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Francisco começa a responder a padres da Diocese de Ahiara, na Nigéria

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26 Julho 2017

Em junho passado, o Papa Francisco ameaçou os padres da Diocese de Ahiara, na Nigéria, de suspensão caso não escrevessem uma carta a ele endereçada, pedindo desculpas pela recusa a aceitar o bispo Okpaleke, nomeado por Bento XVI em 2012. Dias depois do prazo final, cartas vindas de Roma respondendo individualmente aos sacerdotes começaram a chegar na diocese.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 22-07-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.


Foto tirada de um protesto em 2013 contra a nomeação
de Dom Peter Ebere Okpaleke, que não pertence ao grupo
étnico majoritário Mbaise. Okpaleke foi designado bispo
da Diocese de Ahiara, na Nigéria. (Foto: Otowngist Media)

Dias depois de esgotar o prazo para que os padres de uma diocese nigeriana escrevessem pedindo desculpas por se recusar a aceitar o bispo local, o Papa Francisco, por meio de assessores próximos, começou a responder a cada um deles.

“O papa prometeu que escreveria de volta, e assim está fazendo”, disse o Cardeal John Onaiyekan, de Abuja, Nigéria.

Onaiyekan, que tem sido o administrador apostólico da Diocese de Ahiara, também falou que as cartas “não estão passando por mim”, de forma que desconhece o conteúdo delas, e acrescentou que provavelmente não saberá o que há escrito nelas até que o processo de entrega das missivas esteja concluído.

Em entrevista ao Crux por telefone na sexta-feira passada, Onaiyekan disse esperar que Dom Peter Ebere Okpaleke, nomeado para a diocese nigeriana de Ahiara por Bento XVI em 2012, seja aceito pelo clero rebelde ao final deste processo.

“Espero que os meus irmãos o reconheçam”, disse. “Estou aguardando e rezando, na esperança de que esta longa crise chega ao fim”.

As cartas enviadas pelo Vaticano, dirigidas a cada padre pelo nome, aos poucos estão começando a chegar através da embaixada vaticana no país – tecnicamente chamada de nunciatura apostólica. O novo representante papal, o arcebispo italiano Antonio Guido Filipazzi, chegou à Nigéria há poucos dias.

As várias tentativas feitas pelo Crux junto à nunciatura para confirmar se as cartas que já haviam sido entregues foram trazidas ao país por Filipazzi ficaram sem resposta.

A situação em Ahiara é complexa, com alguns sacerdotes e leigos se recusando a aceitar Okpaleke, e muitos outros apoiando-o. A diocese tem produzido muitas vocações para o sacerdócio. Padres de Ahiara dizem que chegou a hora de eles terem um dos seus membros no posto de bispo.

Ao nomear o atual bispo, que não esteve em Ahiara nos últimos cinco anos, o Vaticano seguiu uma longa tradição de escolher pessoas de uma outra cidade para liderar uma dada diocese, em particular na África. Historicamente, isso é feito na tentativa de mostrar que a universalidade da Igreja supera as diferenças tribais e étnicas.

Em 8 de junho, o Papa Francisco emitiu uma ameaça aparentemente inédita, dando aos padres da diocese um prazo de 30 dias: ou lhe escrevessem prometendo “obediência total”, ou seriam suspensos. Essa solicitação já fora feita pelo Cardeal Fernando Filoni, da Congregação para a Evangelização dos Povos, que supervisiona os territórios de missão. O seu pedido foi enviado em carta datada de 24-06-2014.

No entanto, as duas solicitações geraram respostas diferentes, alimentadas talvez pela ameaça de suspensão em torno dos padres que se recusassem a cumprir.

Quando Francisco anunciou que esperava que estes religiosos lhe escrevessem uma carta desculpando-se pelo comportamento adotado até então e prometendo lealdade, inclusive em matéria de nomeações episcopais, os padres rebeldes originalmente responderam dizendo que a solicitação era falsa.

O texto papal em inglês foi inicialmente postado em 9 de junho no blog e Dom Ignatius Kaigama, de Jos, presidente da conferência episcopal da Nigéria. Logo depois, o Vaticano publicou o texto, dissipando qualquer dúvida sobre a sua autenticidade.

Na dura mensagem enviada, Francisco não mediu palavras: “Quem se opôs à tomada de posse de Dom Okpaleke quer destruir a Igreja; isso não é admissível”.

Deste dia em diante, a maioria dos padres cumpriram o pedido papal: enviaram uma carta ao Vaticano, endereçada ao papa, desculpando-se. No entanto, com base em conversas recentes com alguns padres locais, nem todos os pedidos de desculpa foram honestos, pois carregavam uma ameaça.

“Com a diretiva do Papa de que deveríamos escrever-lhe individual e pessoalmente para expressar a nossa obediência e lealdade a ele e pedir perdão pela contribuição na tristeza que vem tendo por causa da crise na Diocese de Ahiara, todos os padres desta jurisdição eclesiástica consentem”, disse um deles, sob a condição de não ser identificado. “[Francisco] é o nosso pai, a nossa lealdade a ele não pode ficar comprometida, de forma alguma”.

No entanto, em seguida acrescentou: “Mas esperamos que ele reveja a sua postura, e nomeie um bispo diferente”.

Ainda que a maioria das pessoas em Ahiara querem ver a crise resolvida de forma pacífica, e embora muitos estejam rezando uns pelos outros nestes tempos turbulentos, aceitando que é melhor acolher aquilo que Francisco lhes pede, ambos os lados – o dos que apoiam Okpaleke e os que querem um outro bispo – não hesitam em fazer ataques ad hominem.

Um local disse que os padres que rejeitam o prelado “inalaram a fumaça de Satanás”. Por outro lado, a maior parte acusa o bispo e os apoiadores – desde Francisco a fiéis leigos – de estarem cometendo um erro e praticarem um crime.

Os padres que, a esta altura, receberam uma carta do Vaticano se recusaram a compartilhar o conteúdo delas, dizendo que são cartas privadas. No entanto, o sítio Crux recebeu a confirmação de que as cartas se dirigem aos padres pelo nome, e pelo menos uma delas é “bastante pessoal”, tendo sido assinada em meados de julho.

Assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal italiano Pietro Parolin, e por Filoni, uma “bênção apostólica” é dada em nome do Papa Francisco.

O Mbaise Catholic Forum especula que o conteúdo de cada uma das cartas pode variar, dependendo do que cada padre escreveu em seu pedido de desculpas. Alguns poderão “receber cartas suspendendo as suas faculdades sacerdotais”.

O sítio eletrônico pró-Okpaleke, criado por moradores de Ahiara, possui uma lista de 201 padres incardinados na diocese, dos quais 157 teriam escrito a Francisco. O primeiro número, entretanto, difere daquele fornecido na edição de 2017 do “Annuario Pontificio”, livro de estatísticas do Vaticano, que diz que há 114 padres seculares na diocese, e outros 14 pertencentes a ordens religiosas.

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