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Os gays e a Igreja: ''uma caixa de Pandora"

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01 Fevereiro 2013

Talvez o sentido teológico da missa de Soho “se resuma na fórmula: Lex orandi, lex credendi, a comunidade que reza provoca reflexão teológica”, diz o jornalista inglês.

Confira a entrevista.


As missas de Soho são “antes tudo uma ação pastoral para pôr em prática o ensino da Igreja de que as pessoas LGBT são valorizadas pela Igreja, não devem ser discriminadas, nem excluídas da comunhão”, argumenta Francis McDonagh, em entrevista concedida à IHU On-Line, por e-mail. Segundo ele, as missas que são celebradas no bairro Soho, em Londres, “não são uma campanha, não se argumenta sobre o ensino da Igreja sobre a sexualidade, mas se dá testemunho a uma realidade: a dos católicos LGBT, que querem praticar sua fé”. Para ele, as missas de Soho são um “reconhecimento” da “diocese de Westminster, após diálogo com o Vaticano, da necessidade de uma pastoral para a comunidade LGBT, e do direito das pessoas LGBT e seus familiares e amigos, de serem acolhidos oficial e publicamente pela Igreja católica”. 

Na entrevista que segue, o jornalista inglês enfatiza outro ponto polêmico entre a Igreja e a comunidade LGBT: o casamento. Apesar de muitos homossexuais reivindicarem esse direito, McDonagh aponta que “alguns ativistas LGBT rejeitam o casamento como esquema essencialmente patriarcal, que não corresponde à união em base à igualdade que procuram.  E o Vaticano vem insistindo que as conferências episcopais façam campanha contra esses modelos de casamento por serem um ataque à família como fundamento da sociedade, e uma restrição à liberdade das igrejas a manterem sua visão do casamento”.

E opina: “Pessoalmente, acho que a suposta ameaça à liberdade religiosa vinda das propostas de ‘casamento igual’ é exagerada.  Assinei uma carta aberta em que se defendia o direito dos católicos de apoiar ou não a proposta do governo, em base a considerações do bem comum”.

Francis McDonagh é correspondente do jornal católico Tablet.

Confira a entrevista

IHU On-Line - Qual a importância para a Igreja da realização das missas de Soho, bairro de Londres, destinadas à comunidade LGBT?

Francis McDonagh -
Foi um reconhecimento por parte da Igreja local, a diocese de Westminster, após diálogo com o Vaticano, da necessidade de uma pastoral para a comunidade LGBT, e do direito das pessoas LGBT e seus familiares e amigos, de serem acolhidos oficial e publicamente pela Igreja católica.  Por isso, em 2007, a diocese convidou a comunidade a se deslocar da Igreja anglicana de St Anne para a Igreja católica vizinha de Nossa Senhora da Assunção, em Warwick Street.  A decisão de oficializar uma pastoral gay tem sua origem em toda uma série de reflexões da conferência episcopal de Inglaterra e Gales sobre as orientações da Congregação da Doutrina da Fé em 1986 sobre o “atendimento pastoral das pessoas homossexuais”.  Entre estas, destaca-se um documento da conferência de 1979, onde se lê: “Os homossexuais têm direito a um acompanhamento pastoral esclarecido prestado por ministros devidamente capacitados  para atender suas necessidades pastorais”. É importante destacar que entre os sacerdotes que presidiram a missa em Warwick Street, vários são de renome nacional, como o ex-mestre geral dos dominicanos, Timothy Radcliffe, um bispo, e vários jesuítas.

IHU On-Line - Em que sentido a missa impacta em nível pastoral e teológico?

Francis McDonagh -
As missas são antes tudo uma ação pastoral para pôr em prática o ensino da Igreja de que as pessoas LGBT são valorizadas pela Igreja, não devem ser discriminadas, nem excluídas da comunhão. Construíram uma comunidade eucarística entre pessoas que sentiam excluídas, e até perseguidas, como no caso dos ugandeses.  As missas não são uma campanha, não se argumenta sobre o ensino da Igreja sobre a sexualidade, mas  se dá testemunho a uma realidade: a dos católicos LGBT, que querem praticar sua fé. Talvez o sentido teológico se resuma na fórmula: Lex orandi, lex credendi, a comunidade que reza provoca reflexão teológica.

IHU On-Line - Como a Igreja deve lidar com a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo e também com toda a questão da homossexualidade? Quais os desafios que se colocam? 

Francis McDonagh -
Essa é uma questão complexa.  Por um lado, a Igreja defende que as pessoas LGBT têm direito a respeito, à igualdade de direitos com outros cidadãos.  Na Inglaterra e em Gales, a união civil entre pessoas do mesmo sexo é geralmente aceita como uma medida de justiça social, garantindo os direitos dos casais LGBT. Inclusive os bispos da Inglaterra e de Gales chegaram a reconhecer que a união civil oferece uma estabilidade a estes casais, de acordo com a justiça.

A questão do casamento é mais controvertido. Se pode perguntar: o que acrescenta a união civil em termos de direitos?  Os que argumentam a favor do ‘casamento igual’, como é chamada a proposta do governo britânico, ou o ‘casamento para todos’ na fórmula do governo francês, dizem que representa a igualdade plena entre os LGBT e os heterossexuais. Alguns ativistas LGBT rejeitam o casamento como esquema essencialmente patriarcal, que não corresponde à união em base à igualdade que procuram.  E o Vaticano vem insistindo que as conferências episcopais façam campanha contra esses modelos de casamento por serem um ataque à família como fundamento da sociedade, e uma restrição à liberdade das igrejas a manterem sua visão do casamento.

Pessoalmente, acho que a suposta ameaça à liberdade religiosa vinda das propostas de ‘casamento igual’ é exagerada.  Assinei uma carta aberta em que se defendia o direito dos católicos de apoiar ou não a proposta do governo, em base a considerações do bem comum.

A questão da homossexualidade em si abre uma caixa de Pandora para a Igreja. Tem-se questionado a interpretação dos textos bíblicos que denunciam a homossexualidade, alegando que os autores não tinham o conceito de orientação sexual, e condenavam um desvio consciente da ética aceita por todos.  E o conceito do “natural”, no sentido de dizer que a homossexualidade é “contra a natureza”, é questionado por muitos teólogos. 

IHU On-Line - As missas de Soho vão realmente acabar durante a Quaresma?

Francis McDonagh -
Não.  O que vai terminar são as celebrações da missa na Igreja de Warwick Street no bairro de Soho, que é o tradicional bairro gay de Londres. A proposta do arcebispo Vincent Nichols é de transferir as missas para a igreja jesuíta de Farm Street, num bairro de embaixadas, inclusive as do Brasil e dos EUA.  Ele mesmo vai se encontrar com a comunidade que assiste às missas, na ocasião da primeira missa, em 3 de março, como sinal de apoio à pastoral da comunidade das missas de Soho. O que por enquanto está em dúvida é a possibilidade do comitê organizador das missas continuar convidando a sacerdotes externos a presidir as missas, como foi a prática acordada com a diocese em Warwick Street.

IHU On-Line - Considerando uma possível aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que faria parte de um redesenho da imagem da família?

Francis McDonagh -
Acho que já se convive com várias imagens da família, famílias monoparentais, famílias dos divorciados, onde os filhos conhecem, respeitam e amam os novos companheiros/companheiras do pai ou da mãe, e os filhos que resultam dessas uniões.  Agora surgem famílias de pessoas do mesmo sexo com filhos.  Ao longo da história a família tem tomado várias formas, e não é tão evidente que Jesus viveu numa família convencional, nem que escolheu seus amigos dentre as boas famílias. Trata-se de compreender e proteger os valores defendidos por Jesus que se evidenciam entre essas famílias diversas.


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