Vaticano, a nomeação do promotor Pignatone acelerada pelo Papa Francisco após a investigação sobre as transações financeiras ilícitas

Giuseppe Pignatone. | Foto: Divulgação

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04 Outubro 2019

Entre as primeiras decisões a serem tomadas pelo novo presidente do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano, em sua mesa estará justamente o dossiê da investigação sobre as transações financeiras solicitada pelo promotor de justiça do Tribunal do Vaticano, Gian Piero Milano, e pelo adjunto Alessandro Diddi. Uma investigação nascida das "denúncias apresentadas no início do último verão do Instituto de Obras Religiosas.

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada por Il Fatto Quotidiano, 03-10-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Da investigação sobre Mafia Capitale àquelas financeira da Santa Sé. O Papa Francisco nomeou presidente do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano Giuseppe Pignatone que substitui assim o ex-reitor da Universidade Lumsa em Roma, Giuseppe Dalla Torre. Uma nomeação que chega enquanto nos sagrados palácios há consternação pela suspensão de cinco executivos do Vaticano após a investigação sobre transações financeiras ilícitas. E já há quem fale de uma guerra entre entes da Santa Sé.

A nomeação de Pignatone, de fato, estava no ar há tempo, mas evidentemente Bergoglio quis acelerar o processo após a investigação dos procuradores da Santa Sé. Entre as primeiras decisões que Pignatone terá que tomar, em sua mesa estará justamente o dossiê da investigação sobre as transações financeiras ilícitas solicitada pelo promotor de justiça do Tribunal do Vaticano, Gian Piero Milano, e pelo adjunto Alessandro Diddi. Uma investigação nascida das "denúncias apresentadas no início do verão passado pelo Instituto de Obras Religiosas e pelo escritório do auditor geral, sobre operações financeiras realizadas ao longo do tempo". No momento, o Vaticano suspendeu "por prevenção das funções”, dois executivos seniores e três funcionários. Trata-se de monsenhor Mauro Carlino, recentemente nomeado pelo Papa Francisco como chefe de departamento de informação e documentação da Secretaria de Estado; Tommaso Di Ruzza, diretor da Autoridade de Informações Financeiras, genro do ex-governador do Bankitalia Antonio Fazio, casado com sua filha Valeria Maria; Vincenzo Mauriello, adjunto no departamento de protocolo da Secretaria de Estado; Fabrizio Tirabassi, adjunto do departamento administrativo da Secretaria de Estado; e Caterina Sansone, funcionária de administração da Secretaria de Estado.

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