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“Falta tudo no pronto-socorro: água, sabão, luvas e máscara”, denuncia médico no Pará

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26 Março 2020

Segundo o profissional, colegas de trabalho deixaram de atender diante do caos iminente.

A reportagem é de Catarina Barbosa, publicada por Amazônia, 25-03-2020.

Com cinco casos de coronavírus confirmados no estado do Pará, a falta de estrutura no Hospital Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, na capital paraense, é motivo de preocupação para profissionais de saúde que atuam na unidade.

Diante da pandemia do coronavírus um médico, que prefere não se identificar, afirmou ao Brasil de Fato que teme pela vida dos médicos, profissionais de saúde e principalmente da população que procura o local em busca de atendimento, devido à falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e itens básicos de higiene como sabão para lavar as mãos.

“A situação do hospital é precária. Há muito tempo isso já vem sendo relatado. A prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde fazem vista grossa em relação a isso. Nós não temos o básico para se trabalhar. Nós não temos EPIs, nós não temos água, nós não temos sabão para lavar as mãos. Nós não temos material suficiente e exclusivo para esses pacientes que virão, ou seja, o material que a equipe utiliza de enfermagem, por exemplo, é compartilhado entre todos os pacientes do hospital”, conta.

Com o compartilhamento dos equipamentos, o médico considera que a contaminação inviabilizará o trabalho dos profissionais de saúde no pronto-socorro.

“Imagina o grau de contaminação que vai acontecer quando esses pacientes começarem a ser internados, começarem a ficar em observação, porque eles precisam ter os sinais vitais aferidos, então, um paciente que está isolado teoricamente – porque nós não temos isolamento no hospital – vai acabar compartilhando esse material com outros pacientes”, diz.

A situação é tão grave que antes, os médicos compravam suas próprias luvas, mas atualmente o material está em falta na cidade.

“A equipe se vira com o que tem, mas até então não tinha uma epidemia à vista. As pessoas acabam improvisando às vezes comprando do seu para não deixar faltar para pacientes, mas agora que a situação ficou bem mais complicada não tem realmente como compactuar com esse tipo de situação. A situação é grave, a situação é complicada, inclusive, o CRM [Conselho Regional de Medicina] soltou uma nota dizendo que os médicos não podem trabalhar sem EPIs básicos, então, se isso não mudar, as coisas vão piorar, as pessoas vão morrer aos montes, não vão ter assistência e a situação vai ficar, realmente, complicada”, diz.

A Associação Médica Brasileira recebeu mais de 1.500 denúncias sobre a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em todo o Brasil desde a última quinta-feira, segundo dados preliminares divulgados pela Rádio Bandeirantes nesta terça-feira (24).

O novo epicentro do surto do novo coronavírus na Europa é a Itália. O local é o segundo mais atingido em todo o mundo pela pandemia, com mais de 63 mil casos confirmados e mais de 6 mil mortes. No Brasil, as autoridades afirmam que estamos no início da crise e que os picos de procura pelo sistema de saúde será após o dia 6 de abril.

Apesar de só ter confirmados cinco casos, o estado do Pará – o nono mais populoso do Brasil – está analisando mais de 200 casos. Segundo o médico, nesta segunda-feira (23), muito pacientes deram entrada na unidade com desconforto respiratório. Nesta época do ano, é comum receber pessoas com problemas respiratórios devido ao inverno amazônico, mas, segundo o médico, muitos pacientes que estão chegando têm os sintomas do novo coronavírus.

“Agora com essa crise vai ser muito mais difícil. Se na Itália, eles escolhem quem morre e quem vive, aqui a gente só vai ter que escolher quem tem acesso ao oxigênio e o resto vai morrer. Então, viveremos tempos difíceis. Se nada for feito, as coisas vão ser piores. As coisas já estão começando a ficar piores”, afirma.

O Brasil de Fato entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) para saber quais medidas foram tomadas com relação às denúncias, mas fomos informados que o fornecimento do álcool gel é feito pelas empresas terceirizadas de limpeza, que já distribuíram o estoque disponível para as Unidades de Saúde e aguardam novo fornecimento para fazer nova distribuição.

A Sesma disse ainda que está fazendo a compra do álcool em gel para reforçar a distribuição em todas as unidades e garantiu que a rede SUS do município está com o estoque de equipamentos de proteção individual (EPIs) abastecidos, conforme determina o Ministério da Saúde.

A secretaria disse que as capacitações para o novo coronavírus foram realizadas com os servidores da rede pública e continuam por meios virtuais para o melhor manejo clínico de pacientes, e afirma que não há redução na escala das equipes médicas, mas não respondeu sobre a falta de água, sabão, luvas e a redução no quadro de médicos.

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