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Papa Francisco nos EUA - Uma avaliação. "Sem filtros e sem intérpretes". Entrevista especial com Massimo Faggioli

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07 Outubro 2015

“A mensagem de Francisco tem a ver, em sua maior parte, com o processo: precisamos falar e discernir juntos essas questões. A revolução é, primeiramente, uma revolução no método”, diz o historiador.

Foto: ejesa.statig.com.br

O ponto surpreendente da visita do papa aos EUA foi o discurso ao Congresso, que “foi realmente algo inédito para um papa”, avalia Massimo Faggioli em entrevista à IHU On-Line, concedida por e-mail.

De acordo com Faggioli, “o elemento interessante foi a apresentação da democracia americana e do catolicismo como sendo compatíveis, desta vez por meio de figuras como Dorothy Day e Thomas Merton (por muito tempo suspeito aos olhos da hierarquia da Igreja). Neste sentido, o discurso para o Congresso foi muito diferente do discurso de Bento XVI para o ‘Bundestag’ [Parlamento alemão], quando o papa criticou as falhas da democracia”.

Outro ponto de destaque da visita papal aos EUA foi o discurso do papa à ONU, em que tratou da doutrina social católica e “suas ligações com as preocupações profundas de todos os seres humanos e de todas as criaturas na atualidade”. Nesta preleção, enfatiza, o papa Francisco deu “um passo à frente em relação ao discurso de Paulo VI à ONU em 1965, que já estava profundamente baseado na nova orientação do Vaticano II”.

Apesar dos apontamentos de Francisco, Faggioli destaca que a “imagem” geral acerca do papa é a “de um papa difícil de entender na América da Norte, porque se trata de uma cultura e de uma igreja muito divididas ideologicamente – tudo aqui é ‘liberal versus conservador’. Mas é muito difícil entender Bergoglio (e todos os jesuítas), com essas categorias ideológicas típicas de uma cultura política ocidental norte-atlântica. O problema não foi apenas eclesial, mas também político e tinha a ver com a política internacional (tendo em vista o histórico das relações entre os EUA e Cuba)”.

Massimo Faggioli (foto abaixo) é doutor em História da Religião e professor de História do Cristianismo no Departamento de Teologia da University of St. Thomas, de Minnesota, Estados Unidos.

Seus livros mais recentes são Vaticano II: A luta pelo sentido (Paulinas, 2013); True Reform: Liturgy and Ecclesiology in Sacrosanctum Concilium (Liturgical Press, 2012); e, em espanhol, Historia y evolución de los movimientos católicos. De León XIII a Benedicto XVI (Madrid: PPC Editorial), 2011.

Recentemente Faggioli esteve na Unisinos participando do II Colóquio Internacional IHU – O Concílio Vaticano II: 50 anos depois. A Igreja no contexto das transformações tecnocientíficas e socioculturais da contemporaneidade.

Faggioli é autor de Cadernos Teologia Pública nº 95, intitulado “Gaudium et Spes” 50 anos depois: seu sentido para uma Igreja aprendente.

Confira a entrevista.

Foto: João Vitor Santos / IHU

IHU On-Line - Como era a imagem de Francisco antes de chegar aos Estados Unidos e que imagem se tem do papa depois da viagem?

Massimo Faggioli - A imagem foi a de um papa difícil de entender na América da Norte, porque se trata de uma cultura e de uma igreja muito divididas ideologicamente — tudo aqui é “liberal versus conservador”. Mas é muito difícil entender Bergoglio (e todos os jesuítas), com essas categorias ideológicas típicas de uma cultura política ocidental norte-atlântica. O problema não foi apenas eclesial, mas também político, e tinha a ver com a política internacional (tendo em vista o histórico das relações entre os EUA e Cuba).

IHU On-Line - Quais os avanços e reflexos mais imediatos dessa viagem para o país e para a Igreja?

Massimo Faggioli - O papa se apresentou pessoalmente, sem filtros ou intérpretes oficiais do pontificado. Acho que isso trouxe para perto dele mais católicos do que antes. Resta ver o quanto isso também aconteceu com os bispos e os integrantes do clero. Nos EUA como país, há muita dificuldade em entender a Europa, a América Latina e o Vaticano, e isso não é algo que um papa possa resolver facilmente. Quanto às questões políticas, não acho que vá haver um impacto rápido sobre as questões mais incômodas, como a pena de morte, reforma da justiça penal e um certo modelo de sistema socioeconômico.

IHU On-Line - De que forma o senhor analisa a recepção da ala mais conservadora da Igreja aos discursos do papa? Qual foi a mensagem de Francisco para essa ala conservadora da Igreja?

Massimo Faggioli - As alas extremas dos conservadores parecem agora divididas entre aqueles que discordam respeitosamente de Francisco e aqueles que dizem que ele é um herege. As alas anti-Francisco estão menores e mais isoladas agora. Francisco rejeitou a ideologia das “guerras culturais”, e isso é algo que une, em vez de dividir. Mas, ao mesmo tempo, ele é um católico tradicional, e isso tranquiliza os conservadores. O que está em pauta agora é a articulação da relação entre a tradição (de maneira dinâmica) e a pastoralidade da Igreja (aberta para o que a realidade é, e não obcecada com o que queremos que a realidade seja).

“Francisco está na sua melhor forma quando está próximo de pessoas reais e das pessoas sofridas”

 

IHU On-Line - Quais foram os momentos mais significativos da viagem e o que eles representam?

Massimo Faggioli – Entre os momentos mais significativos, destaco o discurso para os bispos americanos, o discurso para o Congresso, a canonização de Junípero Serra, o discurso para a ONU, mas especialmente a visita aos sem-teto em Washington e a visita à prisão na Filadélfia. Francisco está na sua melhor forma quando está próximo de pessoas reais e das pessoas sofridas. Há alguma afinidade entre a teologia do povo de Francisco e a ideia americana de povo.

IHU On-Line - Como analisa os discursos do Papa na ONU, no Congresso Norte-Americano e na Filadélfia? Qual é o fio condutor da mensagem de Francisco que embasa sua fala nesses três ambientes?

Massimo Faggioli - A doutrina social católica e suas ligações com as preocupações profundas de todos os seres humanos e de todas as criaturas na atualidade. Trata-se de um passo à frente em relação ao discurso de Paulo VI à ONU em 1965, que já estava profundamente baseado na nova orientação do Vaticano II. O discurso para o Congresso foi realmente algo inédito para um papa: o elemento interessante foi a apresentação da democracia americana e do catolicismo como sendo compatíveis, desta vez por meio de figuras como Dorothy Day e Thomas Merton (por muito tempo suspeito aos olhos da hierarquia da Igreja). Neste sentido, o discurso para o Congresso foi muito diferente do discurso de Bento XVI para o “Bundestag” [Parlamento] alemão, quando o papa criticou as falhas da democracia.

IHU On-Line - Com base em toda a viagem, o que é possível vislumbrar acerca do Sínodo? Que mensagem Bergoglio deixa para quem está participando do Sínodo?

Massimo Faggioli - Espero uma discussão aberta e um passo à frente em relação ao Sínodo de 2014. A mensagem de Francisco tem a ver, em sua maior parte, com o processo: precisamos falar e discernir juntos essas questões. A revolução é, primeiramente, uma revolução no método. Mas na Igreja muitas pessoas achavam que debater ideias era algo que não estava mais na moda. Bem, trocar ideias ainda é a melhor forma que temos para entender e decidir as coisas.

“Há alguma afinidade entre a teologia do povo de Francisco e a ideia americana de povo”

IHU On-Line - Que discussões acerca da família emergiram durante a viagem e devem pautar as reflexões no Sínodo?

Massimo Faggioli - Francisco rejeitou uma abordagem centrada na “guerra cultural” e nunca condenou ideias ou comportamentos. A Igreja de Francisco quer ser atraente, não julgadora. O julgamento não é algo que a Igreja possa apresentar como típico dela. O que a Igreja pode transmitir é a misericórdia de Deus. Isso é o que causou desconforto a algumas pessoas nos Estados Unidos e também a algumas no Sínodo.

Por João Vitor Santos e Patricia Fachin | Tradução Luiz Sander


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