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O “Quad” das vacinas em campo. Pacto da ampola em chave anti-chinesa

Foto: Pixabay

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09 Março 2021

É hora do Quad. Diante da diplomacia de vacinação cada vez mais agressiva de Pequim e Moscou, os quatro países que integram o Diálogo de Segurança Quadrilateral - Estados Unidos, Índia, Japão e Austrália - estão prontos a endurecer as fileiras: ainda falta uma data, mas uma cúpula virtual entre os líderes poderia ocorrer já esta semana, de acordo com o anunciado pelo Financial Times e conforme antecipado por fontes do governo japonês. O que está em jogo nesse diálogo repercute em várias frentes: desde aquela puramente geopolítica, com a intenção manifesta de contraste e contenção da influência de Pequim, à da saúde, visto que o Quad inclui dois dos principais produtores de vacinas do mundo, EUA e Índia.

A reportagem é de Giulia Belardelli, publicada por Huffington Post, 03-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Para Washington e Nova Delhi, a aliança da vacinação é o capítulo mais recente de uma parceria anti-China que vem se fortalecendo junto com a crescente presença de Pequim. Do encontro entre Joe Biden, Narendra Modi, Yoshihide Suga e Scott Morrison, espera-se um anúncio importante sobre a distribuição de vacinas anti-Covid nos países em desenvolvimento da Ásia-Pacífico. A "diplomacia da vacina" - escreve o Sydney Morning Herald - permitirá que os Estados Unidos e seus aliados contrastem os enormes esforços de vacinação da China, que prometeu fornecer cerca de meio bilhão de doses para mais de 45 países em dificuldade.

A Índia, gigante da fabricação de medicamentos, pediu aos Estados Unidos, Japão e Austrália que investissem em sua capacidade de produção, segundo informaram fontes em Nova Delhi à Reuters. Empresas indianas como o Serum Institute of India (SII), Bharat Biotech, Biological E e Cadila Healthcare têm uma capacidade combinada de produzir bilhões de doses de suas próprias vacinas ou produzi-las contratualmente para terceiros.

O SII, o maior produtor individual do mundo, já está produzindo a vacina da Universidade de Oxford-AstraZeneca para muitos países e em breve começará a produção de doses de Novavax. Não só isso: a Índia também está tentando vender uma vacina criada pela BharatBiotech e pelo Conselho Indiano de Pesquisa Médica para 40 países, incluindo Brasil, Filipinas e Zimbábue.

Já começaram as negociações para a produção local das vacinas Johnson & Johnson, Pfizer, Moderna, mas também da russa Sputnik-V. Esse é um ponto que, embora os estadunidenses não gostem, é funcional para a narrativa indiana do não alinhamento, até porque a Índia é a portadora, junto com a África do Sul, da proposta de compartilhamento das patentes.

“A mobilização na área de vacinas está em linha com a vocação original do Quad, que é de fornecer ajuda em situações de emergência”, observa Ugo Tramballi, assessor científico do Ispi e colunista de Sole24Ore.

O Diálogo de Segurança Quadrilateral, na verdade, não nasceu como uma aliança militar, mas como um fórum estratégico informal criado em 2007 a partir da experiência do Tsunami Core Group, o grupo formado pelos quatro países no final de 2004 para coordenar as ajudas após o tsunami no Oceano Índico.

Com o tempo, porém, o Quad mudou de natureza, como mostra a intenção de Biden de convocar a cúpula em chave anti-China. “O Quad - continua Tramballi - é uma espécie de prévia do objetivo principal da política externa do novo governo: a organização de uma grande cúpula dos países democráticos. No entanto, o projeto de aliança das democracias levanta algumas questões incômodas, a começar por quais países convidar, já que muitos são borderline. A Índia de Modi, por exemplo, pode ser considerada um país democrático? O Quad não coloca esses problemas porque sua vocação não é aquela da democracia: no Quad poderiam ingressar todos os países ao redor da China que são claramente os mais preocupados com o comportamento de Pequim”.

A colaboração entre Washington e Nova Delhi na diplomacia de vacinas torna-se assim a última manifestação - certamente a mais atual - de uma parceria fortalecida pela atitude agressiva da China. “Até agora, os países que aderiam ao Quad sempre expressaram preocupação em não parecerem muito anti-chineses”, lembra o analista do ISPI. “Agora essa preocupação não existe mais porque a China elevou o tom do confronto. A agressividade da presidência de Xi Jinping, que no ano que vem pela primeira vez desde que Mao afirmará um terceiro mandato, é tão flagrante que tem pressionado esses países, a começar pela Índia, a adotarem uma postura muito mais clara do que no passado”.

A Índia sempre foi historicamente um país não alinhado, tomando cuidado para não aderir a nenhuma aliança global ou regional. Mesmo na época de Indira Gandhi, quando as relações com a União Soviética eram tão estreitas que permitiam a construção do sistema industrial indiano, Nova Delhi não aderiu a nenhuma aliança asiática. Desta vez é diferente: ao se ligar ao Quad cada vez mais, participando de um número crescente de manobras militares no Oceano Índico e em outros lugares, Nova Delhi está deixando de lado esse princípio, pelo qual sempre teve "nenhum aliado, alguns inimigos e muitos amigos em o mundo”, argumenta Tramballi, segundo o qual a virada indiana é impulsionada por dois motivos: de um lado, as cada provocações vez mais descaradas chinesas, como demonstrado pelo confronto armado no verão passado em Ladakh; do outro, o plano de Modi de afirmar a Índia como protagonista no cenário internacional.

Ambições e estratégias que em tempos de pandemia se adaptaram ao que agora é uma ferramenta de soft power como a Rádio Londres, a Voice of America, A Voz da Rússia. A vacina. Diante da guerra propagandística aberta por Pequim e Moscou, Washington está determinada a entrar no campo da diplomacia vacinal de forma mais decisiva, encontrando em Nova Delhi o aliado mais natural. O Secretário de Estado Antony Blinken falou com seus homólogos do Quad em 18 de fevereiro passado, preparando o terreno para a cooperação na resposta ao Covid-19. Sob a pressão da geopolítica das ampolas, o Quad se afirma como um grupo em contraste à China em todos os níveis: político, geopolítico, militar, comercial e agora também sanitário. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, falando em uma entrevista coletiva em Pequim, acusou os Estados Unidos de "apontar o dedo" e "construir pequenos círculos em nome do multilateralismo". Resta saber quão pequenos - ou quão grandes - esses círculos se tornarão, e quantos paradoxos e desafios encontrarão no caminho.

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