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28 Abril 2014

O Papa Francisco não é o papa dos liberais, nem dos liberistas, mas é um papa radical na sua vontade de ir além das fronteiras convencionais do raio de ação do bispo de Roma e de romper com algumas hipocrisias típicas da cultura clerical e das suas relações com o poder constituído.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio HuffingtonPost.it, 26-04-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Na coletiva de imprensa realizada no Vaticano dois dias antes da canonização dos dois papas, o mais poderoso dos neoconservadores católicos norte-americanos, George Weigel, reafirmou pela enésima vez a perfeita continuidade entre o Papa Francisco e João Paulo II (sobre o qual ele escreveu duas biografias jornalísticas, mas muito influentes no mundo católico).

Ninguém lhe havia dito que o Papa Francisco, naquelas mesmas horas, tinha estado ao telefone por 20 minutos com o patriarca dos radicais anticlericais italianos, Marco Pannella (foto), para convencê-lo a parar a greve de sede. O Papa Francisco e o líder radical falaram também da situação das prisões italianas (que, à época, foi objeto de um apelo – fracassado – de João Paulo II ao Parlamento italiano por um procedimento de indulgência por ocasião do Jubileu do ano 2000).

Marco Pannella, nascido em 1930, líder dos Radicais italianos, é aquele que reivindica as leis e as lutas pelos referendos sobre divórcio e aborto dos anos 1970, que durante décadas liderou a batalha antiproibicionista (mas também contra a pena de morte e a prisão perpétua), que registrou no Partido Radical (entre muitos outros) Vasco Rossi e que, em 1987, levou ao Parlamento a pornstar Cicciolina (nascida Ilona Staller).

O ideólogo da direita católica norte-americana George Weigel, que tinha belamente ignorado a discordância de João Paulo II à Guerra da G. W. Bush e que recentemente acusou os bispos de "politização" por terem celebrado a missa na fronteira entre os Estados Unidos e o México, certamente ignora quem seja Pannella. Mas os italianos o conhecem bem, e os católicos italianos também.

As metáforas são abundantes: o papa que se encontra com o inimigo por excelência, como o santo de Assis amansou o lobo e falou com o sultão do Egito em 1219. Mas há outras ressonâncias históricas.

O historiador (protestante) do cristianismo norte-americano Martin Marty entrou para a história por ter afirmado que "o Concílio Vaticano II é o concílio preferido dos protestantes". Parafraseando, se poderia dizer que o Papa Francisco é o papa preferido dos anticlericais.

Mas, sem dúvida, já está claro que o Papa Francisco não é o papa dos liberais, nem dos liberistas, mas é um papa radical na sua vontade de ir além das fronteiras convencionais do raio de ação do bispo de Roma e de romper com algumas hipocrisias típicas da cultura clerical e das suas relações com o poder constituído. (Seria interessante saber o que pensam do telefonema para Pannella os parlamentares italianos, aos quais Francisco reservou, na missa do dia 27 de março passado, um tratamento brusco, certamente incomum para eles por parte do poder eclesiástico).

Os telefonemas do Papa Francisco já fazem parte não só da simbologia, mas também da literatura do pontificado. Apenas alguns dias atrás, soube-se do telefonema do papa para uma mulher argentina ao longo do qual teria sido abordado o tema da Eucaristia e dos divorciados em segunda união.

Esses telefonemas não vão acabar nos volumes dos Acta Apostolicae Sedis, nem nos volumes de Ensinamentos que reúnem a cada ano os discursos e as mensagens dos papas. Nesse sentido, as negações e os "esclarecimentos" oficiais não mudam nada da substância. O que importa não é o conteúdo nem o meio do telefonema: parafraseando o católico (tradicionalista) Marshall McLuhan, o destinatário é a mensagem.


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