• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Urnas embaralham ainda mais política da Grécia

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

07 Mai 2012

Furiosos com os planos de austeridade e exigências da Europa para resgatar o país, os gregos deram nas urnas ontem uma "surra" nos partidos tradicionais, permitiram o avanço de extremistas e jogaram o país e toda a zona do euro em uma nova crise. O resultado ameaça a estabilidade da economia europeia, o pacote de resgate e deixa a Grécia em meio um impasse político.

A reportagem é de Jamil Chade e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 07-05-2012.

Em meio à apuração, os gregos não sabiam dizer quem seria o primeiro-ministro, enquanto o Parlamento ganhava contornos de ingovernabilidade com a emergência de novas forças políticas. Analistas alertam que os mercados hoje devem desabar diante do resultado.

Com quase 90% dos votos apurados, mais da metade dos eleitores gregos deram seu apoio a partidos contrários à política de austeridade, exigida pelo FMI e pela UE para liberar 240 bilhões que evitariam a falência da Grécia. Numa punição coletiva aos líderes políticos que se alternam no poder desde 1974, a opção foi por partidos extremistas: de esquerda, comunistas pró-soviéticos e neonazistas. Todos rejeitam a austeridade, que já deixou um quinto dos gregos desempregados, cortou salários e fez o país entrar em seu quinto ano de recessão.

O partido Nova Democracia foi o mais votado e seu líder Antonis Samaras já iniciava negociações para assumir a chefia do governo. Mas terá de fechar até quarta-feira uma aliança com os rivais se quiser assumir o poder e evitar uma nova eleição. O líder do Pasok, Evangelos Venizelos, apelou para a criação de um governo de união nacional "pró-europeu", sugerindo que os partidos antiausteridade sejam isolados. Ambos defendem a aplicação dos acordos com os credores e Europa para resgatar as finanças gregas e corte no orçamento. Mas não há garantias de que cheguem a um acordo para a formação de um governo.

Os conservadores da Nova Democracia ficaram com 19,3% dos votos, bem abaixo dos 33% conquistados em 2009. O Pasok sofreu uma derrota ainda mais contundente. Dos 43,9% obtidos em 2009, o partido ficou ontem com apenas 13,4% dos votos.

A grande surpresa foi a Coalizão de Esquerda (Syriza), que ficou com o segundo maior número de votos, superando o Pasok, com mais de 16% dos votos. Alexis Tsipras, líder do partido, apressou-se em anunciar que negociaria com os demais partidos de extrema esquerda uma coalizão para assumir o poder e anular os acordos com a UE. "Salvação nacional é rever os acordos. As urnas serviram de recado a Angela Merkel de que a Grécia rejeita a austeridade", declarou.

"A semana será de alto risco no mercado. E a Grécia terá um peso maior que a França", afirmou um analista do Credit Suisse. Para o banco UBS, o risco é de que o impasse político obrigue o FMI e a UE a suspenderem a ajuda. Em declarações à agência Dow Jones, o FMI e a UE fizeram ontem mesmo advertências à Grécia. "O programa é o único caminho para a Grécia", disse uma autoridade da UE. Na avaliação do banco Berenberg, há 40% de chance agora de que a Grécia abandone o euro.

Neonazistas obtêm avanço e fazem ameaças


A crise e a frustração da população permitem que, pela primeira vez, um partido fascista chegue a um Parlamento na Europa em décadas. O partido Aurora Dourada conquistou na Grécia ontem 21 cadeiras do Parlamento.

O grupo que usa uma suástica adaptada como símbolo e não hesita em sugerir a volta dos campos de trabalhos forçados para imigrantes ganhou quase 7% dos votos, o dobro do que precisava para entrar no Legislativo.

Comemorando com uma marcha onde todos saíram de negro e com tochas, o grupo foi um dos que deram o maior salto no pleito em comparação às eleições de 2009, quando tiveram apenas 0,2% (cerca de 20 mil votos) de apoio. Ontem, com 50% dos votos apurados, o grupo já tinha mais de 200 mil eleitores. O movimento foi criado em 1993 por um militar da reserva que tinha Adolf Hitler como referência e dizia sentir saudades dos coronéis.

Na entrevista coletiva após o resultado. o partido exigiu que os jornalistas na sala se levantassem em respeito à liderança. Quem não seguiu a regra foi convidado a se retirar. Seu líder, Nikolaos Michaloliakos, falou ao lado de dois seguranças e seu discurso também foi intimidatório.

"Ninguém deve temer a mim se são bons cidadãos gregos. Mas se são traidores, ai já não sei", declarou. "Para aqueles que traíram o país, é o momento de terem medo. Estamos chegando", disse. O político garante que vai defender no Parlamento o fim do pacote de resgate e a austeridade, mas também a política para fechar as fronteiras aos imigrantes.

"Lutaremos para libertar a Grécia dos credores globais, por uma Grécia com dignidade e independente e por uma Grécia que não seja a selva social com esses milhões de imigrantes que foram trazidos para cá", alertou.

"O dia da revolução nacional dos gregos começou contra aqueles que estão nos vendendo e nos roubando", disse. "Eles tentaram nos silenciar. Mas nós vencemos", sentenciou.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados