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Nicarágua. Estudante de colégio jesuíta é morto durante protestos

Foto: Alvaro Sánchez | Agência Lusa

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26 Abril 2018

O estudante foi morto pela polícia com um tiro de bala de borracha na garganta à queima-roupa.

O relato é de Brian Strassburger, publicado por America, 24-04-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis o texto.

Eu cheguei um pouco antes do funeral na igreja jesuíta de Santo Domingo em Manágua, Nicarágua. Todos os lugares estavam ocupados. Encontrei alguns colegas jesuítas sentados e eles abriram espaço para mim.

Na nossa frente havia duas salas repletas de estudantes do Instituto Loyola (uma escola jesuíta de Manágua). Eles consolavam uns aos outros. Um colega e amigo deles, Álvaro Manuel Conrado Dávila, tinha sido morto durante um protesto pacífico no dia anterior. Estávamos todos reunidos no funeral de Álvaro para celebrar sua vida e lamentar sua trágica morte.

O estudante foi morto pela polícia com um tiro de bala de borracha na garganta à queima-roupa. Como chegamos a isso?

Em novembro de 2016, enquanto Donald Trump chocava o mundo ao se eleger presidente, outra eleição nacional aconteceu na mesma semana. Na Nicarágua, Daniel Ortega alterou a Constituição para concorrer a um terceiro mandato consecutivo como presidente. Ele até mesmo escolheu sua esposa, Rosario Murillo, como vice. O nome Ortega pode ser familiar. Era um nome que apareceu muito nas notícias sobre a Revolução Sandinista e o Escândalo Irã-Contras na década de 1980. O mesmo Daniel Ortega, líder socialista da Nicarágua na década de 1980, se tornou presidente democraticamente eleito em meados da década de 2000.

Sem nenhum candidato viável de oposição em 2016, a maioria dos nicaraguenses, frustrados pela corrupção do novo regime de Ortega, mas preferindo paz à rebelião, preferiu não votar. Ortega foi eleito com folga por mais cinco anos.

Quando Ortega anunciou a reforma da Previdência Social no dia 17 de abril, sabia que o povo ficaria aborrecido. Afinal, a Segurança Social afeta a todos: empregados e empregadores pagariam mais para o estado; os aposentados perderiam 5% de suas pensões. Mas o que nós esperamos de um protesto? A paz é melhor do que a rebelião, certo?

No dia seguinte ao anúncio, alunos de várias universidades organizaram pequenos protestos contra a reforma. Para contornar os protestos, o governo organizou comícios de legalistas para elogiar o plano de Ortega. Durante a noite, os dois grupos se enfrentaram na frente do Universidad Centroamericana (UCA), a universidade jesuíta da Nicarágua. A confusão foi de gritos e empurrões a arremesso de pedras e garrafas. A situação foi controlada rapidamente, mas algo mudou naquela noite.

No dia seguinte, protestos estudantis eclodiram em várias universidades, incluindo três públicas conhecidas por simpatizarem com o regime de Ortega. A polícia de choque foi acionada e começou a lançar bombas de gás lacrimogêneo e a disparar balas de borracha para dispersar as multidões. Os manifestantes amarraram bandanas em suas caras para bloquear o gás lacrimogêneo e lutaram contra a polícia com pedras e barricadas. Membros da Juventud Sandinista, movimento juvenil simpatizantes de Ortega, foram convocados para as ruas, e atacaram os manifestantes sob os olhos complacentes da polícia. Os confrontos continuaram até a sexta-feira.

Álvaro Manuel Conrado Dávila estava com o pai na sexta-feira no Metrocentro, um shopping local em Manágua, enquanto os protestos seguiam nas ruas. Ele saiu do shopping a fim de ver a multidão. De repente uma bala de borracha atingiu sua garganta à queima-roupa e ele caiu no chão. Ele foi levado às pressas para o hospital, mas os dois primeiros hospitais públicos negaram-lhe a entrada alegando orientações para não admitir os manifestantes. Uma hora após ser baleado, ele chegou a um hospital privado que o admitiu. Era tarde demais. Álvaro morreu na mesa cirúrgica. Uma perda de vida sem sentido durante um protesto pacífico.

A comunidade do Instituto Loyola se reuniu para o funeral no sábado de manhã. Centenas de pessoas encheram a igreja. Professores usavam as camisas azuis do Instituto, e a maioria dos alunos usava o uniforme branco. Um grupo de 10 alunos ficou ao lado caixão em frente ao altar durante a cerimônia. Foi um acontecimento sombrio.

Os protestos continuaram em Manágua. Dezenas de milhares saíram pacificamente às ruas na tarde de segunda-feira vestindo o azul e branco da bandeira nacional. Eles carregavam fotos e nomes das aproximadamente 30 mortes confirmadas; o número de feridos é muito maior, e dezenas de pessoas estão desaparecidas ou detidas.

Quando as marchas começaram na semana passada, os manifestantes estavam exigindo que a reforma da Previdência Social fosse cancelada. O Presidente Ortega finalmente cedeu no domingo, mas já era tarde demais. Em resposta à violenta repressão aos protestos pacíficos, mudaram-se as demandas. Com coragem, as pessoas agora exigem que Ortega renuncie.

Através da coragem e ousadia da juventude, o povo da Nicarágua acordou. A paz foi quebrada. Será que está nascendo uma nova revolução?

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