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As metáforas teológicas do ‘Capital’

Foto: Pixabay

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01 Março 2019

O ateu Marx está enterrado no cemitério de Highgate, em Londres, enquanto o ateu Darwin está enterrado, perto de Newton, na Abadia de Westminster. No entanto, a leitura da obra de Enrique Dussel, Metáforas teológicas de Marx (tradução e edição de Antonino Infranca, Inschibboleth, p. 360, 28 €), poderia suscitar algumas dúvidas sobre a legitimidade do lugar onde descansam os restos mortais do filósofo de Trier. Seja bem claro: não se quer argumentar que, talvez à beira da morte, como alguns tentaram fazer com Gramsci, tenha havido uma conversão de Marx se não ao catolicismo, pelo menos, ao protestantismo.

O comentário é de Lelio La Porta, publicado por il manifesto, 27-02-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

A análise das densas e muito complexas páginas que o estudioso argentino, há anos radicado no México, dedica ao pensamento de Marx conduz, ao contrário, a repensar a afirmação da religião como "ópio do povo". A religião, na forma intelectual da teologia, e, portanto, a teologia tout court, de acordo com o estudioso argentino, intrinsecamente ligada ao discurso de crítica da economia política e do capitalismo que Marx desenvolve no contexto de toda a sua produção teórica (Dussel parece não distinguir um Marx jovem de um Marx maduro); melhor dizendo, na obra do Mouro, especialmente no Capital, pode ser identificada uma lógica interna que, a partir de metáforas teológicas, se configura como alma da crítica do sistema econômico capitalista.

Os exemplos, de acordo com Dussel, são múltiplos: fetiche, Besta, demônio, referidos ao capital, são "substantificações" do próprio capital em termos de uma teologia metafórica. O autor defende até o fim a sua tese valendo-se de um conhecimento dos textos que lhe permite utilizá-los de forma contínua e pertinente; uso que, partindo de argumentações isoladas, leva-o progressivamente à construção de generalizações na forma de nexos sempre disponíveis ao confronto com as grandes linhas do devir histórico concreto.

De fato, na obra de Dussel está presente uma tendência a fazer da crítica da economia política também uma crítica à própria teologia, no momento em que o capitalismo é interpretado, por seus atuais apologistas, como uma espécie de religião cujos dogmas tornam-se as ideias dominantes das novas classes dominantes. Não basta colocar-se, parece sugerir o autor, na ótica da religião como alienação se, como acontece, a religião se seculariza e mostra a sua dupla valência alienante: aquela teológica e aquela econômico-política.

Por esse ponto de vista tem uma influência decisiva, como lembra Infranca em sua Introdução ao livro, o fato que Dussel, escrevendo sobre Marx, tenha se afastado primeiro da igreja latino-americana, tenha planado pela Teologia da Libertação "para chegar hoje em posições decididamente marxistas". A esse nível, o pensador argentino consegue fazer da fé uma questão pessoal, enquanto a militância política torna-se a prioridade.

Tudo isso, como, aliás, ressalta Infranca, em contra tendência em relação ao andar da história que, especialmente desde 1989, apresenta um cenário em nada favorável ao marxismo; a escolha de Dussel foi, ao contrário, convictamente marxista até a afirmação que, justamente a partir da queda do Muro de Berlim, surge uma nova exigência de luta e de empenho. Para o leitor, mesmo que não totalmente desinformado sobre os textos sobre Marx e de Marx, também pode aparecer desatualizada a leitura dusseliana em que se propõe essa contínua sobreposição de citações bíblicas ou textos teológicos e trechos das obras de Marx.

Ao terminar, no entanto, de ler o livro se descobrir um horizonte em que sobre o pouco explorado terreno habitado pelo nexo teologia-economia política aparece a audácia de um pensamento que sacode a teoria da estagnação e coloca a indagação de Dussel, na ótica da XI Tese sobre Feuerbach, em que se requer que à interpretação do mundo seja seguida por sua transformação.

Em termos gramscianos se poderia perguntar se a obra do filósofo sul-americano possa de alguma forma fazer parte do status científico da "filosofia da práxis". As ocasiões que se espera serão propiciadas para discutir o livro, certamente proporcionarão respostas articuladas, embora talvez não exaustivas.

A apresentação em Roma (Livraria editora Tlon, via Nansen 14) será realizada na quinta-feira 7 de março às 17h30min. Os palestrantes serão Antonio Caridi, Michele Prospero e o curador Antonino Infranca.

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