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A impiedade bandida do desespero

Foto: Jonas Pereira /Agência Senado

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22 Agosto 2017

“O pior que pode acontecer é a naturalização da crise, combinada com a passividade da sociedade civil, que trocou um Governo democrático eleito, com defeitos e erros, por um Governo produto de um Golpe, composto pelo pior do Governo derrubado”, alerta Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul – PT, em artigo publicado por Sul21, 22-08-2017.

Segundo ele, “tudo isso vai custar muito caro e as classes médias que vibraram com a queda de Dilma vão voltar para a proximidade com a pobreza, cujo primeiro sinal é a violência marginal, atacando nas ruas com a impiedade bandida dos desesperados”.

Eis o artigo.

Meio atônito com a velocidade da história e com o sentido da crise, me veio à memória um pensamento recorrente, sempre inspirado numa frase de Steinbeck, no seu fulgurante “Vinhas da Ira”. Algo como “as terras do oeste se agitavam como cavalos antes do temporal”. E também uma lasca de um poema de Drummond, algo como “nenhum problema resolvido, sequer colocado”.

A provável aprovação do “Distritão”, Gilmar Mendes – por razões bem práticas – tornando-se o verdugo da “exceção” e enfrentando os atropelos de Curitiba, a Confederação de Investigados e Denunciados governando com razoável grau de legitimidade, a Segurança Pública destroçada em todos os poros da nação, o “déficit público” -impulso lapidar do Golpe- na estratosfera, o país quebrado sustentando o “rentismo” e a informação das causas de tudo isso, cada vez mais manipulada.

O “perdão” tributário, ensejado pelo Governo quebrado, pode alcançar 72 bilhões informa o “Estadão” de hoje e a “reforma da previdência” retoma fôlego, para ser votada como movimento-chave de Rodrigo Maia, de olho na cadeira do Planalto. Ele quer, pelos menos, desgovernar o país por um ano, consagrado pelos seus pouco mais de 50 mil votos para a deputação federal.

Enganam-se os que pensam que esta campanha, que já começou contra os Juízes -pelos evidentes excessos remuneratórios que existem em todas as carreiras- tem alguma intenção moralizadora ou de saneamento financeiro do Estado. Trata-se, na conjuntura atual, de tentar fulminar o último centro institucional de resistência possível -o resto já está fulminado- que pode guardar, ainda que contra uma parte significativa do seu corpo burocrático, algum resquício de republicanismo e de consideração com o Estado Social de Direito, capaz de reagir institucionalmente contra o aprofundamento do golpismo.

A eliminação da instância da política processada pelo oligopólio da mídia, com a queimação indiscriminada de todos os políticos – independentemente do seu grau de responsabilidade – , a equiparação dos partidos a quadrilhas criminosas, atingindo em abstrato todas as comunidades partidárias (da suas cúpulas as suas bases), estimula o surgimento dos aventureiros do novo”, dos grupos fascistas que semeiam ódio na internet e fora dela. Este processo já tem reflexos na violência de rua, que se avizinha, e pode gerar uma nova situação política dentro do processo golpista: ações espontâneas de massa, anárquicas, sem direção política e com todas as infiltrações possíveis, fortes para gerar um desencanto radical com os métodos democráticos de resolução dos conflitos.

A espetacularização dos processos penais cobra o seu preço. De olho no Jornal Nacional, o povo quer mais cabeças para compensar sua frustração, tanto com o Golpe como com a política em geral. Não interessa se os atingidos são importantes, se são culpados, se estão vivos ou mortos: o importante é alimentar o cadafalso do espetáculo de um Estado corrupto irrecuperável e de uma sociedade que, se abriu um pouco a sua respiração combatendo a miséria absoluta, precisa devolver aos privilegiados a sua velha condição de donos do mundo, donos das idéias, donos do corpo e da alma de um povo cansado e sem esperança. À criminalização da política corresponde uma politização da criminalidade. Que ciclo se abrirá no país?

O pior que pode acontecer é a naturalização da crise, combinada com a passividade da sociedade civil, que trocou um Governo democrático eleito, com defeitos e erros, por um Governo produto de um Golpe, composto pelo pior do Governo derrubado. Temer golpista é uma simples peça de um enredo de luta pelo poder, através do qual, sob a tutela ideológica de Fernando Henrique -o Grande Mentor do Brasil do Rentismo - se esvai mais um ciclo de democracia e se perdem as esperanças no horizonte. Tudo isso vai custar muito caro e as classes médias que vibraram com a queda de Dilma vão voltar para a proximidade com a pobreza, cujo primeiro sinal é a violência marginal, atacando nas ruas com a impiedade bandida dos desesperados.

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