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Jogos de poder e preservativos: papa desafia os Cavaleiros de Malta

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27 Janeiro 2017

Um Grão-Mestre no cargo vitalício, muito britânico e apaixonado por caçar raposas, que renuncia repentinamente depois de uma audiência com o papa. Um cardeal “patrono” estadunidense, que traz o caos para dentro de uma das instituições cavalheirescas mais antigas, contribuindo para defenestrar o número dois da ordem, o Grão-Chanceler Albrecht Freiherr von Boeselager (na foto acima, à esquerda), membro de uma antiga e nobre família alemã antinazista. Uma velha história de preservativos distribuídos por uma ONG em Myanmar. Cartas, réplicas e comunicados públicos sem um vislumbre de diplomacia.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no jornal La Stampa, 26-01-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

As festividades natalícias vividas pela antiga e poderosa Soberana Ordem Militar de Malta foram de fogo. Nessa quarta-feira, o surpreendente epílogo: a renúncia de Sua Alteza, o Grão-Mestre Matthew Festing (na foto acima, no centro), feita a pedido de Francisco e acompanhada pela decisão papal de nomear em breve um “delegado pontifício” para acompanhar os Cavaleiros nesta fase delicada da sua história. De modo a não criar contragolpes para uma realidade que conta com 2.000 obras de assistência aos refugiados e aos pobres, com 100 mil voluntários e um patrimônio de 1,7 bilhão de euros a serem utilizados a serviço daqueles que mais precisam.

Os preservativos em Myanmar

Von Boeselager, filho do barão homônimo que, em 1944, participou do complô contra Adolf Hitler, foi eleito Grão-Chanceler e, portanto, número três na hierarquia da Ordem dos Cavaleiros de Malta em 2014, contra a vontade do Grão-Mestre Festing, que tinha lhe oposto uma lista alternativa. As relações entre os dois se tornaram tensas.

Boeselager é muito respeitado, como atestam as dezenas de testemunhos internos à ordem recolhidos pela comissão vaticana de inquérito. Com a chegada do purpurado estadunidense conservador Raymond Leo Burke como cardeal patrono, Festing encontrou um aliado. A ocasião para a prestação de contas é uma história que aconteceu em 2013, quando Boeselager, ainda não chanceler, se ocupava das iniciativas assistenciais no mundo. Uma ONG que colaborava com os Cavaleiros de Malta tinha distribuído preservativos em Myanmar. E ele, de acordo com a acusação, tinha conhecimento disso.

O coenvolvimento do papa

Entrou em jogo, diretamente, o cardeal Burke, cada vez mais influente na ordem, que, no dia 10 de novembro de 2016, teve audiência com o papa. E lhe assegurou que Boeselager era o responsável pelo “condom-gate”. Burke também pediu uma carta pontifícia para aprovar a defenestração do Grão-Chanceler, já considerado “liberal” demais. Francisco escreveu uma carta convidando os cavaleiros a vigiarem sobre o respeito da moral católica, mas pediu explicitamente que se resolvesse a disputa com um debate interno, sem corte de cabeças.

A vontade do papa, que absolutamente não endossou a remoção de Boeselager, no entanto, não foi levada em conta. No dia 15 de dezembro, o Grão-Chanceler foi afastado. Francisco, que tinha sido chamado em causa pelo cardeal Burke, fez com que o secretário de Estado, Pietro Parolin, interviesse, o qual escreveu nada menos do que duas vezes para o Grão-Mestre explicando quais eram as reais indicações papais.

A comissão e o comunicado

A ordem, no entanto, resistiu. Bergoglio decidiu, então, nomear uma comissão de inquérito sobre a remoção recém-ocorrida e confiou a sua orientação ao arcebispo Silvano Tomasi. O Grão-Mestre Festing contra-atacou de maneira muito dura, com um comunicado no qual reivindicava a autonomia dos cavaleiros, não reconhecia nenhuma legitimidade à comissão e impunha à cúpula da ordem que não colaborasse.

Os investigadores vaticanos, graças a muitos testemunhos e documentos, descobrem que não foi dita a verdade a Francisco e que o relatório sobre o caso dos preservativos não teria sido relatado correta e integralmente. Boeselager, concluiu a comissão, não tinha responsabilidade: assim que soube da distribuição, tinha interrompido a colaboração com a ONG.

O desafio aberto do Grão-Mestre à Santa Sé e as informações não completas sobre o caso dos preservativos foram a gota d’água. No dia 24 de janeiro, Festing encontrou-se com Francisco e foi convidado a renunciar. Ele aceitou, embora o cardeal Burke, nas horas seguintes, tentou dissuadi-lo, pondo-se, assim, abertamente contra o papa.

A surpresa do “delegado”

A Ordem de Malta goza de autonomia de um Estado soberano e tem sua diplomacia própria. De acordo com os estatutos, o governo é assumido interinamente pelo Grão-Comendador, mas um comunicado vaticano nessa quarta-feira anunciou a iminente nomeação de um “delegado pontifício”. Um representante de confiança do papa, que irá acompanhar esta fase delicada até a eleição do novo Grão-Mestre, sem que sejam postas em risco as beneméritas obras de caridade.

Leia mais:

  • Cavaleiros de Malta: "Uma ordem militar poderosa e misteriosa". Entrevista com Agostino Paravicini Bagliani
  • Grão-Mestre da Ordem de Malta renuncia a pedido do Papa
  • O presidente alemão da Ordem de Malta critica duramente Burke e Festing
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