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Continuaremos chamando o padre de “pai”?

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17 Março 2022

 

Os hábitos e as relações entre padres e fiéis estão mudando, em parte devido à crise dos abusos sexuais e em parte devido ao crescente reconhecimento dos leigos. Portanto, o uso do termo “padre/pai”, normalmente usado para se referir aos presbíteros, parece estar em questão.

 

A reportagem é de Christophe Henning e Fanny Magdelaine, publicada em La Croix, 16-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

“E, aqui na terra, a ninguém chameis de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus” (Mt 23,9). As palavras de Jesus aos seus discípulos são claras e inequívocas. No entanto, o uso da palavra “padre” para se referir aos presbíteros se espalhou, e também aos bispos, quando não são chamados de “dom”. Mas, para muitos fiéis, aquela que pode parecer uma simples questão semântica tem implicações eclesiais, pastorais e teológicas.

 

Eminência, Monsenhor, Reverendo... o termo “padre” gradualmente se impôs aos presbíteros. Títulos que são o resultado do uso. A designação dos presbíteros com o termo “padre” – nascido da longa prática do mundo monástico – não é tão antiga para o clero secular.

 

Essa evolução, que pode ser situada por volta dos anos 1960, pretendia ser uma forma de aproximar os presbíteros dos fiéis e de substituir o deferente “senhor pároco” por uma expressão mais calorosa e paterna.

 

Mas o que podia parecer natural apenas uma década atrás é objeto de discussão hoje. Um apelativo desse tipo não é o reflexo de uma infantilização dos leigos? Os fiéis não têm, talvez, uma forte expectativa de paternidade espiritual? Por um lado, os presbíteros – especialmente os mais jovens – apreciam o título de “padre”, que marca uma distância. Mas, por outro lado, o termo pode parecer uma armadilha. “Cuidado com o uso dessa palavra, que pode deixar orgulhoso, dar poder e despertar a tentação de se apropriar da autoridade de Deus”, afirma Catherine, 51 anos, esposa de um diácono.

 

E o que os padres pensam disso? A maioria se declara indiferente ao debate. “A questão de como eu gosto de ser chamado fica em segundo plano. O importante é acolher a pessoa da melhor forma”, diz o abade Boucly, 52, ou “Padre Laurent” no Facebook. “Quando me chamam de padre, eu respondo que não sou pai de ninguém”, afirma com veemência Daniel Binauld, 75 anos, presbítero da Diocese de Lille. “Não é uma questão banal. Devemos eliminar uma expressão de clericalismo.”

 

A importância do uso da palavra “padre” não escapou da Comissão Independente sobre os Abusos Sexuais na Igreja (Ciase). “Essas situações de superioridade do presbítero parecem ainda mais perigosas quando se inserem em uma possível confusão afetiva evidenciada ainda mais pelo apelativo ‘mon père’” [1], sublinha o parágrafo 891 do relatório Ciase. “Inúmeros testemunhos recolhidos pela comissão sublinham a relação ambígua, senão até incestuosa, que pode derivar disso.”

 

Para além da questão dos abusos sexuais, o psicanalista Jean-Pierre Winter [2] ressalta a ambiguidade. “Tem os padres, os bispos, o papa, mas também os padres da Igreja e Deus Pai: tem ‘pais’ por toda a parte!”, observa ele. “Quando o padre X faz uma homilia que começa com: ‘Meus irmãos...’, quem somos nós quando ele se dirige a nós coletivamente? Ele é o pai e nós, os seus irmãos?”

 

“Como padres e bispos se dirigem à assembleia dizendo: ‘Irmãos e irmãs’, por que não há reciprocidade?”, pergunta um fiel. “Eles terão a coragem de abandonar o seu título? O momento me parece muito adequado”, afirma Monique, leitora do La Croix.

 

“Na Igreja Católica, continuamos levando em conta apenas os padres e as respostas dos padres”, observa Marc David d’Hamonville, abade emérito da Abadia de En-Calcat (Tarn). “Mas o Pai celeste está presente por meio da sua palavra, e somos todos irmãos de Jesus. Na Regra de São Bento, o abade não tem filhos, tem irmãos.”

 

A fraternidade, no coração do pontificado do Papa Francisco, parece ser não apenas uma resposta teológica, mas também pastoral. É o que afirma o dominicano Jean-Paul Vesco, arcebispo de Argel desde o dia 27 de setembro de 2021, que prefere ser chamado de “irmão Jean-Paul” em vez de “Dom”.

 

“A Igreja, também hierárquica, seria diferente se fosse verdadeiramente uma Igreja de irmãos e irmãs, sem outro título que o de irmão e irmã, em nome daquela fraternidade cristã, universal e embebida de amizade”, explicou [3].

 

“Sonho com uma Igreja em que realmente nos tornemos irmãos e irmãs. Para chegar lá, certamente será necessário fazer grandes mudanças e sacrifícios”, diz Colette, uma fiel. “Mas se trata também de adotar pequenos gestos novos, de mudar certas práticas cotidianas.”

 

Notas

 

1. “Meu pai”: uma expressão não usada em italiano [nem em português] para se dirigir a um presbítero.

2. “La paternité spirituelle”, Patrick C. Goujon et Jean-Pierre Winter, Études, fevereiro de 2022.

3. “L’Amitié”, Jean-Paul Vesco, Ed. Bayard, 2017.

 

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