Os verdugos de Ellacuría, mais próximos do Tribunal

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09 Agosto 2011

O Ministério da Defesa de El Salvador colocou, na segunda-feira, à disposição da Justiça civil nove dos 20 militares salvadorenhos cuja prisão foi ordenada pelo juiz espanhol Eloy Velasco pelo assassinato de seis jesuítas, entre eles o basco Ignacio Ellacuría, e duas mulheres salvadorenhas. O massacre aconteceu no dia 16 de novembro de 1989, quando membros do Batalhão Atlacatl invadiram a Universidade Centro-Americana (UCA) assassinando a sangue frio as vítimas.

A reportagem é da agência Efe, 09-08-2011. A tradução é do Cepat.

Os nove militares "se apresentaram voluntariamente" às 18h, hora local da sexta-feira, à Brigada Especial de Segurança Militar, em San Salvador, após tomar conhecimento de que a Polícia Nacional Civil se "dispunha a aplicar a Difusão Vermelha" (ordem de prisão) da Interpol, a pedido do juiz da Audiência Nacional espanhola, Eloy Velasco.

Os noves militares, todos retirados, entregues à Justiça são: os generais Rafael Humberto Larios e Juan Rafael Bustillo; Francisco Helena Fuentes, Juan Orlando Zepeda e Mariano Amaya Grimaldi, José Ricardo Espinoza Guerra, Gonzalo Guevara Cerritos, Antonio Ramiro Ávalos Vargas e Tomás Zárpete Castillo, indica a nota oficial.

A ordem internacional de prisão pelo assassinato dos sacerdotes jesuítas em 1989 incluía René Emilio Ponce, que faleceu no dia 2 de maio passado.

O juiz Velasco decretou no dia 30 de maio a prisão de todos os militares salvadorenhos envolvidos na chacina.

O massacre aconteceu no dia 16 de novembro de 1989, quando membros do Batalhão Atlacatl invadiram na Universidade Centro-Americana (UCA) e mataram os jesuítas espanhóis Ignacio Ellacuría, Segundo Montes e Ignacio Martín-Baró.

Também assassinaram os sacerdotes espanhóis Armando López e Juan Ramón Moreno, e o salvadorenho Joaquín López, assim como a funcionária da UCA, Elba Julia Ramos e sua filha Celina, de 16 anos.

Os crimes aconteceram na época do conflito armado (1980-1992) em El Salvador, que deixou mais de 75.000 mortos.