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A moda na Alemanha é ser enterrado em florestas

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Por: André | 25 Abril 2012

A metade das sepulturas é de cristãos. As Igrejas se mostram mais favoráveis do que no passado.

A reportagem é de Marco Tosatti e está publicada no sítio Vatican Insider, 23-04-2012. A tradução é do Cepat.

Acontece na Alemanha. Um número cada vez maior de pessoas na República Federal Alemã decide ser enterrado em florestas. É um fenômeno que começou, um pouco às escondidas, há uma década; desde sempre, os alemães gostam e estão orgulhosos de suas florestas, e de sua relação com estas grandes extensões de natureza e de árvores. A sepultura em jardins e em cemitérios cheios de flores e de árvores, além disso, sempre marcou a cultura e o cristianismo do norte da Europa. E inclusive o “exportaram”: o chamado “cemitério dos ingleses” de Roma, à sombra da pirâmide Cestia, é um jardim de flores e árvores.

Mas, nos últimos anos, o fenômeno, que todas as Igrejas olham com certa desconfiança, assumiu as características de uma verdadeira moda. Tanto que há 41 sítios de “sepultura no verde” em território alemão, e a FriedWald (“Floresta Pacífica”, a empresa que se ocupa das sepulturas junto com os governos locais e as autoridades que se ocupam das áreas verdes) declara que durante este ano haverá mais  outros 5 sítios. E inclusive as Igrejas parecem cada vez mais flexíveis e tolerantes a este tipo de ritual fúnebre.

São muitas as causas desta moda em constante progresso. A primeira está claramente relacionada ao aumento do sentimento “verde” entre os alemães, e com o desejo de uma melhor relação com o mundo da natureza; é natural que quem envelhece desta forma também pense no “depois” com um sentimento semelhante. Além disso, a aceitação social de formas alternativas à sepultura tradicional (e particularmente a cremação do corpo) está muito mais difundida que no passado; e, depois, é preciso considerar o fator econômico. Os funerais e as sepulturas tradicionais são bem caros. “O clima no ‘FriedWald’ é maravilhoso”, declarou à agência Eni um pastor luterano, Thomas Strege, que há algum tempo preside funerais e cerimônias “in memoriam” em florestas. “Os membros da família se encontram no meio da natureza, em certo sentido na origem da vida. O círculo da vida, do nascimento à morte, se fecha no centro da mãe Terra”.

A relação das pessoas, de muitos alemães, com as florestas é muito forte; e as florestas sempre exerceram um papel importantíssimo no imaginário histórico coletivo, dando vida a um mundo povoado de segredos e maravilhas. Há estudiosos da história alemã que identificam como primeiro núcleo da identidade nacional alemã uma floresta: a Floresta teutônica, na qual as tribos alemãs destruíram, em uma emboscada, as legiões romanas dirigidas por Quintílio Varo, durante a época de Augusto.

Praticamente, quem desejar que sua morada pós-morte se encontre em uma floresta escolhe uma árvore, a cujos pés são enterradas as cinzas em uma urna biodegradável. Não é permitido deixar flores, velas nem lápides ou sinais semelhantes. A árvore se torna a referência da sepultura; no máximo se tolera que no tronco se pendure uma pequena placa, e isto se a família o desejar ou o defunto tiver expressado ser essa a sua vontade. Há muitas sepulturas sem um sinal exterior que indique o local, mas a companhia FriedWald tem um mapa detalhado de todos os lugares em que se enterram as urnas.

Dizíamos que as Igrejas estão assumindo uma atitude mais conciliadora que no passado para com este tipo de cerimônia. A FriedWald tem uma lista de seus “clientes” segundo as crenças religiosas, mas a companhia considera que, pelo menos, a metade das sepulturas na floresta seja de cristãos (de protestantes e católicos), e, pelo que parece, este tipo de “enterro” começa a gozar de popularidade também entre os budistas.

Segundo o pastor Strege, os funerais cristãos na floresta estão se difundindo, sobretudo por questões econômicas: os preços deste tipo de serviço são muito mais em conta, e a FriedWald garante que a “tumba” permanecerá sem ser “incomodada” por 99 anos, ao passo que nos cemitérios tradicionais o período de “repouso” chega apenas a um quarto de século.

O Conselho das Igrejas protestantes na Alemanha criou um comitê para examinar a questão. Reinhard Mawick, que faz parte desta comissão, visitou um lugar na floresta de Reinhardswald que teria inspirado muitas das fábulas dos irmãos Grimm. Declarou que a alternativa que a FriedWald oferece parece, “agora, muito compatível com a cultura cristã, porque a sepultura na floresta já não corresponde, na prática, a uma sepultura anônima”.


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