21 Junho 2018
O irmão Emili Turú Rofes, ex-superior geral dos Irmãos Maristas (2009-2017), é o novo secretário-geral da União de Superiores Gerais — USG, segundo anunciado pelo presidente da USG, Mauro Jöhri, em uma carta enviada aos membros da União.
O artigo foi publicado por Religión Digital, em 20-6-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.
“Tenho a alegria de anunciar – se lê na carta – que a busca de um substituto do padre David Kinnear Glenday como secretário-geral foi um êxito”.
O irmão Emili Turú se colocará a disposição da USG desde o início de 2019 e começará a exercer como secretário-geral a partir do mês de março de 2019.
Emili Turú Rofes nasceu em 24 de janeiro de 1955, em Barcelona (Catalunha, Espanha). Viveu toda a sua infância em Marçà, Tarragona. É o mais jovem de um total de cinco irmãos. Iniciou sua vida marista em Llinars de Vallès, no ano de 1968. Realizou o Noviciado em Santa Maria de Avellanes. Fez seus primeiros votos em 1975 e seus votos perpétuos em 1982.
Obteve os títulos de professor de educação primária na Escola Universitária Cardeal Cisneros de Alcalá de Henares; professor de catalão pela Universidad Autónoma de Barcelona e Licenciado em Teologia (Antropologia Teológica) pela Teresianum de Roma.
Ainda que na atividade pastoral tenha trabalhado com crianças e jovens (desde o primário até universitários), a maior parte do seu serviço ao Instituto foi na formação inicial de irmãos e em diversos serviços provinciais. Acompanhou os irmãos jovens sendo diretor do escolasticado em Alcalá de Henares. Já desde então se mostrou como homem inquieto pela vida espiritual, pela vida religiosa e pela cultura. Em sua etapa como formado soube transmitir sua preocupação pela pobreza e pela justiça e seu compromisso com a Igreja.
Posteriormente exerceu como delegado de pastoral, delegado de educação e provincial da então Província Marista da Catalunha.
Participou ativamente na organização e desenvolvimento do Congresso de Vida Religiosa da Catalunha, colaborando na redação do documento “O que é novo pede novidade” que refletia sobre o futuro da vida religiosa.
Durante sua etapa como provincial se destacou pela sua proximidade aos irmãos e à vida das comunidades. Promoveu a animação das obras educativas, com especial ênfase nas linhas pastorais, a atenção às pessoas e a missão compartilhada com os leigos. Impulsionou a criação de comunidades pequenas inseridas em ambientes populares e o desenvolvimento de projetos sociais. Implicou-se também na coordenação com a Espanha Marista e com a realidade marista europeia.
No XX Capítulo Geral (2001) foi eleito conselheiro-geral. Desde esse posto de serviço ao Instituto promoveu a celebração da Assembleia Internacional da Missão Marista, em Mendes, e a criação de vários grupos de trabalhos a propósito da Pastoral Juvenil Marista, a formação universitária, a missão marista e a coordenação das obras sociais, etc.
Sua facilidade para as comunicações e o domínio de várias línguas lhe permitiu contatar com o mundo marista para dinamizar a missão de irmão no mundo de hoje.