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O Papa contra “fariseus e escribas”

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23 Setembro 2014


Quarenta e oito horas após a difusão do livro-manifesto, no qual cinco cardeais atacam a pastoral da misericórdia, Francisco denuncia os “escribas e os fariseus” que se nutrem somente de regras, esquecendo a situação dos fiéis. Falando no Vaticano a uma convenção sobre a exortação apostólica Evangelii Gaudium (o documento programático de seu pontificado), o Papa Bergoglio estigmatizou aquele “codificar a fé em regras e instruções, como faziam os escribas, os fariseus e os doutores da lei do tempo de Jesus...”. Assim “teremos – acrescentou – tudo claro, tudo ordenado, mas o povo fiel e em procura continuará a ter fome e sede de Deus”.

A reportagem é de Marco Politi, publicada pelo jornal Il Fatto Quotidiano, 20-09-2014.

Francisco denunciou uma vez mais a “tentação da suficiência e do clericalismo” e incitou a hierarquia eclesiástica a não se encerrar em trincheiras. “Diante de tantas solicitações de homens e mulheres – exclamou – corremos o risco de espantar-nos e de fechar-nos sobre nós mesmos em conduta de medo e de defesa”.

No Vaticano a atmosfera se tornou candente, porque todos entendem que a constelação dos opositores do papa argentino se aproveitará do Sínodo para combater o seu projeto de reforma da Igreja.

A situação é inédita. Não pelos conflitos internos à hierarquia nem pela oposição ao Pontífice. (Na época do Concílio Vaticano II o prefeito do Santo Ofício, cardeal Ottaviani, era um tenaz opositor de João XXIII e o cardeal Siri, arcebispo de Gênova, definia o Concílio que o Papa queria como um “desastre” que exigiria cinquenta anos para repará-lo).

Não, a situação é inédita pela presença simultânea, no Vaticano, de dois Pontífices vivos que, sobre o tema sinodal tem ideias opostas. Francisco, desde que apareceu na sacada do Vaticano, desmontou mês a mês a ideologia dos “princípios não negociáveis” e colocou em primeiro plano o papel da Igreja como Bom Samaritano que assiste a humanidade ferida em seu caminho existencial.

O Papa Ratzinger havia trabalhado como cardeal sobre a hipótese de uma agilização dos agendamentos dos processos de nulidade dos matrimônios, mas depois, como Pontífice, teve medo de introduzir mudanças.

Mas, esta solução jurídica – à qual hoje se agarra o cardeal Scola para evitar de dizer não a tudo – empalidece com respeito à perspectiva muito mais radical (sustentada por Francisco e assumida pelo cardeal Kasper em fevereiro passado) de permitir aos fiéis com um matrimônio em frangalhos de “refazer-se uma vida cristã”, fazendo penitência pelos erros cometidos, porém obtendo ao final a possibilidade de aceder à comunhão.

Duas visões se confrontarão asperamente no Sínodo durante o próximo mês de outubro, visões que veem os dois pontífices em margens opostas. E nestes dias – se pode dizer heroicamente – Joseph Ratzinger, Papa emérito, foi constrangido a calar em observância do voto de silêncio e de obediência ao Papa reinante, a que se impôs no ato da demissão.

É verdade, todavia, que há meses alguns cardeais aproveitaram a ocasião de um encontro com o ex-Papa para lamentar-se com ele da “confusão que reina no Vaticano” e é por certo sintomático que sobre a revista teológica – da qual Ratzinger foi fulcro junto ao teólogo Urs von Balthasar na estação pós-conciliar – hoje dois papáveis do último conclave ponham preto sobre branco sua rejeição da proposta de reacolher aos sacramentos os divorciados redesposados. Trata-se dos cardeais Angelo Scola de Milão e Marc Quellet, prefeito da Congregação dos Bispos, um dos centros de poder e de influência mais importantes da Cúria.

Contribui a tornar mais tensa a situação também o fato de que na “base eleitoral” de Bergoglio – no grupo de purpurados que levaram à vitória sua candidatura no conclave – se abriram rachaduras. O cardeal de Nova York defende que em mérito aos divorciados redesposados “não pode haver uma mudança dramática sem ir contra o ensinamento da Igreja”.

Enquanto o cardeal Sean O’Malley, de Boston (ardente eleitor de Bergoglio) sublinhou já há meses que “não vê nenhuma justificação teológica para mudar a conduta da Igreja sobre a readmissão dos divorciados redesposados aos sacramentos”.

Também no conselho dos cardeais por ele criado Francisco tem opositores. O cardeal australiano George Pell, ministro vaticano das Finanças, é decidido: no matrimônio indissolúvel não se toca e ademais seria “questão secundária”. Francisco está cônscio disso.


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