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Sudão. 50 mil pessoas acampadas há meses na fronteira com o Chade sem assistência e serviços básicos

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01 Novembro 2023

Alerta da Coopi: continuam os conflitos e violência étnica. Em seis meses, 9 mil pessoas foram mortas e 6 milhões deslocadas. Em Darfur, o pesadelo da limpeza étnica retorna: meio milhão foge para o Chade, mas os campos estão superlotados e faltam alimentos, água e serviços.

A informação é publicada por Reddatore Sociale, 30-10-2023.

Cerca de 50 mil pessoas sobrevivem há meses em abrigos improvisados, sem qualquer assistência ou serviços básicos, na zona leste do Chade, na fronteira com o Sudão, de onde fugiram devido à guerra e à violência étnica. Esta estimativa é da Coopi Cooperazione internazionale, uma das poucas ONGs a atuar no Sudão e nas áreas da região afetadas pela crise que começou em 15 de abril de 2023 e tem forçado milhões de pessoas a fugir. Além de atuar nos campos de refugiados, a Coopi também presta assistência em assentamentos informais que antes não tinham recebido ajuda. Desde os primeiros confrontos entre facções militares em Cartum, enquanto a violência se espalhou rapidamente e ainda não mostra sinais de diminuição, 6 milhões de pessoas foram forçadas a fugir, informou a organização em comunicado. Uma situação que vai muito além das fronteiras nacionais do Sudão, envolvendo os países vizinhos, especialmente o Chade, para onde mais de meio milhão de pessoas já chegaram. "A Europa e o mundo rico estão olhando para outros lugares, mas na região sudanesa está ocorrendo uma tragédia sem precedentes que precisa ser contida imediatamente, a fim de evitar mais escaladas", declarou Ennio Miccoli, diretor da Coopi, durante o Coopi Meeting em Milão, focado este ano nas "policrises" e emergências em andamento.

Seis meses após o início dos confrontos, o balanço provisório das Nações Unidas fala em pelo menos 9 mil pessoas mortas, "em um dos piores pesadelos humanitários da história recente", nas palavras de Martin Griffith, subsecretário-geral. Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 4,5 milhões de pessoas estão deslocadas dentro do Sudão, enquanto 1,3 milhão buscaram refúgio nos países vizinhos, principalmente no Chade (508 mil), Egito (323 mil) e Sudão do Sul (315 mil). Além disso, 25 milhões de habitantes, ou seja, mais da metade dos 48 milhões de sudaneses, precisam de ajuda humanitária. "Confrontos e violência étnica em Darfur estão causando um novo êxodo. Enquanto os campos de refugiados estão superlotados, as 50 mil pessoas acampadas na fronteira na região oriental do Chade, em Sila, não têm nada, muitas vezes nem mesmo uma lona para se abrigar ou acesso seguro à água", disse Marcelo Garcia Dalla Costa, responsável pela Unidade de Emergências da Coopi. "É uma crise dentro da crise: depois de testemunharem atrocidades e brutalidades, essas pessoas precisam urgentemente de bens e serviços básicos, desde comida até cuidados de saúde", acrescentou.

Em Darfur, no sudoeste do Sudão, a crise política e os conflitos entre facções militares se entrelaçaram com uma nova onda de limpeza étnica contra o povo da etnia Masalit, perpetrada pelas Forças de Apoio Rápido e as milícias árabes da etnia janjaweed. Há vinte anos, mais de 300 mil pessoas foram assassinadas em Darfur, 2,5 milhões foram deslocadas e centenas de milhares foram vítimas de estupros, destruição e ataques. "O que começou como um conflito entre dois grupos militares pode se transformar em uma verdadeira guerra civil", disse Volker Perthes, representante especial da ONU para o Sudão, que já havia alertado para a violência "dirigida em larga escala contra civis com base na identidade étnica", com massacres e violência sexual que "podem constituir crimes contra a humanidade". Tanto que o escritório do promotor do Tribunal Penal Internacional anunciou em julho uma investigação sobre alegados crimes de guerra e contra a humanidade.

Antes de abril, cerca de 3,7 milhões de pessoas viviam no Sudão como deslocadas internas, principalmente em Darfur, onde, segundo a ONU, agora vive o maior número de deslocados internos do mundo e é onde o número está crescendo mais rapidamente. Precisamente de Darfur, no leste do Chade, chegaram mais de 400 mil refugiados, que se tornarão 600 mil até o final do ano. Cerca de 130 mil vivem nos campos de Djabal, Goz Amir e Zaboud, e no assentamento informal de Kerfi. Entre eles, mais de 60 mil são "retornados", ou seja, pessoas originárias do Chade que se mudaram para o Sudão, sendo 93% delas mulheres e crianças. Dezenas de milhares vivem em abrigos improvisados, superlotados, sem serviços básicos e assistência, nas proximidades das localidades de Tissi, Deguessa, Andressa e Mogororo. O equilíbrio com a população local para o uso dos já escassos recursos é difícil: em março, viviam 3 mil pessoas em Deguessa, agora são 12 mil. Além disso, outros milhares estão bloqueados perto da fronteira devido às condições precárias das estradas e à impossibilidade de atravessar os rios temporários. Quando chegarem ao Chade, a situação se tornará ainda mais dramática.

Condições críticas também são observadas nas fronteiras de outros países vizinhos ao Sudão. No caso do Sudão do Sul, segundo a ONU, 30 mil sudaneses e 266 mil "retornados" cruzaram a fronteira. Dezenas de milhares ainda estão bloqueados, aguardando transferência, impossibilitados de partir devido à falta de fundos e às chuvas sazonais, em condições precárias que continuam piorando. Na fronteira com a Etiópia, as escassas condições de segurança dificultam os movimentos e houve surtos de cólera e malária.

A Coopi está presente na província de Sila, no Chade, desde 1997, concentrando suas atividades nas áreas de Zaboud, Adde Mour e Deguessa. No campo de Zaboud, a organização construiu seis Espaços Amigos da Criança, para fornecer serviços psicológicos e psicossociais a crianças e mulheres profundamente traumatizadas, além de ter distribuído 1.960 kits de primeira necessidade e 850 kits de higiene, realizando uma campanha de conscientização sobre os direitos das crianças e contra abusos sexuais. Em Tissi, assim como em outras áreas, a Coopi identificou a completa ausência de trabalhadores humanitários, e, portanto, distribuiu assistência não alimentar, como sabão, redes mosquiteiras, tambores, e construiu latrinas para reduzir o risco de doenças.

No Sudão, a Coopi está presente desde 2004 para apoiar os grupos mais vulneráveis nas áreas de Norte de Darfur, Kassala e Cartum, com intervenções em segurança alimentar, água, saúde e higiene, redução de riscos e desastres, proteção. Nas províncias de Gedaref e Norte de Darfur, a organização prestou assistência aos deslocados com ajuda não alimentar nos últimos meses. A Coopi também está trabalhando em novos projetos na região do Nilo Branco e nos arredores de Cartum, onde chegaram um grande número de refugiados em fuga da capital.

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