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11 Novembro 2014

Fottos: Ricardo Machado
Pedro Miguel Lamet é autor do livro El último jesuita (Ed. La Esfera de los Libros, 2011)  

Começou na noite da segunda-feira, 10-11-2014, o terceiro grande evento internacional promovido este ano pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU. O auditório Bruno Hames, na Unisinos, recebeu aproximadamente 130 pessoas na conferência de abertura do XVI Simpósio Internacional IHU - Companhia de Jesus. Da supressão à restauração de Pedro Miguel Lamet, escritor, jornalista e jesuíta, intitulada A supressão e a expulsão dos jesuítas no século XVIII: uma tragédia de novela. A programação segue até a próxima quinta-feira, 13-11-2014.

Com um discurso breve e, ao mesmo tempo, profundo, em aproximadamente uma hora Lamet traçou um rápido e instigante da Companhia de Jesus, prendeu a atenção dos ouvintes e encerrou chamando atenção para o perfil dos alunos atendidos pela Unisinos, estabelecendo um paralelo com a gênese da Ordem. "Ao ver essa universidade que atua por quem trabalha de dia e vem à aula de noite, ela cumpre o papel histórico dos jesuítas, que é trabalhar para os mais necessitados", encerrou.

A reportagem e as imagens são de Ricardo de Jesus Machado.

Em memória dos mártires

Reitor da Unisinos de pé, na abertura do XIV Simpósio IHU
Antes de iniciar a conferência de Pedro Lamet, o reitor da Unisinos, Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, fez uma pequena explanação sobre a importância do evento para a memória da Companhia de Jesus e de importantes jesuítas, que tiveram papel fundamental para que a Ordem ressurgisse anos após ser suprimida. "É em memória de Lorenzo Ricci, Pedro Arrupe, Ignacio Ellacuria e seus companheiros e mais duas colaboradoras da residência dos jesuítas, cujo assassinato completará 25 anos no próximo dia 16 de novembro, que eu declaro esta cerimônia aberta", disse Marcelo de Aquino.

O ambiente da supressão

O conferencista lembrou que o ambiente em que a supressão se deu tinha como pano de fundo os ideais de progresso, a ciência emergia com força, a técnica, um espaço de onde emergiu a Enciclopédia de Rousseau. "Além de todas as questões sociais a política daquela época era recheada de governos absolutistas, principalmente os burbônicos", relata. "Um dos pecados maiores da Companhia foi ter confessores reais. O problema é que esses padres não eram somente pessoas que ouviam os reis, eles também tinham muito poder, pois influenciavam bispos e até mesmo o Papa", explica.

Brasil e a supressão

A história dos jesuítas no Brasil se inicia em 1549, na Bahia. Pouco mais de 200 anos depois, em 1752, a comissão correspondente hispano lusitana havia começado sua atuação. Seis anos mais tarde o Papa Bento XIV nomeia o Cardeal Francisco Saldanha, primo de Marquês do Pombal, inimigo delcarado da Companhia de Jesus, em Portugal, como visitador e reformador da Ordem, nos reinos de portugal, algarves e seus domínios. "Por carta os jesuítas foram todos expulsos antes mesmo da supressão", conta Lamet.

América Latina

"Na América a situação era muito mais grave, sobretudo para milhares de índios. O vínculo dos jesuítas com os americanos é muito distinto daquele com os espanhóis. Os indígenas queriam uma relação com os jesuítas e, por isso, ouve uma comoção pública com o fim da Companhia", sustenta o conferencista.

Sint ut sunt aut non sint

De acordo com Lamet, na França não houve uma expulsão propriamente dita, mas uma proibição. "O parlamento francês considerou que a gerência do Papa era incompatível com a situação política da França e propõe a Lorenzo Ricci que crie uma ordem galicana, quando ele responde com coragem e clareza espiritual - Sint ut sunt aut non sint ["Sejam o que são ou não sejam"]", descreve.

O mentor da supressão

Em Roma, segundo o conferencista, o grande mentor da supressão da Companhia de Jesus foi José de Moñino – conde de Floridablanca – cujo título recebeu do rei espanhol Carlos III por ter influenciado o Papa Clemente XIV, a decidir pela Dominus ac Redemptor.

Ataque

Lamet lembrou que os jesuítas ao serem informados sobre a supressão da Ordem não tinham chance sequer de reagir, pois eram surpreendidos com a chegada dos soldados. "Normalmente se batia na porta e dizia que precisava de um atendimento religioso e, com as baionetas caladas, entravam nas residências, levavam todos ao refeitório e liam o documento, informando que eles não poderiam levar nada, nem sequer livros", descreve.

O que ocorre com a Companhia de Jesus?

Com a Ordem suprimida, os jesuítas tiveram que sobreviver como puderam, em que muitas dessas histórias estão documentadas em diários feitos pelos próprios religiosos. "Acontece que a vontade de Deus é mais poderosa que a vontade dos Papas. Um rei protestante e uma rainha ortodoxa – Frederico e Catarina, na Rússia, mantiveram Companhia em 'funcionamento'", conta. "Eles precisavam de professores nas universidades e graças a isso a comunidade manteve seus costumes, os ensinamentos", complementa.

Ricci e Loyola

"Lorenzo Ricci é o geral da companhia que morre no castelo de Santo Ângelo preso, sem poder rezar missa, comer comida quente. Pio VI, depois da restauração, autoriza que o corpo dele fosse enterrado na Igreja de Jesus (Chiesa del Gesú), em Roma", conta Lamet. Antes de encerrar, o jesuíta lembrou de um grande ensinamento de Inácio de Loyola, fundador da Ordem, "se a companhia se dissolvesse como a água em sal, bastaria 15 minutos de orações para que eu ficasse em paz", encerra.

Quem é Pedro Miguel Lamet

Pedro Miguel Lamet é poeta, escritor e jornalista, ingressou na Companhia de Jesus em 1958. É licenciado em Filosofia, Teologia e Ciências da Informação, e formado em Cinematografia. Foi professor de Estética e Teoria do Cinema nas Universidades de Valladolid, Deusto e Caracas, sem nunca abandonar a crítica literária e cinematográfica. Trabalhou como redator da emissora internacional Rádio Vaticano e, em 1981, foi nomeado diretor da revista semanal Vida Nueva, da qual havia sido editor e editor-chefe desde 1975. Na década de 1980, trabalhou em diversos veículos da mídia espanhola, como a Rádio Nacional de España, Radio 1, El Globo, Tiempo e El País.

Como escritor, publicou poesia, ensaio, biografias, crítica literária e cinematográfica. Também publicou vários livros, entre eles destacamos: El último jesuita (Ed. La Esfera de los Libros, 2011, 628 p.); Arrupe, una explosión en la Iglesia (Ed. Temas de Hoy, 2007, 10. ed.); Hombre y Papa (Biografia de João Paulo II) (Ed. Espasa Calpe, 2005); Díez-Alegría: Un jesuita sin papeles: la aventura de una conciencia (Ed. Temas de Hoy, 2005, 2. ed.); e El místico: Juan de la Cruz (Ed. La esfera de los libros, 2009).


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