Quem foi Carlos III

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10 Abril 2014

O rei Carlos III reinou a Espanha de 1759 a 1788. Seu reinado foi marcado pela expulsão dos jesuítas, confiscando todos os seus bens e posses.

A nota é publicada por Jesuit Restoration 1814, 03-04-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Carlos era o quinto filho do rei Filipe V de Espanha. Em 1734, como Duque de Parma, ele conquistou os reinos de Nápoles e da Sicília, tornando-se seu rei. Em 1738, casou-se com a princesa Maria Amália da Saxônia, uma mulher culta e educada que deu à luz a 13 filhos, oito dos quais chegaram à idade adulta. Quando seu irmão morreu, ele sucedeu ao trono espanhol em 1759, abdicando do trono napolitano e siciliano em favor de Fernando, seu terceiro filho sobrevivente, que se tornou um forte defensor da Restauração da Companhia de Jesus.

Foi talvez o governante mais impressionante de sua geração na Europa. O exemplo de suas ações e obras não foi sem efeito sobre outros nobres espanhóis. Em sua vida doméstica, o rei Carlos era regular, um mestre atencioso, embora tivesse uma língua um pouco cáustica e uma visão bastante cínica da humanidade.

Era extremamente apaixonado pela caça. Era um católico romano muito sincero, mas tinha uma relação difícil com os papas. Reduziu o número de clérigos supostamente ociosos, particularmente os das ordens monásticas e fortaleceu a inquisição espanhola. Muitas das suas reformas provaram ser de curta duração, e a Espanha recaiu após sua morte.

Foi durante o reinado de Carlos que a Espanha começou a ser reconhecida e a reconhecer-se como uma nação com um soberano comum, em vez de um conjunto de reinos e territórios. Ele supervisionou obras emblemáticas como a criação de um hino nacional, de uma bandeira e de uma capital digna de um nome, e da construção de uma rede de estradas adequadas que convergissem em Madri. Ele escolheu as cores da atual bandeira da Espanha: vermelho e amarelo.

Juan Carlos I, atual monarca da Espanha, é descendente direto de Carlos, através de quatro de seus bisavós.

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