de nosso viver.

A consciência de que se morre por alguma grande e nobre causa despoja a morte de seu caráter de catástrofe absurda, não somente aos olhos de quem vai morrer, mas também aos olhos dos que o amam.

A morte se transforma em “fator de criação de vida”, em “boa notícia” para aqueles que se atreveram a viver como Jesus viveu. Viveram para dar vida e morreram para defendê-la. Viveram a vida como entrega e sua morte foi uma consequência lógica de seu modo de vida. Levaram a existência até os limites de suas possibilidades e fizeram dela uma semente permanente de vida. A lembrança da vida e da morte dessas pessoas continua semeando vontade de viver com autenticidade. Elas derrotaram a morte.

De fato, o modo de viver de Jesus recebe o sim definitivo de Deus e nos mostra que a vida entregue para dar vida é o caminho para derrotar a morte e continuar vivendo. No acontecimento infinitamente doloroso da morte de Jesus se revela e se promete o sentido último do viver e do morrer humano. “Jesus morreu de tanto viver”.

Fazer “memória” desta morte é abrir-nos para a vida, não somente para aquela vida plena do mundo futuro, mas também à mais profunda qualidade desta vida presente: bondade e esperança lúcidas, solidariedade alegre, compaixão ousada, liberdade arriscada, proximidade santificadora...

Como seguidores(as) de Jesus, não nos limitamos a assistir passivamente o fato da morte. Confiando n’Aquele que é Fonte de Vida, acompanhamos nossos entes queridos com amor e com nossa oração, nesse misterioso encontro com Deus. Na liturgia cristã pelos mortos não há desolação, rebelião ou desesperança. Em seu centro, só uma oração de confiança: “Em vossas mãos, Pai de bondade, confiamos a vida do nosso ser querido”.

E afirmar a ressurreição não é consolo ilusório, nem evasão do compromisso com a história e com a vida. É decisão firme de continuar o projeto de Jesus, de defender a vida onde quer que esteja ameaçada, de arriscar-se pelos mais fracos e excluídos para que tenham vida, curando feridas, levantando corações, semeando esperanças, tirando da Cruz aqueles que nela estão dependurados...

A ressurreição nos faz experimentar que esta vida peregrina revela-se como tempo da gestação concedido a cada um de nós para que, dentro desse imenso ventre cósmico, quer na vida ou quer na morte, nos sintamos sempre envolvidos pelo Amor criativo d’Aquele que é sempre Vida. Nesse sentido, “ninguém morre”, pois todos “vivem n’Aquele que vive”.

Portanto, “re-cordar” (visitar de novo com o coração) os entes queridos que já fizeram a “grande travessia”, nos capacita a uma nova visão da morte e a assumi-la como acontecimento que faz parte de nossa vida.

Afinal, todos morrem, mas nem todos sabem viver.

- A primeira consequência positiva do “fazer memória” é que a morte nos faz viver agradecidos: quando tomamos consciência da morte, nós nos damos conta de que a vida é um verdadeiro milagre, que cada instante aqui deve ser vivido como um presente e devemos saboreá-lo o máximo possível, porque não sabemos quando se acabará.

- A segunda, é que a morte põe as coisas em seu devido lugar: a morte desloca, sim, mas também realoca, porque nos faz tomar consciência daquilo que é o mais importante em nossa vida e o que de verdade merece a pena. Ela nos faz repensar como nos relacionamos, como usamos as coisas, o dinheiro, onde investimos a vida, quais são os verdadeiros valores, etc...

- E por último, a morte nos ajuda a tomar decisões em favor da vida e a nos comprometer. S. Inácio de Loyola, nos Exercícios Espirituais, aconselha, como critério para decidir, imaginar-nos à hora da morte e pensar qual decisão gostaríamos de ter tomado. Essa decisão leva irremediavelmente a um compromisso por toda a vida, pois ela nos torna conscientes de que esta vida passa, e passa rápido, e não queremos ficar preso às afeições desordenadas, mas desejamos investir toda nossa vida em um projeto que nos dê sentido e nos implique totalmente.

A fé cristã não é masoquista ou sádica quando nos ensina a bem morrer. Assim nos dá maior responsabilidade diante da nossa própria vida. 

Para meditar na oração:

“Fazer memória agradecida” de tantos familiares, amigos ou pessoas mais próximas que viveram intensamente e que, generosamente, partiram e “deixaram um cantinho deste mundo” mais iluminado.

Leia mais

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  • Finados: chance de se pensar nas vidas que causam mortes
  • Finados: a sabedoria de fazer-se presente diante da morte
  • Todos os Fiéis Defuntos
  • Morte. Resiliência e fé. Revista IHU On-Line, Nº. 279
  • Adolescentes e jovens frente à morte. Revista IHU On-Line, Nº. 312
  • Morte. Uma experiência cada vez mais hermética e pasteurizada. Revista IHU On-Line, Nº. 496
  • Morte como descanso eterno. Artigo de Luís Inácio João Stadelmann. Cadernos Teologia Pública, Nº. 108
  • Outros Comentários do Evangelho
  • Ministério da Palavra na Voz das Mulheres

 


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