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28 Agosto 2018

Acusações contra o Papa avivam o fogo de uma luta por poder que, disfarçada de ideologia e ortodoxia religiosa, busca restaurar a velha ordem.

A reportagem é de Daniel Verdú, publicada por El País, 27-08-2018.

Os corvos voam baixo, e o céu é de tempestade. A carta de 11 páginas do arcebispo Carlo Maria Viganò acusando o papa Francisco de acobertar abusos do cardeal Theodore McCarrick é um sintoma da indigestão que sempre acomete o Vaticano quando há uma nova ordem. Ainda se desconhece qual será o alcance destrutivo da denúncia, sem resposta clara do Papa, enquanto ele mesmo pedia a investigação de todos os casos. Mas a calculada publicação, concepção e necessária colaboração sinalizam a reabertura de uma guerra que pode organizar definitivamente os opositores de Francisco, mais interessados no poder extraviado do que na ideologia ou nos abusos que denunciam agora e ignoraram quando puderam agir.

Carlo Maria Viganò (Varese, 1941), autor desse J’Accuse vaticano, sempre deu sinais de instabilidade. Caráter complicado, propenso às intrigas (esteve na origem do caso Vatileaks) e inclinações à mentira. De fato, quando Bento XVI decidiu mandá-lo para os EUA como núncio para afastá-lo do Vaticano, escreveu uma carta relatando que tinha um irmão deficiente, o que o impedia de assumir o cargo diplomático em Washington. Ocorre que o irmão vivia em Chicago fazia anos, e os dois não se falavam por causa de uma disputa econômica. O arcebispo, apesar do seu currículo, não teria por si só a capacidade de estruturar um ataque que propõe abertamente derrubar o pontificado de Francisco, muito fortalecido nos últimos tempos graças às nomeações no colégio cardinalício (59 dos 125 cardeais que hoje poderiam eleger o próximo pontífice). “Transformaram um frango em um corvo”, ironizava o historiador da Igreja Alberto Melloni.

O problema, além da veracidade ou não das suas gravíssimas acusações, talvez seja que indivíduos assim tenham ocupado os cargos mais altos da hierarquia católica. Figuras como o polêmico cardeal George Pell, à espera de julgamento na Austrália por abuso de menores; o ex-secretário de Estado Tarcisio Bertone, salpicado em todos os escândalos imagináveis; o espanhol Lucio Ángel Vallejo Balda, uma espécie de revisor das contas do Vaticano, encarcerado por um surrealista escândalo envolvendo um relacionamento com uma mulher, ou os próprios opositores do Papa, entre os quais estão ninguém menos que o último prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé, Gerhard Müller, e o ex-presidente do Banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi. Quando remaram a favor foram úteis; hoje, para a Santa Sé, se desacreditam com suas próprias palavras.

Viganò, talvez despeitado por não ter recebido um maior reconhecimento de Francisco quando apresentou suas denúncias em 23 de junho de 2013 (se é que assim foi), tem uma longa experiência em conspirações. Esteve na origem do caso Vatileaks e acumulou toneladas de informações estratégicas em sua passagem pela Governadoria da Cidade do Vaticano e pela Secretaria de Estado, de modo que não seria estranho que surpreendesse com mais documentos. Ninguém duvida de que em seu ataque participaram diversas pessoas, especialmente do ambiente dos meios digitais ultraconservadores dos EUA, com os quais criou intimidade em seu périplo americano. O Vaticano espera que as acusações se desvaneçam sozinhas. Mas o míssil estava cuidadosamente projetado para causar uma tempestade. A carta foi traduzida ao inglês, francês e espanhol por diversos colaboradores, incluindo alguns – e algumas – vinculados diretamente ao círculo tradicionalista, e a publicação ocorreu no momento em que poderia causar mais estrago.

O epicentro da guerra contra o Papa procede da corrente tradicionalista da Igreja norte-americana vinculada ao Tea Party e de potentes círculos midiáticos próximos a Steve Bannon, obcecado com os movimentos populistas em Roma e com o próprio Vaticano. Um casamento de conveniência com a direita religiosa – norte-americana e europeia –, órfã de um líder espiritual forte que a defenda no Vaticano. Ou que, pelo menos, não a ataque continuamente em questões como a imigração e as desigualdades. Um coquetel alinhado com um potente caça-cliques, uma elevada dose de falsidades e investimentos em sites como LifeSite, Catholic Register e o próprio Breitbart de Bannon. Além disso, depois da abdicação de Bento XVI, a virulência dos ataques cresceu com a percepção de que elevar a pressão pode causar a demissão de um Papa. Nesta segunda-feira, 27, as primeiras reações, obviamente, partiram dos próprios líderes da revolta.

O cardeal Raymond Burke, comandante dessa guerra, humilhado em anteriores confrontos com Francisco, como a grotesca briga na Ordem de Malta, foi o primeiro. “As declarações feitas por um prelado com a autoridade do arcebispo Carlo Maria Viganò devem ser levadas muito a sério pelos responsáveis pela Igreja. Cada declaração deve estar sujeita a investigação, de acordo com a lei processual aprovada pela Igreja”, afirmou Burke. Depois, veio um ex-conselheiro da nunciatura apostólica nos EUA, o francês Jean-François Lantheaume, que avalizou a veracidade da acusação em declarações à Catholic News Agency. O Papa, entretanto, preferiu guardar silêncio no domingo e pediu aos jornalistas que extraíssem suas próprias conclusões usando sua “maturidade profissional”. Uma saída pouco ortodoxa, mas provisoriamente eficaz. “Era a melhor resposta que podia dar neste momento”, observa uma pessoa que despacha frequentemente com Francisco. Mas a guerra não terminou.

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