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Da exortação ''Igreja argentina, levanta-te e caminha'' de João Paulo II à ''Igreja chilena, levanta-te e caminha'' do Papa Francisco

Jorge Mario Bergoglio na cerimônia de recebimento das insígnias cardinalícias pelo Papa João Paulo II. Foto: Pontifícia Comisión para América Latina

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14 Mai 2018

Obviamente, em torno dos encontros do Papa Francisco com mais de 30 bispos chilenos no cargo e eméritos, entre os próximos dias 15 e 17, no Vaticano, existe um grande interesse, algo mais do que óbvio após a visita do pontífice ao Chile (18 e 21 de janeiro passado) e depois das polêmicas que envolveram em parte o próprio Santo Padre sobre Fernando Karadima e o bispo de Osorno, Juan Barros, acusado de encobrimento dos abusos sexuais do primeiro, seu mentor espiritual, e depois da dramática carta de Francisco ao episcopado chileno (8 de abril).

A reportagem é de Luis Badilla, publicada por Il Sismografo, 13-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mas, ao mesmo tempo, também existem na imprensa internacional, na opinião pública chilena e latino-americana e, mais em geral, em toda a Igreja Católica, nos diversos continentes, grandes expectativas e grandes esperanças. Tem-se a impressão de estar diante de uma “passagem fundamental” do pontificado de Jorge Mario Bergoglio.

O que vai acontecer nesses encontros, que, depois – espera-se –, será relatado oficialmente nos seus conteúdos principais, com clareza e transparência e em tempo hábil, poderia ser decisivo e determinante para traçar uma primeira avaliação substancial do pontificado de Jorge Mario Bergoglio.

Sabe-se que o pontífice não vai falar. Já foi dito nesse sábado oficialmente. Quem falará então? Não se sabe, mas as possibilidades são poucas: um comunicado da Sala de Imprensa vaticana ou um comunicado dos bispos chilenos.

Por que se fala de uma “passagem fundamental” do pontificado?

É bom e sábio ter em mente essa perspectiva, embora possa parecer excessiva ou talvez extremista para alguns. A questão da pedofilia na Igreja, fenômeno que não se consegue conter, a se julgar pelo que se lê na imprensa mundial todos os dias (e na latino-americana das últimas semanas), começou a fazer parte da credibilidade tanto da mensagem evangélica quanto do magistério do próprio Santo Padre.

Muitos discursos, gestos e decisões do papa nesse assunto delicado e dramático contribuíram para colocá-lo como um conteúdo central do magistério pontifício. São as posições tomadas pelo Papa Bergoglio que hoje parecem ser um chamado inevitável e não mais adiável.

É sabido que ao Papa Bergoglio dirigem-se apoios e consensos planetário em relação ao que ele disse sobre os abusos sexuais dentro da Igreja, mas também é bem conhecido que as críticas contra ele em relação àquilo que é considerado como “fraqueza” das intervenções concretas se ampliam todos os dias.

O caso Karadima-Barros, abusos e subsequentes encobrimentos e ocultações, que no caso chileno envolvem pelo menos quatro bispos no cargo, são um banco de testes para o pontificado de Francisco.

Ninguém pede ou espera um papa “justiceiro da noite”, mas são cada vez menos as pessoas dispostas a entender, compreender e justificar um eventual novo passo que adie sine die decisões exemplares e pedagógicas que representem uma mensagem clara e definitiva diante da terrível realidade dos abusos sexuais de menores na Igreja e diante também das manobras, muitas e bem confirmadas, postas em prática para acobertar as investigações e ocultar os fatos e os culpados.

É justo que o papa nunca atue sob pressões externas ou pedidos majoritários, plebiscitários. O seu agir, especialmente em matérias sensíveis, deve ser sempre “motu proprio”. Para a Igreja, é uma garantia de liberdade e autonomia, assim como de sábio discernimento. Mas é igualmente verdade que essa sacrossanta prerrogativa do papa, que deve ser sempre defendida, nunca deve interferir em decisões que devem tomadas com clareza e urgência por serem fundamentais e urgentes para a vida das comunidades eclesiais, todas e em todos os lugares.

A pedofilia na Igreja não é um caso que pode ser reduzido a normas disciplinares que devem ser respeitadas pelas hierarquias. Seria fácil, simples, mas enganador. A pedofilia na Igreja diz respeito a todos, do papa até o último fiel, e todos devem se tornar um movimento gigantesco para impedi-la, persegui-la, puni-la e erradicá-la para sempre.

O momento chileno recorda em parte a crise-declínio da Igreja na Argentina, que São João Paulo II, há mais de 30 anos, apostrofou com ternura, mas, ao mesmo tempo, com grande firmeza: “Igreja argentina, levanta-te e caminha!”. Pelo que se pode deduzir do comunicado vaticano desse sábado, o Papa Francisco, nestes dias, não buscará álibis para justificar omissões e hesitações, muito menos mentiras e manipulações da verdade dos fatos.

O pontífice, ele mesmo disse e escreveu, quer a verdade, mesmo que dolorosa, e quer toda a verdade, velada ou escondida para ele, mas também para os seus antecessores: Bento XVI e João Paulo II.

O Papa Bergoglio agora quer conhecer as responsabilidades coletivas e individuais nessa longa e complexa história. Em suma, ele quer criar as verdadeiras condições que permitam uma conversão radical e profunda para sair da escuridão. E, por isso, não deixará de exortar: “Igreja chilena, levanta-te e caminha!”.

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