Carta de Lampedusa defende mudança de paradigma de migrações

Mais Lidos

  • A marca de Francisco no conclave de 2025. Artigo de Alberto Melloni

    LER MAIS
  • Caos em SP é nova prova para urgência da adaptação climática das cidades

    LER MAIS
  • O drama silencioso do celibato sacerdotal: pastores sozinhos, uma Igreja ferida. Artigo de José Manuel Vidal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Jonas | 04 Fevereiro 2014

Mais de 400 representantes da sociedade civil reunidos na Ilha de Lampedusa, na Itália,  aprovaram hoje (3) um documento no qual defendem uma “mudança de paradigma sobre as realidades migratórias”.

A reportagem é publicada pela Agência Brasil, 03-02-2014.

Segundo comunicado da organização portuguesa SOS Racismo, a Carta de Lampedusa começou a ser elaborada depois do naufrágio que deixou 400 imigrantes africanos mortos, quando tentavam chegar à Itália em outubro de 2013. 

De acordo com o documento, nas últimas duas décadas, os imigrantes que se "atreveram a sonhar em entrar na Europa têm sido punidos com a morte ou com detenções arbitrárias e ilegais nas fronteiras”.

As associações exigem o fim da agência que faz a gestão coordenada de fronteiras na União Europeia, a Frontex, e de todos os mecanismos burocráticos, legislativos e de vigilância sobre os imigrantes.

Simultaneamente, reivindicam a revogação de todas as normas que perseguem e põem em causa os direitos dos imigrantes - a liberdade total de circulação, o fim das fronteiras e a regularização de todos os imigrantes.

"Os imigrantes devem ter acesso a todos os direitos sociais, culturais, econômicos e políticos, nomeadamente o direito de voto em todas as eleições", pedem. Para as organizações da sociedade civil, a imigração e os direitos humanos dos imigrantes têm de ser postos na agenda do bloco europeu.

Segundo o último relatório da Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas, em 2013, cerca de 45 mil imigrantes se arriscaram para chegar a Itália e a Malta por meio da travessia do Mar Mediterrâneo.