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Argentina. Os agnósticos antimacristas

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20 Janeiro 2018

Os agnósticos antimacristas conviviam com um dilema: por um lado, relativizavam o declarado terceiromundismo de Bergoglio/Francisco, que atribuíam, libertadas das leituras românticas, à necessidade de “reevangelizar” a América Latina. Mas, por outro lado, eles gostavam – com uma certa perversidade, deve-se reconhecer – do desassossego de beatos e oportunistas locais que se iludiram com o fato de ter um Papa que lhes desse todos os gostos políticos.

A reportagem é de Fernando D’Addario, publicada por Página/12, 19-01-2018. A tradução é de André Langer.

O paradoxo existencial, evidentemente, se projetava na fenda midiática: a mídia dominante, historicamente aliada à hierarquia católica, empreendeu uma cruzada contra Bergoglio/Francisco, a quem primeiro acusou de “populista”, depois de “piqueteiro” e só Deus sabe que outros pecados mortais lhe serão atribuídos. A mídia progressiva, historicamente laica e anticlerical, apoiou fervorosamente a nova “opção pelos pobres” escolhida pelo administrador do Vaticano. Com cada católico reconquistado para a fé pelo discurso social do papa, o agnóstico antimacrista se debatia entre aplaudir Bergoglio/Francisco ou exigir o retorno urgente de Ratzinger, um autêntico “piantafieles”, cuja maldade medieval era simpática aos ateus pós-modernos.

Atualmente, em ambos os lados da fenda, o pragmatismo está se impondo (o que pode ser disfarçado como “enfocar a contradição principal”). A conjuntura prevalece: o líder espiritual de todos os católicos do mundo apresenta-se como o principal adversário do modelo neoliberal em andamento. Um modelo que – dizem por baixo os agnósticos antimacristas – a Igreja ajudou a estabelecer após décadas de paranoia anticomunista em plena Guerra Fria. O chefe político da Argentina, entretanto, apaga os velhos alinhamentos da direita crioula: ele se inclina para uma espécie de new age para bilionários (versão degradada do “Tao dos líderes”) e constrói uma imagem seguindo os cânones comunicacionais do principal inimigo do Vaticano: o evangelismo.

Para o macrismo do paladar negro, há algo mais do que despeito diante do “papa peronista”. É como se o gorilismo clássico tivesse ensaiado, em termos religiosos, uma troca de pele: “o católico”, para a nova geração neoliberal, cheira a naftalina; atrasado em sua defesa do (digamos) “compromisso social” da Igreja, mas, pior ainda, está defasado como projeto de vida. Os seus apelos à solidariedade e à piedade coletiva parecem reprimidos aos olhos dos gurus do Mudemos.

O novo paradigma é compatível com as prioridades do evangelismo: relação direta do crente com Deus, sem outros intermediários senão o pastor de turno; fé cega na salvação individual, para a qual toda instância de construção comunitária é um obstáculo que deve ser removido; a imagem beatífica (María Eugenia Vidal é quase a caricatura dessa busca) de falsa harmonia com a natureza, os chamados abstratos ao amor e à felicidade, se ajustam ao ideal evangélico de evitar qualquer perturbação (sindical, cultural, midiática) no caminho do crente/empreendedor para a vitória final preparada por Deus.

O catolicismo exige sacrifícios nesta vida em troca de felicidade na outra; o evangelismo é um “telefone já” para o sucesso, espiritual e material, neste mundo. Se do outro lado não respondem, ou atendem quando já é tarde, certamente terá sido devido a erros próprios, ou por causa dos “bastões na roda” daqueles que se opõem à felicidade. Para eles, está disposto o castigo divino, também neste mundo.

Diante desse panorama, os agnósticos antimacristas tinham, em princípio, duas opções: refugiar-se no niilismo, abjurando ao mesmo tempo o reposicionamento geopolítico da Igreja e a selvageria neoliberal; ou colocar o ceticismo militante sob um guarda-chuva e submeter-se à conjuntura, abandonando (ou deixando de lado) alguns ideais para defender outros, que hoje parecem mais ameaçados. Alguns exageram sua conversão; outros se encomendam à antiga frase de um niilista pragmático: “rezem a Deus (neste caso a Francisco), mas remem longe das pedras”.


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