• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Como o euro valorizado afeta a economia brasileira

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

31 Agosto 2015

Numa segunda-feira considerada "negra" pelo mercado financeiro, com baixa acentuada nas ações em Xangai, o real sofreu desvalorização em queda livre em relação ao euro. A tendência se manteve nesta terça 25, com o euro atingindo novamente o valor de 4,10 reais.

A reportagem é de Deutsche Welle, publicada por CartaCapital, 28-08-2015.

É a primeira vez que a cotação do euro fecha em patamar acima dos 4 reais desde que a moeda passou a ser adotada por países europeus, em 1999.

Com a participação relevante da Europa na balança comercial do Brasil – maior que a dos Estados Unidos –, o real desvalorizado em relação ao euro traz impactos negativos sobre as importações brasileiras.

O economista Luis Nelson Porto Araujo, especialista da Universidade de Chicago e consultor da Delta Economia e Finanças, considera a perda de valor do real como "muito danosa", especialmente para o controle da inflação."Ela pode ser boa para manter o fluxo de comércio internacional, mas para fins de inflação é muito ruim", explica.

"As multinacionais europeias estão perdendo repatriamento com a mudança acentuada de câmbio", diz Araujo. "Elas podem ganhar em termos de investimento, porque o euro compra mais do que o real, mas o momento econômico do Brasil as leva a pensar: ‘Para que aumentar o investimento se o consumo está em queda?'."

Segundo André Perfeito, economista-chefe da corretora Gradual Investimento, o real perdeu valor perante outras moedas devido à queda no preço das commodities e à impossibilidade de manter o ritmo anterior de valorização.

"O Brasil teve por muitos anos uma moeda muito sobrevalorizada. Até 2010, o real aumentou mais do que o franco suíço, a coroa sueca e até o euro, e estava um pouco fora do lugar em relação a outras moedas", explica. "O país estava atraindo dinheiro por causa de um diferencial de juros muito elevado no período do boom das commmodities, mas esse cenário já não é mais o mesmo."

Essas razões, somadas à crise política, abriram espaço para o real perder valor diante do euro, diz o especialista, que considera a desvalorização da moeda brasileira positiva.

"Tem que ter o real desvalorizado. Na verdade, esse é o passo de ajuste econômico em curso. Não podemos abrir mão disso agora", defende Perfeito. "A boa notícia é que justamente isso vai ajudar o nosso setor interno, porque o Brasil basicamente puxou parte do mundo nos últimos anos fazendo com que a nossa demanda vazasse para fora."

Impacto do mercado chinês

Depois de a bolsa de Xangai registrar uma valorização de mais de 150% no último ano, o mercado chinês se viu diante de uma quebra no ritmo de crescimento econômico. Pequim fez cortes na taxa de juros nesta terça para estimular a economia após as ações caírem mais de 7%.

"A abertura de alguns mercados nesta terça, depois do fechamento da bolsa chinesa, sinalizou uma situação mais estável em alguns mercados europeus e na Austrália. As coisas estão um pouco melhores. Talvez o contágio não seja tão grande quanto o pânico dos últimos dias, inclusive para o Brasil", observa Araujo.

Segundo Perfeito, o cenário ruim na China tem impacto no valor do real. Ele argumenta que esse é o momento para o Brasil sofisticar a pauta de exportações ao mercado chinês.

"Deve-se parar de acreditar que apenas alterações no câmbio vão resolver o problema. O país deve entender que há boas oportunidades para tentar melhorar a pauta de exportações para a China e isso demanda planejamento."

Dólar acentua crise

Desde 2014, o real já perdeu cerca de 30% do seu valor em relação ao dólar e cerca de 5% frente ao euro, a segunda moeda mais importante em escala global.

"Quando se diz que o real se desvalorizou muito em relação ao dólar e menos quanto ao euro, pode-se concluir que a moeda americana se movimentou frente à europeia. A velocidade de recuperação e a saúde das economias são diferentes", explica Araujo.

O economista acrescenta que o Brasil é prejudicado globalmente não apenas pela desvalorização do real, mas pela perda de valor de outras moedas em relação ao dólar e ao euro.

"Ainda não se sabe se os EUA vão aumentar a taxa de juros no final deste trimestre ou se a divulgação vai ser postergada em função do que aconteceu com a China. Isso terá impacto sobre a valorização do dólar e, portanto, deve gerar maior desvalorização do real frente não só ao dólar como também ao euro. É mais um círculo vicioso em que estamos enrascados", ressalta o especialista ao afirmar que a situação política no Brasil tende a agravar o quadro de instabilidade cambial.

A maior desvalorização do real em relação ao dólar também deve forçar o aumento de juros, já que os investidores esperam uma taxa de remuneração maior, na forma de juros, para compensar a perda do poder de compra da moeda.

"Esse é o dilema que o Brasil vive hoje. A gente tem que aumentar a taxa de juros para combater esse processo inflacionário dos últimos dois anos e, ao mesmo tempo, existe um efeito do movimento global de paridade de moeda, que pressiona a taxa de câmbio brasileira e retroalimenta a taxa de juros. É como se o cachorro estivesse correndo atrás do rabo", critica Araujo.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados