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30 Setembro 2015

Marcelo Rezende Guimarães, Dom Irineu, monge beneditino, faleceu no dia 10 de outubro aos 56 anos de idade, na França.

"Foi esse intelectual com talento para misturar samba, religião e pacifismo que perdemos no sábado passado. Após sete anos enfrentando as limitações impostas pela esclerose lateral amiotrófica (ELA), dom Irineu morreu aos 56 anos na França, onde morava desde 2009", escreve Leandro Fontoura, jornalista, em artigo publicado por Zero Hora, 17-10-2015.

Eis o artigo.

Quando ele resolveu trocar de nome, amigos viveram apuros para assimilar a mudança. É difícil passar anos chamando alguém de Marcelo e, de repente, sair falando Irineu com naturalidade. Como ficava incomodado com o uso do antigo nome, deixamos para utilizar Marcelo apenas entre nós, até como uma travessura. Entre os amigos, era Marcelo, vulgo Irineu.

Marcelo Rezende Guimarães modificou a identidade ao assumir a vida monástica em 2007. Já era padre desde os anos 1980, mas a partir dali se tornaria monge beneditino. O nome dado pelos pais em 1959 foi substituído por outro que diz mais sobre seu propósito de vida. Irineu significa “fazedor de paz”, explicava ele. Também adotou o título de “dom”, uma tradição entre os monges.

Dom Irineu dedicou a vida à construção de uma cultura de paz, mas isso significava buscar contemplação ou um estado metafísico. A paz de Irineu tinha ação. Nos anos 1990, reuniu jovens da região de Santa Cruz do Sul para semear a causa pacifista. Jornalista recém-formado, ajudei-o a fazer várias edições do jornalzinho do grupo. Era o princípio de uma amizade nascida durante uma tarefa da faculdade. Fui procurar um padre no Mosteiro da Santíssima Trindade para falar sobre Deus, e Marcelo falou sobre Deus e sobre problemas globais, como as minas terrestres.

Depois do trabalho com os jovens, deu-se conta de que era possível ampliar o campo de ação. Em Porto Alegre, criou a ONG Educadores para a Paz, com o objetivo de instruir professores em temas como tolerância e não violência. Na sua “paz ativa”, fez doutorado e escreveu livros e artigos sobre o assunto. Atento à linguagem, me questionava por que a imprensa reproduz referências de violência. Implicava com o uso de termos como batalha e guerra em textos que nada têm a ver com conflitos armados.

Afável e alegre, dom Irineu adorava Carnaval. Era capaz de cantar qualquer enredo do Rio e de qualquer época. Bastava alguém perguntar, de forma aleatória, qual foi o samba de determinada escola no ano tal, que começava a entoar empolgado. Em 2001, sugeriu e emplacou a paz como tema da Mocidade. Foi esse intelectual com talento para misturar samba, religião e pacifismo que perdemos no sábado passado. Após sete anos enfrentando as limitações impostas pela esclerose lateral amiotrófica (ELA), dom Irineu morreu aos 56 anos na França, onde morava desde 2009.


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