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Por: MpvM | 01 Abril 2021

 

“A Liturgia deste Domingo da máxima celebração do Mistério Pascal, da Ressurreição de Nosso Senhor, nos iluminará.

“A Ressurreição do Senhor nos chama ao recomeço e precisaremos ser fiéis e constantes, no Tempo Pascal e em outros tempos que surgirão: no “novo normal”, como agiremos, quais sinais como cristãos daremos?”

A reflexão é de Cássia Quelho Tavares, teóloga, leiga. Ela possui graduação em enfermagem pela Universidade Gama Filho (1989), com licenciatura em enfermagem e habilitação em enfermagem obstétrica; possui também graduação em teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC Rio (2003) e mestrado e (2006) e doutorado (2011) pela mesma Universidade. Atuou como enfermeira assistencial e é docente em enfermagem desde 1990, nas disciplinas de Enfermagem em saúde da Mulher, Enfermagem Obstétrica e Neonatal, Saúde Reprodutiva e Bioética; Concentração de Pesquisa nas áreas de Teologia, com ênfase em Teologia Moral, Ética da Sexualidade, Bioética; Saúde e Espiritualidade. Membro dos Comitês de Ética em Pesquisas em Seres Humanos no HFSE/MS; INTO/MS. Professora Pesquisadora do Grupo Diversidade Sexual, Religião e Cidadania (PUC-Rio). É Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé, Curso de Enfermagem. Coordena o Grupo de Extensão e Pesquisa em Espiritualidade e Saúde na UFRJ. Integra a Rede TeoMulher.

 

 

Referências bíblicas
1ª Leitura – At 10, 34a.37-43
Salmo – Sl 117, 1-2. 16ab-17, 22-23 (R. 24)
2ª Leitura – Cl 3, 1-4
Evangelho – Jo 20, 1-9

 

Neste Domingo de Páscoa – em que celebramos a Ressurreição do Senhor, cabe-nos uma reflexão inicial: ao preparar esse dia, recordei como estávamos há um ano. Foi um Domingo de Páscoa celebrado já na pandemia do Coronavírus e muitas mortes e insegurança acerca da COVID-19 nos assustavam. Hoje, com muito mais de 310 mil mortes só no Brasil, nossa Páscoa é ainda mais exigente. Onde estávamos, o que pensávamos e como agíamos? As perguntas recorrem: onde estamos, o que pensamos e, especialmente, como agimos, nesse momento, frente ao desastre sanitário que assola o Brasil? São questões para todos e, não esqueçamos, sobretudo para nós cristãos!

A Liturgia deste Domingo, da máxima celebração do Mistério Pascal, da Ressurreição de Nosso Senhor, nos iluminará.

Eu os convido a refletirem comigo:

1ª Leitura – At 10, 34a.37-43

Nesses versículos, em At 10, 34a.37-43, Pedro toma a palavra e nos oferece uma perfeita síntese da vida, paixão, morte e ressurreição do Senhor. Apresentarei alguns trechos centrais:

“Vós sabeis como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com o poder
como ele andou fazendo o bem e curando todos os oprimidos do demônio, porque Deus estava com ele” (vs.38-39) – a vida de Jesus concentra-se na missão de peregrino, fazendo o bem, instaurando o Reino de Deus e, através de seus gestos, palavras, fez-se homem entre nós.

“E nós somos testemunhas de tudo o que fez na terra” (v.39) – tornou-nos suas testemunhas!!

O Papa Francisco na CARTA ENCÍCLICA “FRATELLI TUTTI” (FT), de outubro de 2020, faz uma pergunta que nos cabe a partir do nosso lugar como testemunhas. Sigo citando:

“Com quem te identificas? É uma pergunta sem rodeios, direta e determinante: a qual deles te assemelhas? Precisamos reconhecer a tentação que nos cerca de nos desinteressar dos outros, especialmente dos mais frágeis. Dizemos que crescemos em muitos aspectos, mas somos analfabetos no acompanhar, cuidar e sustentar os mais frágeis e vulneráveis das nossas sociedades desenvolvidas. Habituamo-nos a olhar para o outro lado, passar à margem, ignorar as situações até elas nos caírem diretamente em cima.” (FT, 64)

“Eles o mataram, suspendendo-o num madeiro” (v. 39) – a fidelidade foi traída...

Francisco em FT afirma:

“Partes da humanidade parecem sacrificáveis em benefício duma seleção que favorece a um setor humano digno de viver sem limites. No fundo, «as pessoas já não são vistas como um valor primário a respeitar e tutelar, especialmente se são pobres ou deficientes, se “ainda não servem” (como os nascituros) ou “já não servem” (como os idosos). Tornamo-nos insensíveis a qualquer forma de desperdício, a começar pelo alimentar, que aparece entre os mais deploráveis».[13]” (FT 18).

Milhares de pessoas foram crucificadas pela indiferença e negacionismos, pela ausência do poder público, pela insensibilidade, pela falta de insumos e oxigênio, pela demora das vacinas e pelas ideologias que devoram e dividem. Não temos como não denunciar e gritar contra isso! O nosso testemunho precisa elevar-se, como uma chama no alto da montanha mais alta.

“Deus o ressuscitou ao terceiro dia” (v. 40) – Esse é o grande anúncio! O Senhor ressuscitou!!

“(...) e permitiu que aparecesse não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia predestinado, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressuscitou (vs. 40-41) – esses versículos reiteram o Evangelho segundo São João que anuncia a Ressurreição.

 “Ele nos mandou pregar ao povo e testemunhar” (v. 42)

Outra vez, somos desacomodados pelo mandato missionário de pregar ao povo e testemunhar.

Francisco,  referindo-se ao Evangelho do Bom Samaritano em FT, exorta-nos com ternura e firmeza e não deveríamos deixar de pensar sobre isto:

“Nas pessoas que passam ao largo, há um detalhe que não podemos ignorar: eram pessoas religiosas. Mais ainda, dedicavam-se a dar culto a Deus: um sacerdote e um levita. Isto é uma forte chamada de atenção: indica que o fato de crer em Deus e O adorar não é garantia de viver como agrada a Deus. Uma pessoa de fé pode não ser fiel a tudo o que essa mesma fé exige dela e, no entanto, sentir-se perto de Deus e julgar-se com mais dignidade do que os outros”. (FT 74)

Seguimos a Liturgia de Páscoa:

Na Epístola aos Colossenses (Cl 3,1-4), São Paulo exorta-nos à vida nova. A vida escondida com Cristo em Deus. Vida reservada, transformada pela força e realidade da Ressurreição do Senhor. Chama-nos a buscar e nos afeiçoar às coisas do alto.

Evangelho - Jo 20, 1-9

Em At 10, 41a – “Deus o ressuscitou ao terceiro dia, e permitiu que aparecesse não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia predestinado” – confirma-se a cena do Evangelho: a mulher, Maria Madalena, uma das testemunhas da Ressurreição de Jesus, predestinada por Deus. Pedro e o discípulo a quem Jesus amava, também predestinados, viram e creram.

Entremos nós também na cena descrita pelo evangelista: Maria Madalena, bem cedo, seguiu para realizar os rituais fúnebres previstos: encontra o sepulcro aberto, com a pedra que o fechava, rolada para o lado. Vai às pressas chamar Simão Pedro e o discípulo a quem Jesus amava. “Tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram” (v. 2b).

Cena muito parecida tem nos assolado nesse tempo de pandemia: são milhares de pessoas enterradas, sem que seus amores pudessem “ver” o corpo, “tocar” o corpo, despedir-se, realizar os rituais fúnebres ou as exéquias. O lamento, o espanto, a dor e o imenso vazio de Maria Madalena e dos amigos mais íntimos de Jesus ecoa hoje em milhares de famílias, também tomadas pela dor, sofrimento e luto. Solidarizamo-nos, porque também sofremos esse sofrimento.

Nessa perspectiva, Francisco escreve sobre as pandemias e outros flagelos da história, e convoca a todos, sem exceção:

"É verdade que uma tragédia global como a pandemia do Covid-19 despertou, por algum tempo, a consciência de sermos uma comunidade mundial que viaja no mesmo barco, onde o mal de um prejudica a todos. Recordamo-nos de que ninguém se salva sozinho, que só é possível salvar-nos juntos. Por isso, «a tempestade – dizia eu – desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. (…) Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o nosso “eu” sempre preocupado com a própria imagem; e ficou a descoberto, uma vez mais, esta (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos».[31]” (FT 32)

Existe nessa narrativa, um mistério profundo de lacuna existencial – entre o Senhor morto e o Cristo Ressuscitado. O vazio foi preenchido, porque na Cruz o Senhor rompeu com todas as diferenças, oposições, divisões, medo e morte. O Senhor Ressuscitado venceu a morte e é o Senhor da Vida. Recordamos em Jo 10, 10 – “Eu vim para que (as ovelhas) todos tenham a vida e para que a tenham em abundância”

A Ressurreição do Senhor nos chama ao recomeço e precisaremos ser fiéis e constantes, no Tempo Pascal e em outros tempos que surgirão: no “novo normal”, como agiremos, quais sinais como cristãos daremos?

“Cada dia é-nos oferecida uma nova oportunidade, uma etapa nova. Não devemos esperar tudo daqueles que nos governam; seria infantil. Gozamos dum espaço de corresponsabilidade capaz de iniciar e gerar novos processos e transformações. Sejamos parte ativa na reabilitação e apoio das sociedades feridas”. (FRANCISCO, FT 77)

Em nosso “novo normal”, que já é realidade, nossa vida cristã de oração e serviço, em profunda harmonia, deve dar sinais. Oração e práxis solidárias, concretas, devem voltar-se em favor dos enlutados, dos mais pobres, do doente, dos que esperam por leitos e dos necessitados de ajuda, dos mais vulneráveis, marcados pelo abandono, injustiças e violências, dos refugiados e maltratados pelas guerras, dos feridos pelos preconceitos e discriminações, dos esquecidos das “periferias da existência humana”, vítimas (decorrentes) de um tempo cruel de desgoverno,
(FRANCISCO, EG 46).

“Aproximar-se, expressar-se, ouvir-se, olhar-se, conhecer-se, esforçar-se por entender-se, procurar pontos de contacto: tudo isto se resume no verbo «dialogar». Para nos encontrar e ajudar mutuamente, precisamos de dialogar. Não é necessário dizer para que serve o diálogo; é suficiente pensar como seria o mundo sem o diálogo paciente de tantas pessoas generosas, que mantiveram unidas famílias e comunidades.” (FT 198)

Oremos com o Salmo 117, 1-2

“Louvai ao Senhor, porque ele é bom:
Porque eterna é a sua misericórdia.
Diga à casa de Israel:
‘Eterna é sua misericórdia' ”

Louvemos ao Senhor por sua eterna misericórdia! Que o Senhor Ressuscitado, Luz da nossa vida, nos abençoe e nos fecunde com uma escuta dócil e uma pronta disponibilidade para os nossos irmãos, especialmente os mais frágeis e vulneráveis.
Amém!

Referências

FRANCISCO, Papa. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. Sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual (24.11.2013). São Paulo: Paulinas, 2013 (A Voz do Papa, 198).

FRANCISCO, Papa. Carta Encíclica Fratelli Tutti. Sobre a Fraternidade e a Amizade Social. www.vatican.va, outubro de 2020.

 

Leia mais:

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Ressurreição de Jesus, Ressurreição cósmica
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