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Erich Przywara: o que é Deus?

Foto: Dottor Trittico Velocit/ La Corsa

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17 Fevereiro 2018

A reflexão teológica hoje, assim como desde sempre, aliás, deve abordar “como” Deus pode ser pensado na dramaticidade da nossa história e como tudo isso se casa com a reflexão da Igreja e do magistério. Ler uma obra de um teólogo que o Papa Francisco considera como um de seus mestres e que tentou entender que palavra Deus quer entregar ao mundo pode ser muito interessante. O livro em questão é de Erich Przywara: Che “cosa” è Dio? Eccesso e paradosso dell’amore di Dio: una teologia [Que “coisa” é Deus? Excesso e paradoxo do amor de Deus: uma teologia] (Trapani: Il Pozzo di Giacobbe, 2017).

O comentário é de Matteo Prodi, publicado por Settimana News, 08-02-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Esta obra oscila entre um breve compêndio de teologia católica e um texto de meditação teológica e espiritual. Apesar da sua complexidade e nem sempre óbvia decifrabilidade – seja na linguagem original, seja, consequentemente, na tradução – ela parece nos testemunhar, com uma linguagem densa e às vezes elíptica, algumas verdades do Evangelho com uma singular clareza e capacidade profética” (Introdução, por Fabrizio Mandreoli e Michele Zanardi, p. 5).

A palavra que poderia ficar mais impressa na mente do leitor desse volume é a palavra “excesso”, muitas vezes usada para caracterizar o amor de Deus, mas igualmente urgente para descrever as misérias do ser humano e da humanidade em todas as épocas históricas.

(Foto: Divulgação)

Nesse livro, o autor não desenvolve muitas consequências políticas de seu pensamento, como em outras obras dele; mas é claro que o horizonte é o desejo de nos entregar um Deus que possa ser pensado também dentro das grandes tragédias da história; não por acaso ele foi escrito em 1947.

Manter em harmonia o excesso do amor de Deus e o excesso do sofrimento humano é seguramente um fruto da atitude de Przywara de viver juntas também as posições mais contrastantes. É uma espécie de abertura universal também para situações “estrangeiras”, outras em relação à própria, mas que esclarecem o próprio raciocínio.

Sophie Scholl (ativista da Rosa Branca; em alemão Weiße Rose) estudou o nosso autor e também tomou impulso a partir dele para suas escolhas de vida, no rastro agostiniano de reflexão sobre a fé, a liberdade e a consciência. Então, qual Deus se pode pensar, se ele deve ser ao mesmo tempo o Deus a quem eu ascendo e o Deus que desce para as misérias do ser humano? Mas, acima de tudo, qual ser humano nasce a partir dessa nova teologia? Qual ser humano é redimido em Cristo e na Igreja?

Para dar uma resposta completa, nosso teólogo escreve estas páginas que abordam as grandes questões levantadas pela revelação: Deus, Cristo, a Igreja, o ser humano e, como conclusão, Maria, a mãe de Jesus. Che “cosa” é Dio, portanto, é “o testemunho de um teólogo que quer contribuir com a busca de uma identidade verdadeiramente cristã dentro de um contexto europeu de crise e de reviravoltas epocais” (Introdução, p. 10).

Um mérito extraordinário deste livro é não apenas saber apresentar todas as questões teológicas estruturais em poucas páginas, mas também saber abordá-las com um único método e com uma única sequência de passagens.

No caso de Deus, as passagens são: Deus como qualidade divina; Deus como limite da criatura; Deus como o ideal da criatura; o Deus vivo; Deus em luta e amor; Deus no excesso; Deus da theologia directa à theologia excessus; a theologia excessus em Dionísio, Agostinho e Evangelho.

Não nos é possível aqui sintetizar os conteúdos precisos do livro. Mas “é possível encontrar uma trama profunda do percurso proposto pelo autor. Em primeiro lugar, deve-se destacar o modo de proceder teológico, articulado em cinco passagens; a afirmação direta, a negação, a dialética, a eminência e o excesso (...). Esses elementos estão correlacionados e entrelaçados entre si de forma dinâmica e podem ser identificados, em grandes linhas, na sua doutrina da analogia, na singular teologia da cruz do evento pascal de Jesus, na teologia do intercâmbio salvífico” (Introdução, p. 40-41).

Przywara, de fato, assume a analogia da dessemelhança como a estrutura dinâmica para descrever o andamento da criação, aproximando-a de sua reflexão pessoal e criativa sobre a teologia da cruz. Revela-se quem é Deus, como ele é outro em relação ao mundo, contemplando como sua glória aparece no evento mais maldito: “Deus aparece em Cristo, o crucificado, como ‘ultraje e loucura’ à majestade, à santidade, à bem-aventurança, e também ‘ultraje e loucura’ àquele que é em plenitude, precisamente naquele momento aquele que é Deus lux in tenebris, Deus que resplandece como luz na sua escuridão” (p. 95).

Esse é o Deus do excesso que desce do céu para fazer o ser humano ascender. “Trata-se do admirabile commercium: na cruz de Jesus, ocorre o intercâmbio pelo qual ‘aquele que não conhecera pecado, Deus o fez pecado em nosso favor, para que nele pudéssemos nos tornar justiça de Deus” (2Cor 5, 21)” (Introdução, p. 44). O Deus sempre maior se revela precisamente descendo aos infernos das misérias humanas: lá brota a vida de Deus e nasce a vida nova do ser humano.

Mas a doutrina do intercâmbio é essencial também para a vida da Igreja, dos cristãos: os crentes no Messias crucificado têm como único horizonte viver também eles o intercâmbio radical com os homens do seu tempo, pondo-se a serviço, como indica o episódio do lava-pés.

Deus, Jesus, a Igreja, o ser humano: cada passagem da história da salvação deve ser capaz de manter unidos os excessos que pareceriam se eliminar e se excluir mutuamente. Mas precisamente o excesso do amor de Deus cura os excessos das tragédias humanas. Tudo deve ser mantido unido dentro da história do mundo.

Para esse horizonte de fundo, o pensamento de Przywara é teologicamente frutífero também para o hoje, quando algumas questões (por exemplo, a moral familiar) levantam problemas que pedem para não maltratar os limites e não condenar as pessoas que concretamente os viveram.

O Papa Francisco estudou e cita o nosso autor. Esse livro também levanta o tema da catolicidade, que deve tender cada vez mais para a unidade do múltiplo e não para a homogeneização das vidas concretas. “Ele nos lembra que a busca da verdade não pode ser a busca de uma simplificação, e o percurso do ser humano que se interroga sobre Deus não pode tomar atalhos que evitem as vias tortuosas e as curvas sinuosas que conduzem à teologia segundo o Evangelho” (Introdução, p. 54).

Teologia que não pode deixar de ter no princípio pascal e no admirabile commercium seu centro. Precisamente por causa dessa dinamicidade, que tal teologia não pode deixar de ter, a forma da Igreja também só pode ser pensada em contínua transformação: a mudança eclesial é necessária, se o povo de Deus desejar curar as feridas das pessoas de hoje, se quiser verdadeiramente seguir os sinais dos tempos.

E, precisamente na concretude da história, o excesso de Deus se revelará excesso de amor capaz de recriar o ser humano e toda a humanidade.

Esse livro e o pensamento de Przywara nos pedem para assumir com o estilo de Jesus (o estilo da não violência ativa) toda tragédia do humano: lá, o Evangelho se manifestará credível, através dos fiéis que ocupam o último lugar e servem à mesa no banquete do rei.

  • Erich Przywara. Che «cosa» è Dio? Eccesso e paradosso dell’amore di Dio: una teologia. Editado por F. Mandreoli e M. Zanardi. Trapani: Il Pozzo di Giacobbe, 2017. Para aprofundar o tema mais político, podemos aconselhar também o volume: E. Przywara. L’idea d’Europa. La “crisi” di ogni politica “cristiana”. Editado por F. Mandreoli e J. L. Narrava. Trapani: Il Pozzo di Giacobbe, 2013.

Leia mais

  • "O olhar de Bergoglio é o de Magalhães, e ele quer que continue assim". Artigo de Antonio Spadaro
  • Dionísio, o retorno do deus que nunca morreu. Artigo de Silvia Ronchey
  • A Deus o que é de Deus
  • A virada profética de Francisco: um Deus que surpreende. Artigo de Raniero La Valle
  • Deus não tem religião. Artigo de Faustino Teixeira
  • Um cristianismo sem Agostinho?

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