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O filho perdido e recuperado

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07 Março 2013

A parábola do filho pródigo nos traça o perfil de um Deus que, à imagem do pai da história, não julga nem condena, mas acolhe com alegria o seu filho que retorna para casa.

A reflexão é de Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do 4º Domingo da Quaresma - Ciclo C. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Eis o texto.

Referências Bíblicas

1a leitura: Josué 5, 9-12
2a leitura: 2 Coríntios 5,17-21
Evangelho: Lucas 15, 1-3.11-32

O amor incondicional

As parábolas do capítulo 15 de Lucas não falam essencialmente de nós mesmos, do que devemos fazer ou não fazer. Elas nos falam de Deus. E nos ajudam a melhorar nossa resposta à questão que não cessamos de nos colocar, mas que nos ultrapassa infinitamente: “Como é Deus?” Claro, conforme diz Paulo, o Cristo é o ícone do Deus invisível: é a visibilidade de Deus, se quisermos. No entanto, não basta olhar para Jesus; é preciso, além disto, compreendê-lo. E é por isso que ele se faz explicar, em parábolas notadamente. Podemos apreender daqui que Deus é como um pai cujo amor seria incondicional. Ao pedir a sua parte da herança, o filho mais novo comporta-se como se seu pai estivesse já morto. Ele, de qualquer forma, o mata. Mas é o próprio filho pródigo que, por sequer duvidar do que está fazendo, escolhe morrer. De fato, ao partir após ter saqueado seu próprio pai, ele sai do âmbito humano e a seqüência de sua aventura só fará atualizar esta desumanização. O filho recuperou-se quando retornou à sua origem, o pai, o que equivaleria a um novo nascimento. E é esta a conclusão da parábola: “Teu irmão estava morto e tornou a viver”. Notemos que as três parábolas do capítulo 15 falam com insistência da alegria de Deus. Nada de cólera nem de julgamento, mas alegria e felicidade coroando tudo aquilo que Deus vive com o homem.

Os três personagens

Quando lemos uma parábola, identificamo-nos, quase como que por instinto, com um dos personagens em cena. Nesta parábola, do filho perdido e reencontrado, nos identificamos facilmente com este filho. Ficamos sabendo então que criar distância entre Deus e nós é fonte de decadência e sofrimento. As Escrituras citam muitas vezes a oposição filho–escravo; por exemplo, em Gálatas 4,1-7. Em nossa parábola, o filho caçula perdeu sua condição de filho para se posicionar dentro do estatuto de escravo: “Não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados.” Notemos que o pai não o deixa sequer chegar a esta frase (versículo 21). Temos todos que reencontrar, incessantemente, a nossa filiação divina.  Mas podemos também, todos, identificarmo-nos com o Pai, totalmente aberto para acolher o culpado: “Amai os vossos inimigos (...) desse modo vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus (...) deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mateus 5,44-48). E o filho mais velho? Assim como os operários da primeira hora, em Mateus 20, ele fica indignado diante do espetáculo de uma generosidade que desqualifica toda a justiça. Este ciúme faz pensar no que Paulo nos explica em sua carta aos Romanos, particularmente no capítulo 11, a respeito de Israel e dos pagãos. De fato, é possível ver no filho mais velho a figura do judeu que foi chamado primeiro e está ligado a Deus por uma Aliança irreversível. O filho mais novo seria a figura do pagão, nascido do mesmo Deus, mas que se desgarrou para longe de sua origem (cf. Romanos 1,18-25).

O filho perdido e recuperado

São raras as passagens do evangelho que não fazem alusão à Páscoa. As expressões “estava perdido e foi encontrado”, “estava morto e tornou a viver” devem nos alertar, pois correspondem perfeitamente ao que aconteceu na crucifixão e ressurreição do Cristo. Quer dizer então que este filho perdido seria a figura do Messias? Sob a condição de não pretendermos fazer entrar nesta interpretação os detalhes todos da parábola, podemos sublinhar que o Cristo não reteve para si, de modo ciumento, a sua ”forma” divina, mas assumiu a condição do homem pecador. Paulo tem fórmulas irretocáveis a este respeito, por exemplo, em 2 Coríntios 5,21: “Aquele que não conhecera o pecado, Deus o fez pecado por causa de nós, a fim de que, por ele, nos tornemos justiça de Deus”. De certo modo, o filho caçula da parábola percorre esta trajetória, que não é outra senão aquela de Filipenses 2,5-11. Jesus, de certo modo, não estava longe do Pai, separado dele, quando, retomando o Salmo 22, disse: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” Não, Deus não o abandonou, mas, como o pai da parábola, ficou na espera de uma comunhão nova, quando tivesse atravessado e superado o mal do mundo. Voltemos ao que foi dito no começo deste comentário: Jesus quer nos fazer compreender que estamos em marcha, em direção à alegria, quer sejamos o filho perdido ou o filho ciumento.

Leia mais: 

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Descobrir o Pai que nos habita 
  • Comentário de Ana Maria Casarotti e Maria Cristina Giani: Amor incompreensível - Evangelho de Lucas 15,1-32
  • Comentário de José Antonio Pagola: Uma parábola para os nossos dias 
  • Comentário de Marcel Domergue: Um Deus «pródigo» em misericórdia
  • Comentário de Marcel Domergue: O filho perdido e recuperado
  • Comentário de Marcel Domergue: Deus é sempre fiel e misericordioso
  • Comentário de Marcel Domergue: O desafio da boa escolha
  • Comentário de Maria Cristina Giani: Quebrando paradigmas
  • Comentário de Raymond Gravel: Quer segui-lo? Até o perdão... para renascer?
  • Comentário de Raymond Gravel: Um Deus de misericórdia (Lc 15,1-32)
  • Comentário de Sonia Cosentino: 4º domingo da Quaresma - Ano C - Deus Pai-Mãe nos ama incondicionalmente
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