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18 Novembro 2016

"BR 716 – uma referência ao prédio da Rua Barata Ribeiro, 716, em Copacabana – é um filme de Domingos Oliveira que parece sintetizar em si todos os elementos que compõem a obra do diretor, incluindo clássicos como Todas as Mulheres do Mundo e Edu, Coração de Ouro. Há uma metalinguagem – presente já primeira cena –, uma nostalgia e a desilusão do fim das utopias dos anos de 1960. Em Gramado, o longa recebeu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Trilha Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Glauce Guima)", escreve Alysson Oliveira, jornalista e crítico de cinema, em comentário publicado por Cineweb, 03-11-2016.

Eis o comentário. 

Ficha técnica
• Nome: BR 716
• Nome Original: BR 716
• Cor filmagem: Colorida e Preto e Branco
• Origem: Brasil
• Ano de produção: 2016
• Gênero: Drama, Comédia
• Duração: 85 min
• Classificação: 14 anos
• Direção: Domingos de Oliveira
• Elenco: Caio Blat, Sophie Charlotte, Maria Ribeiro, Álamo Facó

Sinopse

Felipe é um jovem intelectual que ganha do pai um apartamento na rua Barata Ribeiro, em Copacabana. Promovendo diversas festas e encontros com amigos, ele vive de seus amores e conversas, até que em 1964 tudo muda drasticamente. 


Foto: Capa do filme/divulgação

Crítica

BR 716 – uma referência ao prédio da Rua Barata Ribeiro, 716, em Copacabana – é um filme de Domingos Oliveira que parece sintetizar em si todos os elementos que compõem a obra do diretor, incluindo clássicos como Todas as Mulheres do Mundo e Edu, Coração de Ouro. Há uma metalinguagem – presente já primeira cena –, uma nostalgia e a desilusão do fim das utopias dos anos de 1960. Em Gramado, o longa recebeu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Trilha Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Glauce Guima).

A história começa com um colorido vibrante, com uma cena de making of: um ator e uma atriz na praia, equipe técnica, diálogos que não se completam. É a forma de Domingos lembrar ao público que isso é uma encenação, a lembrança é um resíduo de algo que nos ficou mediado por algum filtro. O que segue depois é em preto e branco – com fotografia assinada por Luca Pougy e Felipe Roque –, uma lembrança de um passado incerto, mas mais libertário e feliz.

O apartamento “num bairro nobre”, conforme lembra o pai (Daniel Dantas), foi dado por ele mesmo, que chega para visitar Felipe (Caio Blat) cheio de questionamentos: “E o romance, já acabou? “Não é romance, pai, é um roteiro”. Depois, fala ao filho sobre a foto de quando o rapaz se formou em engenharia, e emenda estar preocupado porque ouviu dizer que o filho bebe muito e precisa arrumar um emprego.

Nada disso importa muito a Felipe – o que conta são seus amigos, seus amores. E nesse sentido, ele está bem servido. Seu melhor amigo (Alamo Facó) “roubou” a mulher dele (Maria Ribeiro), o que desencadeia uma longa discussão entre o trio. O filme é todo construído em cima de diálogos – algo comum na obra do cineasta –, e fala-se muito. Sobre política, sexo, arte. Sobre um período tão conturbado (o ano é 1963), quanto rico em sua estética.

Domingos se volta para as formas de cinema daquela época, assim, seu BR 716 transita entre a Nouvelle Vague e o cinema de John Cassavetes. Há também uma artificialidade proposital em diálogos, ou quando as personagens se voltam para a câmera. O resultado é um tanto irregular – as artificialidades nem sempre funcionam – mas os bons momentos são mais constantes do que os ruins.

Um desses belos momentos é quando o protagonista vê Gilda (Sophie Charlotte) pela primeira vez, durante uma briga numa festa: “Um instante de beleza é uma alegria para sempre”, diz, enquanto ela dança ao som de Perfidia. A partir daí, ela se torna o foco da vida de Felipe e do filme. Ela, por sua vez, sonha em ser cantora e só ama quem pode ajudá-la na sua carreira, ainda que também coloque seu amor à disposição: “Se você quiser você pega, se você não quiser, você não pega”.

A política, como não podia deixar de ser, dada a época, está sempre presente – nem que de forma cifrada. Há cenas sobre ideais revolucionários e sobre o golpe militar de 1964. É a época do fim dos sonhos, da esperança, da utopia. É um filme sobre o último suspiro de uma liberdade que este país – e talvez o mundo – nunca mais viu.

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