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Ataque químico na Síria, se confirmado, seria provocação sem precedentes

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24 Agosto 2013

Esse pode ter sido um dos maiores massacres cometidos pelo regime sírio contra sua população desde o início da repressão à revolta, em março de 2011. Se o uso de armas químicas for confirmado, essa terá sido também a mais flagrante violação da "linha vermelha", estabelecida um ano atrás pelo presidente americano, Barack Obama, sobre o uso de armas químicas na Síria.

A reportagem é de Hélène Sallon, publicada no jornal Le Monde e reproduzida pelo Portal Uol, 23-08-2013.

Seria uma provocação sem precedentes do presidente Bashar al-Assad diante das delongas da comunidade internacional. O bombardeio da manhã de quarta-feira (21) que teria causado centenas de mortes, na verdade, se deu diante dos olhos da comissão de investigação das Nações Unidas sobre o suposto uso de armas químicas no conflito, que, desde que chegou a Damasco, no domingo, se encontra confinada em um hotel cinco estrelas do centro da cidade, sob vigilância estrita das autoridades.

Às 2h15 de quarta-feira, o exército sírio lançou uma grande ofensiva --que continuou na quinta-feira-- contra subúrbios da capital síria. "Uma série de operações contra os grupos terroristas armados", confirmou a agência de notícias governamental Sana. Foram feitos bombardeios de uma escala sem precedentes nos bairros de Zamalka, Jobar, Irbin, Hammouriya, Douma e Ain Tarma, do lado leste, e de Muadhamiya e Daraya, na parte oeste da cidade, afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), no Reino Unido.

Algumas horas mais tarde, a oposição síria acusou o regime de ter recorrido a armas químicas. "Houve várias explosões de mísseis e de projéteis atirados do monte Qassioun, seguidas de um gás de cor branca, ligeiramente amarelada. Os civis começaram a ter problemas respiratórios. Segundo os combatentes e os médicos, seria gás sarin", afirma Fahad al-Masri, porta-voz do Exército Sírio Livre (ESL).

Esses ataques teriam causado a morte de pelo menos 1.300 pessoas, segundo George Sabra, ex-presidente do Conselho Nacional Sírio, que acredita que esses "crimes" marcariam "um grande ponto de virada nas operações do regime", um passo na direção da "aniquilação" da população. O OSDH confirmou a morte de pelo menos 136 pessoas.

As dezenas de vídeos postados na internet nas horas seguintes por militantes sírios corroboram essas alegações. Desde o início do conflito, esses testemunhos publicados no YouTube e no Facebook por redes de informações civis muitas vezes são as únicas provas dos combates e dos massacres, dada a dificuldade para os jornalistas estrangeiros de terem acesso ao local.

Nessas imagens, que não puderam ser verificadas por uma fonte independente, dezenas de homens, mulheres e crianças jazem, imóveis, no chão do hospital improvisado. Seus corpos não apresentam nenhum sinal de ferimentos. Outros recuperam o fôlego com a ajuda de máscaras de oxigênio, enquanto a equipe médica cuida de homens e crianças tendo convulsões, com o nariz e a boca cheios de uma espuma esbranquiçada. São sintomas "muito característicos de uma intoxicação por neurotóxico", constata Olivier Lepick, pesquisador da Fundação para a Pesquisa Estratégica.

Elas são corroboradas pelos testemunhos da equipe médica, recolhidos principalmente pela organização Human Rights Watch (HRW). Médicos de Ghouta, a planície agrícola a leste de Damasco, disseram ter esgotado seus estoques de atropina, hidrocortisona e dexametasona destinados a tratar as centenas de vítimas que, "sufocando, com as pupilas dilatadas e convulsões", correram para os hospitais improvisados.

O regime imediatamente chamou essas acusações de "mentirosas". "Essas alegações (...) não passam de uma tentativa desesperada de esconder seus fracassos em campo e refletem o estado de histeria e de abatimento no qual se encontram esses grupos terroristas", acusou o Estado-maior sírio em um comunicado lido em rede nacional.

Para Damasco e seus aliados, a rebelião está tentando "desviar" a comissão de investigação da ONU de sua missão, dirigida pelo cientista sueco Ake Sellström. Segundo a missão longa e arduamente negociada entre Damasco e a ONU, sua equipe tem 14 dias para investigar três supostos pontos de ataque por arma química, a exemplo de Khan al-Assal, perto de Aleppo, no dia 19 de março. A Rússia, indefectível aliada do regime Assad, disse se tratar de uma "provocação planejada de antemão."

Já foram provados ataques com armas químicas no conflito sírio. Alguns dias antes da chegada a Jobar, no dia 2 de abril, de enviados especiais do "Le Monde", Jean-Philippe Rémy e Laurent Van der Stockt, foram feitos ataques com um gás desconhecido contra esse bairro de Damasco. As amostras trazidas da Síria por nossos repórteres e confiadas ao centro militar de pesquisas de Bouchet permitiram dar base à "certeza", expressa no dia 4 de junho pela França, de que o regime de Bashar al-Assad recorreu "diversas vezes e de maneira localizada" a gases tóxicos contendo sarin, um potente neurotóxico. Londres e Washington também compartilham dessa certeza.

As novas alegações da oposição síria estão sendo levadas muito a sério pela comunidade internacional. O ministro israelense das Relações Estratégicas, Youval Steinitz, confirmou o uso de armas químicas durante esse ataque, com base em "avaliações dos serviços de inteligência". Cerca de trinta países, encabeçados por França, Reino Unido e Estados Unidos, exigiram na quarta-feira uma reunião de emergência do Conselho de Segurança e uma investigação "imediata" e "aprofundada" da missão Sellström para esclarecer esse ataque. Foi um pedido ao qual o Conselho de Segurança não pôde atender durante essa reunião, devido à oposição da Rússia e da China, e apesar da clara vontade de esclarecer essas acusações.

Como se estivesse antecipando esse novo fracasso, George Sabra havia criticado pela manhã o "silêncio", "o abandono", "a indiferença" e "a indecisão" cúmplices da comunidade internacional. "O que aconteceu deu o golpe de misericórdia em todos os esforços políticos pacíficos e torna absurdo qualquer discurso sobre o assunto", disse Sabra, em uma alusão às negociações preparatórias para a realização de uma conferência de paz internacional, a chamada Genebra 2.


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