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15 Setembro 2023

"Chegamos a um ponto de que se não trocarmos o modo devastador de uso dos ecossistemas, podemos ir ao encontro de nosso extermínio como espécie humana. Os últimos fatos são prenúncios", escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor. Autor de, entre outros livros, O doloroso parto da Terra (Vozes, 2021) e Habitar a Terra (Vozes, 2021).

Eis o artigo.

Desde a mais alta antiguidade a Terra sempre foi tida como Mãe que, junto com outras energias cósmicas, nos fornece tudo o que a vida sobre o planeta precisa. Os gregos chamaram-na de Gaia ou Demeter, os romanos Magna Mater, os orientais Nana, os andinos de Pachamama. Todas as culturas a consideravam-na com um super ente vivo que, por ser vivo, produz e reproduz vida.

Somente na modernidade europeia a partir do século XVII a Terra foi considerada com uma “mera coisa extensa”, sem propósito. A natureza que a cobre, não possui valor em si, somente quando for útil ao ser humano. Este não se considera parte da natureza, mas seu “seu senhor e dono”. Fizeram de tudo com ela, sem qualquer respeito, umas boas e outras letais. Essa modernidade arrojada criou o princípio de sua própria autodestruição com armas de podem destruir totalmente a si mesmo e a vida.

Deixemos de lado este modo fúnebre de habitar a Terra ecocida e geocida, por mais ameaçador que possa ser em qualquer momento. Deixemo-nos desafiar (sem a pretensão de explicar) os últimos eventos extremos ocorridos: grandes enchentes no sul do país e na Líbia, terremoto arrasador no Marrocos, fogos indomáveis no Canadá, nas Filipinas e alhures.

Em grande parte se está criando um consenso entre a comunidade científica (menos na política e nos grandes oligopólios econômicos dominantes) de que a causa principal, não única, se deve à mudança do regime climático da Terra e os limites de insustentabilidade do planeta. É a famosa Sobrecarga da Terra (Earth Overshoot Day):consumimos mais do que ele nos pode oferecer. E ele já não aguenta mais.

Como é um super ente vivo, reage, enviando-nos aquecimento global, ondas de eventos extremos, terremotos, furacões, vírus letais etc. Chegamos a um ponto de que se não trocarmos o modo devastador de uso dos ecossistemas, podemos ir ao encontro de nosso extermínio como espécie humana. Os últimos fatos são prenúncios.

De tudo deve-se tirar lições. Hoje conhecemos, o que era negado às gerações anteriores, como funcionam as placas tectônicas que compõem o solo da Terra. Conhecemos suas fendas perigosas, quais placas podem estar se movendo. A consequência é se construirmos nossas cidades e casas sobre estas fendas, poderá chegar um dia em que ocorre um deslocamento ou entrechoque de fendas, produzindo um terremoto com sacrifícios humanos e culturais incalculáveis. Lá se vão obras da genialidade humana. A consequência que hoje devemos tirar: não podemos construir nossas habitações e cidades sobre estes lugares. Ou devemos desenvolver tecnologias, como os japoneses o fizeram, que edifícios tendo por base metais que equilibram todo o prédio a ponto de suportar os movimentos de terremotos.

Algo semelhante vale para as grandes enchentes de magnitude avassaladora. Sabemos que todo o rio tem seu leito por onde correm as águas. Mas a natureza previu que deve haver espaços suficientemente grandes em suas bordas que suportem alagamentos. Estes espaços são parte de se leito alargado. Neles em vão se edificam prédios e inteiras cidades. Ao chegar a enchente, as águas reclamam o seu espaço por onde elas escorrem. Então ocorrem as grandes calamidades. Cientes destes dados, impõem-se medidas de contenção ou simplesmente não permitir que nesses lugares se construam casas, fábricas e bairros. Em termos mais radicais, estas partes da cidade devem encontrar um outro lugar seguro para não sofrerem sua danificação ou sua destruição.

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