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O Brasil em transe reacionário: a luta contra a luta das mulheres

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05 Novembro 2015

"Não tardou para a luta das mulheres passar a ser alvo permanente das várias UDNs e TFPs pós-modernas recheando a internet brasileira", relata Bruno Lima Rocha, professor de ciência política e de relações internacionais.

Eis o artigo.

No fim de semana de 20 e 21 de outubro, o país teve o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Nesta avaliação universal que pode dar acesso a universidades públicas e privadas, ao menos três questões chamaram a atenção da direita mais ideológica. Destas, a que mais chamara atenção da UDN pós-moderna partiu de uma frase consagrada da existencialista Simone de Beauvoir: “a mulher não nasce mulher, se torna mulher”. Outras duas questões tinham como base citações do maior geógrafo da história brasileira, Milton Santos, e outra, um poema do líder da libertação de Angola, Agostinho Neto. Atenderam ao ENEM, mais de sete milhões de pessoas, a imensa maioria composta de jovens entre 15 e 20 anos. Assim, ao menos uma boa parcela de estudantes em idade formativa esteve exposta a temas políticos fundamentais para a compreensão de temas contemporâneos.

A reação não se fez por esperar. Na segunda feira dia 22 de outubro os comentaristas de sempre, em escala nacional e nos estados já gritavam acerca do caráter “bolivariano” do Exame. Sinceramente, não vi bolivarianismo algum, apenas a sintonia com temas do presente, considerando que estamos vivendo há mais de uma década onde há uma sincronia de duas tímidas políticas: as compensatórias e as do reconhecimento. Ideologicamente, o pacto do lulismo é conservador, e se formos observar em detalhe os dirigentes históricos do PT vinculados a este projeto temos uma enorme incidência de gente corrompida, vivendo de luxúrias e com estilo vida semelhante aos antigos adversários políticos e inimigos de classe quando o ex-sindicalista que segundo ele mesmo nunca foi de esquerda ainda agitava a luta dos trabalhadores. Ainda assim as tímidas políticas compensatórias e de reconhecimento atiçaram às elites brasileiras ecoando no conservadorismo de toda ordem, incluindo a legião de neopentecostais a professar a Teologia da Prosperidade e o Conservadorismo Moral. Não tardou para a luta das mulheres passar a ser alvo permanente das várias UDNs e TFPs pós-modernas recheando a internet brasileira.

Vide a notícia publicada pelo portal Fórum: Promotor chama Simone de Beauvoir de “baranga francesa”

 

Marcha contra Eduardo Cunha / Foto: www.facebook.com/midiaNINJA

Quadro da reação

Agressão às mulheres da Feira do Livro Feminista de Porto Alegre - CHAMADO URGENTE DE SOLIDARIEDADE! AGRESSÃO POLICIAL NA 1a FEIRA DO LIVRO FEMINISTA E AUTÔNOMA DE PORTO ALEGRE -

Desde o início da FLIFEA sofremos perseguições e agressões machistas e fascistas, com ameaças, provocações e presenças hostis, que foram constatadas e enfrentadas em cada momento. Mas o que aconteceu nesta noite de domingo (01/11/15) merece uma denúncia específica para apontar a violência estatal que expressa a misoginia institucional que violenta mulheres sistematicamente.

Na noite de domingo estava acontecendo um ensaio artístico, com a presença de em torno de 20 mulheres, e uma viatura chegou com dois policiais que vieram supostamente devido ao barulho. Eles filmaram e intimidaram as mulheres presentes que estavam falando com eles, o que gerou reações de proteção entre as mulheres, como se organizar para ir embora e filmar a situação. Em seguida chegaram outras viaturas com mais policiais que foram extremamente agressivos e marcadamente racista desde o início e tentaram deter uma de nós de maneira violenta, o que desencadeou uma série de agressões físicas por parte da polícia das quais nove mulheres ficaram feridas, sendo que quatro gravemente e precisaram de atendimento médico.

Muitas agressões aconteceram de maneira simultânea, havendo inclusive policiais que sacaram armas de fogo - um deles sacou uma arma e ameaçou várias de nós dizendo “eu vou queimar você”. Entre as ameaçadas nessa situação, uma das mulheres inclusive avisou que estava grávida, o que não foi relevante para os policiais. Dois moradores que estavam na praça no momento do ocorrido também foram agredido com cacetetes pela polícia. As mulheres que estavam com celulares foram alvo específico de agressões, e dois celulares foram roubados pelos policiais. Algumas das mulheres que tentavam fugir eram perseguidas e derrubadas e não conseguiam sair das agressões dos policiais, caídas no chão apanhavam com cacetetes e chutes, enquanto outras voltavam pra colocar seus corpos como escudos para tentar protegê-las e tirá-las dali. Essa cena se repetiu sucessivamente, e em meio a espancamentos com cacetetes as mulheres conseguiram chegar até as proximidades do Hospital de Clínicas, quando os policiais finalmente dispersaram.

Em nenhum momento companheiras ficaram para trás, conseguimos nos reunir em segurança para escrever este relato e para chamar a solidariedade de todas as pessoas que possam nos apoiar neste momento. A feira está programada para continuar suas atividades na segunda feira (02/11/15), a partir das 10 horas, no mesmo local onde ocorreram essas agressões. Precisamos de apoio nesta manhã! 

Considerando que mulheres chegarão desavisadas do ocorrido, temos que nos fazer presentes e precisaremos de todo o apoio possível. Começaremos o dia com uma roda de conversa sobre essa situação. Precisamos da presença da maior quantidade de pessoas possível para garantir a continuidade da feira nesse último dia.É assim que a gente revida, não nos calando e resistindo juntas não apenas na disputa pela rua e o espaço público mas também contra um sistema que não admite a auto-organização de mulheres e que se sente ameaçado pela nossa existência insubmissa. Foi escancarado o acréscimo de ódio que a misoginia teve nesse episódio e sentimos que isso precisa ser enfrentado pela nossa sobrevivência, por todas nós que vivemos na guerra desse mundo contra as mulheres.

(Nota publicada no blog da Feira do Livro Feminista de Porto Alegre )


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